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segunda-feira, 17 de dezembro de 2012


Olá amigos seguidores do nosso blogger, é com imenso prazer, que, quero dedicar a todos vcs.
muita paz, tranquilidade e uma boa leitura das postagens que virão.
certo de que em 2013, oferecerei aos seguidores a opção de uma leitura personalizada, onde o seu assunto será abordado e analisado.
Quero também deixar para os alunos de história, uma novidade.
Qualquer dúvida sobre essa matéria é só acessar e deixar suas questões, que tentarei o, mas breve possível responde-las.

domingo, 20 de maio de 2012

IDEALISMO, O QUE É?

Idealismo
Idealismo
Na linguagem cotidiana, o termo idealismo se emprega para designar o apreço por valores e ideais. Filosoficamente, no entanto, refere-se ao conjunto de doutrinas que, por caminhos diversos, afirmam a precedência da consciência sobre o ser, ou da realidade ideal sobre a realidade material.
Em sentido amplo, o idealismo constitui uma das duas correntes filosóficas básicas. Contrapõe-se ao materialismo, para o qual toda realidade tem sempre caráter material ou corporal. Seu traço característico é tomar como ponto de partida para a reflexão filosófica o "eu", encarado sob o aspecto de alma, espírito ou mente. A maneira de entender tais conceitos determina diferentes correntes idealistas.
A teoria das idéias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos. Para ele, o ser em sua pureza e perfeição não está na realidade, que é o reino das aparências. Os objetos captados pelos sentidos são cópia imperfeita das idéias puras. A verdadeira realidade está no mundo das idéias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.
O termo idealismo, na verdade, surgiu apenas no século XVII para designar o platonismo, seus derivados medievais -- doutrina dos universais -- e alguns aspectos das filosofias de Descartes e John Locke. Embora o primeiro fosse racionalista e o segundo empirista, ambos apontaram, em momentos de sua reflexão metodológica, a possibilidade de que o homem só pudesse conhecer "idéias", objetos subjetivos e exclusivos da mente humana. Caberia, assim, pôr em dúvida a própria existência de um mundo sensível.
Para o idealista inglês George Berkeley, a única existência dos objetos é a idéia que se tem deles: "existir é ser percebido". As coisas só existem como objetos da consciência. A existência do mundo como realidade coerente e regular estaria garantida por Deus, mente suprema onde tudo se produz e ordena.
No idealismo transcendental de Kant, a experiência sensorial só se torna inteligível por meio de estruturas conceituais preexistentes no espírito humano. Assim, a realidade é apreendida por formas de sensibilidade, como as noções de espaço e tempo, e certas categorias universais do entendimento, como a unidade, a totalidade, a causalidade etc. A partir da filosofia de Kant, desenvolveu-se o idealismo metafísico alemão, em que Johann Gottlieb Fichte identificou o espírito universal com o eu, e Friedrich Schelling elaborou uma forma de idealismo próximo do panteísmo religioso.
Hegel formulou um sistema filosófico que representa uma síntese do idealismo alemão e é comumente chamada de idealismo absoluto. As formas de pensar seriam também as formas do ser: "o que é racional é real e o que é real, é racional". O espírito se realiza a si mesmo, no mundo externo, num processo dialético de superação de contradições, integrado por três fases: tese, antítese ou negação, e síntese, ou negação da negação. Os sucessivos processos dialéticos conduziriam o espírito à perfeição.
Todas as doutrinas idealistas coincidem num postulado básico: a existência de uma realidade última -- quer se chame espírito, Deus ou energia vital -- que transcende o mundo físico e lhe dá sua razão de ser.
Berkeley, George; Hegel, G. W. F.; Kant, Immanuel; Idealismo; Platão
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa.

O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa
Considerada muitas vezes uma questão menor, sem importância. a chamada questão religiosa, ao contrario, evidenciou uma série de tensões que estava presentes na sociedade do segundo Reinado, contribuindo decisivamente para um certo desencantamento com a forma monárquica de governo.
    Aparentemente, um conflito de jurisdição entre alguns bispos e o poder civil, logo após o desgaste ocasionado pela guerra do Paraguai.
    Sobretudo num mundo crescentemente secularizado, trouxe à tona as dificuldades do relacionamento, pautado em princípios ainda herdados dos tempos coloniais entre a Igreja e a Coroa. O desprestigio da Igreja no Brasil era crescente.
    Por força da manutenção do padroado na constituição de 1824, aquela permaneceu estreitamente dependente do poder civil, garantindo, ao mesmo tempo, o predomínio da politica regalista, que tendia  a considerar a religião um assunto do Estado.
Neste momento a Igreja passa por vários problemas, entre eles é cristianização superficial da população, que continuava a praticar uma religião exterior voltada para o cumprimento dos ritos.
    Em 1850, há uma preocupação das autoridade religiosa em  geral preparadas de acordo com normas mais estritas do que o clero em geral, de questionar tal estado de coisa  e de promover uma reforma eclesiástica e das praticas religiosa dos fieis. Ao adotarem essa atitude, identificaram-se com orientações emanadas de Roma, opondo-se ao regalismo dominante (também chamado de galicanismo)
“neste momento na Itália o movimento de afirmação nacional, é tipicamente liberal” natalino
    Havia republicano, com Mazzini, e exaltados liberais radicais, com Garibaldi, que se organizaram por meio de sociedades secretas, de inspiração maçônica, ou carbonários. Este ultimo, que lutara do lado dos farrapos do Rio Grande do Sul, chegou a fazer em1860 e 1867, três tentativas de tomar Roma com milícias que organizara.
    Embora os Estados da Igreja tenha ficado protegidos por tropas francesas, Pio IX 1846-1878 sentiu-se completamente ameaçado e revidou, opondo-se qualquer acordo  com o Piemonte e procurando reafirmar sua autoridade. Através da bula Quanta Cura e o  Syllabus 1864, que a acompanhava o pontífice considerou o Liberalismo um erro e reafirmou a tradicional posição da Igreja como autoridade suprema sobre a sociedade.
No ano seguinte, em alocução, condenou fortemente a maçonaria, mesmo nos países que o poder civil admitia. Em 1869,reuniu o I concilio Vaticano, do qual resultou, em 1870. A proclamação  da infalibilidade papal em matéria de dogma. Neste momento as tropas francesas tem que se retirar devido a guerra Franco-Prussiana. O Piemonte aproveitando faz de Roma a capital da Itália Pio, recusando as garantias que lhe fora oferecida preferiu considerar-se prisioneiro no Vaticano.
    Tais acontecimentos não poderiam deixar de abalar profundamente os católicos em especial aqueles mais afinados com a postura ultramontana.
    Neste momento, no Brasil frei Vital  é escolhido pelo imperador  Pedro II, bispo de Olinda, indicação confirmada pelo papa no ano seguinte.
    Depois de se sagrasse em São Paulo, foi para Pernambuco em maio se 1872. A província tinha a tradição de rebeldia que datava das guerras contra holandeses no século XVII, cuja a chama fora mantida pelas revoltas de 1817 e 1824 e pela chamada rebelião Praieira, de 1848, todas de inspiração liberal.
    A elite pernambucana, como, aliais, a do resto do Brasil, tendia a encontrar na maçonaria um espaço de reunião e discursão de ideias, mas não se mostrava hostil a religião tradicional congregando inúmeros eclesiásticos. Em 1866, novamente instituída a Companhia de Jesus pelo papa em 1814, chegaram a Pernambuco os primeiros jesuítas, o que provocou protestos na imprensa regalista, inclusive da parte de clérigos.
    Com a implantação da diretrizes ultramonas houve alguns episódios de confrontação além disso nas províncias começaram a aparecer missionários protestantes distribuindo Bíblias e folhetos, os mesmos foram classificados por deão Farias com emissários de satanás, estavam pervertendo a fé católica, corrompendo amoral evangélica, insultando a religião do Estado e minando os alicerces da sociedade.
    De fato como argumenta o mencionado autor, há uma serie de evidencias que apontam a atividade dos protestantes no Brasil desta época como um fator importante para compreender a questão religiosa.
    A constituição de 1824, embora reconhecesse o catolicismo como religião de Estado, concedia a liberdade de culto, desde que praticado em local privado, sem aparência exterior de templo para atender em particular aos comerciantes estrangeiros no país. No entanto a imigração alemã para o sul do Pais criou novos problemas o mais importantes dos quais era o casamento, uma vez que a legislação só reconhecia o casamento religioso, realizado perante um sacerdócio católico.
    Com a introdução de colonos do norte da Europa, brancos e protestantes. Tavares Bastos 1839-1875, amigos dos missionários protestantes no Brasil, por exemplo, escreveu em 1861 que os males do país decorriam da herança portuguesa, caracterizada para “simonia, ignorância e brutalidade do clero” pelo rei beato e corrupto pelo fato de que a classe industriosa, ou raça hebraica tinha sido perseguida em vez de protegida e pela dependência em que  Portugal estava do maior foco da peste moral nesse tempo, a corte de Roma
    O liberalismo,  o protestantismo e a maçonaria tornavam-se em sua percepção, manifestações de um mesmo complô para desprestigiar e, talvez, ameaçar a própria sobrevivência da Igreja. Nesse clima crescia a intolerância de parte a parte.
    Dois meses antes de dom Vital tomar posse da Sé de Olinda, em março de 1872, o Grande Oriente do Lavradio, loja maçônica no Rio de Janeiro, organizou uma sessão de homenagem ao seu grão-mestre, o visconde do Rio Branco, então presidente do Conselho de Ministros, para celebrar a assinatura da Lei do Ventre Livre, em setembro de 1871, entre eles estava o padre Almeida Martins.
    Assim quando dom Vital assumiu seu episcopado em Pernambuco, havia grande tensão no ar., tanto que em sua posse a imprensa que era ligada a maçonaria não demonstrou maior entusiasmo.
    Começara então ao ataque pela imprensa tantos maçônicas como a jesuítica, defensores da religião verdadeira, é neste momento que, dom Vital tenta reorganizar a igreja trazendo mais para perto os católicos com a criação da união ortodoxa de Pernambuco onde passou doutrinar os religiosos em que depositavam confiança
Em 9 de novembro de 1872, A Verdade  uma serie de artigos do também protestante Laurence Bungener, intitulada Controvérsia evangélica: a perpetua virgindade de Maria em que defendia atese que depois do nascimento  virginal de Jesus, maria teve outro filhos, cujo pai era José.
    Era demais para dom Vital. Menos de duas semanas depois o bispo divulgava uma pastoral denunciando a aluvião de erros e heresias, propagada por uma imprensa ímpia assalariada pela seita tenebrosa que agora ousava ferir e ultrajar o que no catolicismo há de mais doce, mais suave, mais consolador a santíssima e imaculada Virgem Maria.
    Alguns dia antes em 27 de novembro, em um sermão dom Vital atacara a maçonaria, o próprio bispo exigiu que também as advertência se aplicavam a muitos filiados religiosos que estavam ligados à maçonaria, não obtendo resultados mandou que os vigários em 28 de dezembro admoestassem os irmãos maçom. Diante da resistência de algumas irmandades decidiu, em 19 de janeiro de 1873, lançar um interdito espiritual sobre duas capelas de associações. A essa altura os jornais maçônicos já tinha partidos para a campanha de difamação de dom Vital, em a Verdade, garantia que o bispo passava a maior parte de seu tempo fazendo unhas e penteando a barba e de frequentar com demasiada frequência os conventos femininos da cidade.
Em 1873, a policia invadiu a casa de um dos vereadores protestantes de Bíblias, em que se realizava um culto e proibiu novas atividade, a União , noticiou com sendo a descrença  na virgindade de  Maria e que pregavam sandices contra a religião católica. A partir daí os protestantes se aliaram aos maçons.
ESSE ESTUDO SEGUIRÁ MAIS ADIANTE, OBRIGADO.




TEMA TRANSVERSAL, NECESSÁRIO EM CASA E NA ESCOLA!.

Este trabalho tem como finalidade mostrar os aspectos das transversalidades elaboradas dentro das áreas pedagógicas no que se diz respeito as relevância que um tema transversal pode modificar uma estrutura educacional elaborada didaticamente dentro dos parâmetros escolares.
É sabido que os Temas Transversais são temas com proposito de agregar valores que no cotidiano estão em constantes debates na sociedade e através da interdisciplinaridade podem ser adequados de forma que o educando, tanto quanto ao professor possam agregar metodologias que modifiquem a estrutura escolar, levando-os a uma reflexão dos temas abordados.
Vale ressaltar que, para que possam funcionar os temas transversais devem ser elaborados previamente para que possam ser adaptados junto à grade escolar para não haver choque entre ambos.
Exemplos de Temas Transversais: A sexualidade na adolescência
Tema: Gravidez precoce.
Autor: Natalino Gaspar
Tema Transversal: Virgindade
A sociedade atual se diferenciou um tanto quanto da mesma dos anos 70, onde dentro das camadas sociais a sexualidade não era abordada frequentemente.
Hoje com um maior acesso a esse tipo de informação os adolescentes e jovens enfrentam grandes dificuldades por não estarem suficientemente conscientizado, mesmo que sejam informados dos ricos que correm quando se tem um primeiro relacionamento prematuro sem nenhum tipo de proteção.
    Isso pode ser comprovado pelas estatísticas que há um crescimento de adolescentes gravidas no inicio de sua puberdade
O que precisa ser feito é uma interação maior entre a escola e a família para que possa existir uma educação sexual programada para que essa estatística possa diminuir, pois o adolescente não está preparado para assumir funções que, não lhe compete, nesse caso a orientação sexual é de suma importância para que não haja uma gravidez indesejada por ambos e os pais se tornem refém dessa criação.
    A escola nesse caso seria de suma importância, pois esses adolescentes e jovens passam boa parte de sua vida interagindo com o seu grupo escolar, onde esse relacionamento pode acontecer com mais frequência.
    Hoje há uma maior preocupação do sistema de educação, mais ainda não é o suficiente, a distribuição de preservativos não significa que o adolescente ou a jovem não irá engravidar ou contrair doenças. É preciso saber descrever para que, ou porque deve se ter um relacionamento sexual no inicio da adolescência, as vantagens desvantagem, tudo isso engloba um grande esforço e uma tomada de consciência de ambas as partes envolvidas, os pais, os adolescentes e a escola.








   

sexta-feira, 2 de março de 2012

PREFEITOS QUE PAPELÃO!!!

Amigos do do Blog,. quero neste momento me expressar de uma forma simples para mostrar o quanto nossa sociedade está em crise de identidade, os "valores éticos e morais ja se perderam nessa imensa estrada da vida, o ser humano passou a ser condicionado a viver uma vida mediocre.
Os adoraveis politcos, continuam sempre sorrindo e dizendo, estamos trabalhando por nossa cidade, estamos investindo na educação, HAHAHAHAHAHA, é melhor ser analfabeto no Brasil do que receber uma educação de má qualidade. EX: perguntei a um aluno do 2º ano do ensino médio, 7x7, pasmem ele não soube responder e o mesmo queria fazer Química ou Engenheiro Civil.
A leitura nem se fala, o sistema foi projetado para exclusão dos educandos, o certo seria após concluirem o ensino médio receberem o diploma de excluidos do mercado de trabalho.
Na reunião dos prefeitos em Brasília, alguns disseram que não daria para pagar R$ 1450,00 por 40 horas trabalhada, é nos chamarem de escravos. Os deputados ganham o 14º salário e os seus salários passam de R$10.000 por mês com menos de 10 horas trabalhada, vou deixar a profissão de educador e vou ser politico. Neste Brasil ta tudo errado, o poste ta mijando no cachorro e ainda convidou a roda dos carros que tem aros cromados pois a de ferro suportam bastante, mais um dia ela também vai fazer o pipi no cachorro. "eles precisam de nós e não nós deles".

sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo

Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo

Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. 
[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.

Obs.: BBB* - Big Brother Brasil

( Luís Fernando Veríssimo )
www.vitalves.com | Textos e Contextos, Frases e Fases...

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

REVOLUÇÃO FRANCESA, UM EXEMPLO PARA TODOS OS POVOS

Resumo
A Revolução Francesa foi um impacto no mundo inteiro porque foi um acontecimento fundador; isto é, desde 1789, ao eliminar a antiga ordem político-social baseada nos privilégios, fundou, sob princípios novos, a organização social e política, e que provocou, na história e no mundo, uma reação em cadeia. O século era o mesmo, na França e no Brasil, mas as estruturas bem diversas e, apesar de tudo, ainda bastante inter-relacionadas; mesmo que, entre as duas restrições em outras áreas do planeta. O conhecimento das novas idéias e as aspirações de reforma seria reforçado no Brasil com a revolução de independência dos Estados Unidos da América (1776), de caráter republicano, e, mais ainda, com a Revolução Francesa. Os acontecimentos de 1789 teriam grande influência, não apenas pelo grande prestígio da França e de sua cultura como, ainda, pelo maior alcance e universalidade dos princípios que defendia. Neste trabalho, assinalamos duas linhas principais de periódicos e de projetos políticos, e uma terceira menos importante ou de menor apoio, na ocasião da organização do Estado brasileiro. Conquistas e avanços que precisamos preservar e ampliar, pois constituem passos dos mais significativos, não somente para a França como para toda a humanidade. E a síntese mais evidente deste avanço foi, sem dúvida, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, desde 1789.

Palavras chave: Revolução Francesa; Sociedades Humanas; Direitos Naturais; Aspectos da Economia Colonial; Revoluções Burguesas; Direito do homem; Abastecimento;


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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

BOA NOITE AMIGOS DO MEU BLOG!!!!

Se sua vitsita neste blog tem como objetivos buscar fontes seguras sobre assuntos históricos, você estar no lugar certo!!!
Neste você tem a possibilidade de solicitar um estudo atraves dos comentários que aparecem direto no meu email, pode contar comigo a qualquer momento que precisar, abraços!!

Natalino Gaspar - O mundo só se faz com a história

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

CAPITALISMO E O SOCIALISMO

I – Introdução

O capitalismo e o socialismo são dois tipos de sistema sócio-econômico bastante diferentes um do outro.
O capitalismo sistema mais antigo caracteriza-se  por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo nascido com o objetivo de derrubar o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia planificada e uma sociedade sem classes.
Com teorias opostas, esses dois sistemas econômicos acabou dividindo o mundo em dois, o países capitalistas e os países socialistas.


II – Capitalismo

1 – O que é o capitalismo

Capitalismo é um sistema sócio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados perlo livre jogo da oferta e da procura.
Neste sistema o capitalista, que são os proprietários  dos meio de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter lucro.
O objetivo principal dos capitalistas é o lucro, que leva à acumulação de capital e ao crescimento de suas propriedades.

2 – Origem do capitalismo

O capitalismo teve seu início na Europa e começou a brotar por volta do século XV com a decadência do sistema feudal, e começou a florescer por volta do século XIII, com o aparecimento da burguesia, classe social que possuía os meios de produção e com a expansão comercial, neste período várias cidades cresceram, foram abertas novas rotas marítimas, que permitiram o contato com novos centros comerciais, descoberta de metais preciosos no novo mundo e ampliação do comércio entre as cidades européias.
A expansão do capitalismo comercial, ocorreu entre os séculos VIII e XVII,
com  a difusão das idéias mercantilista, no qual estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comercio e criou condições para o surgimento do modo de produção capitalista.
As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, deixaram de funcionar como capital comercial e capital usurário ( empréstimos a juros), para assumir a forma de capital industrial.

3 – Evolução do capitalismo

O capitalismo  toma seu grande3 impulso a partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, e estendendo-se nos países da Europa Ocidental e posteriormente aos Estados Unidos.
A Revolução Industrial iniciou um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucros e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia, acabando com o privilégio  de nascimento e a força do capital se impõe e começam a surgir as primeiras teorias econômicas.
Essas teorias conhecidas como liberalismo econômico defendia a livre iniciativa e a não interferência do Estado na economia.
Em pouco tempo, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições e as empresas passaram a enfrentar dificuldades para comercializar os seus produtos, pois o mercado consumidor não cresciam na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria.
Para solucionar o problema os países industrializados lançaram-se à conquista de mercado externo para comercializar seus produtos . Com a repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase do imperialismo.

4 – O capitalismo no século XX

No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica  era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à política.
No século XX, a partir da primeira guerra mundial,  o   capitalismo   passou
por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos passa a liderar o
mercado capitalista, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser
capitalismo monopolista, essa transformação deu-se através de dois processos principais:
Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram ( surge a sociedade anônima). AS grandes empresas  passaram a controlar sozinha um ramo de atividade.
Com as grandes crises econômicas ocorrida principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia , exercendo influências decisiva em todas as atividades econômicas. Agora o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas sempre levando em conta os interesses das grandes empresas capitalistas.
O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos , a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.

5 – As principais características do capitalismo

Este sistema caracteriza em linhas gerais, pela propriedade privada ou particular dos meios de produção. As pessoas individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção; pelo trabalho assalariado, onde quem não é dono  é obrigado a trabalhar em troca de um salário; acumulação de capital, o dono do capital produz por menor custo e vende pelo maior preço possível, para obter lucro; a definição de preços é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura, é o mercado que orienta a  economia;
a livre concorrência , onde todos são igualmente livres para produzir, comprar, vender, etc.; a interferência do Estado nos negócios é pequena; a sociedade capitalista  divide-se em duas classes sociais básicas a dos capitalistas e a dos assalariados, onde os capitalistas são os donos dos meios de produção e os assalariados possui apenas a sua força de trabalho.

6 – Países que fazem parte do sistema capitalista.

O capitalismo abrange cerca de 16% da população mundial, os Estados Unidos, Canadá,  Japão,  Israel,  Austrália,  Nova  Zelândia e  os   países  da
Europa Ocidental, são países superindustrializados  e suas características principais são:
Possuem uma estrutura industrial completa, ou seja possuem em grande quantidade todos os tipos de industria, tanto de bens de consumo como de bens de capital além de uma tecnologia avançada;
Sua população urbana é maior que a rural;
Sua agropecuária é em geral intensiva e moderna;
São países que exportam produtos manufaturados e importam produtos primários;
Nesses países estão situadas as sedes das empresas conhecidas como multinacionais e os grandes bancos internacionais.


7 – O capitalismo gera uma sociedade de consumo

As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são chamados de sociedade de consumo. Esta expressão é usada porque  os habitantes desses países usam intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno, esse intenso consumo leva a população a realizar grande desperdício. Pois a cada ano sob pressão da violenta propaganda, compram-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso.
Esse consumo excessivo poderá provocar futuramente o esgotamento de matérias primas não renováveis como o petróleo.


III – Socialismo

1 – O que é socialismo

Socialismo é um termo que, desde o início do século XIX, significa as teorias e ações políticas que apoiam um sistema econômico e político baseado na socialização dos sistemas de produção e no controle estatal parcial ou completo dos setores econômicos, opondo-se frontalmente aos princípios do capitalismo.
Embora o objetivo final dos socialistas fosse estabelecer uma sociedade comunista ou sem classes, eles tem se voltado cada vez mais para as reformas sociais realizadas no seio do capitalismo.

2 – Origem do socialismo

Com a Revolução Industrial aumentou a produção, os lucros e também a exploração do trabalho humano. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem, no início eram revoltas isoladas, mas depois, os operários se organizaram em sindicatos para lutar pelos seus interesses.
A crescente inquietação social decorrente da industrialização, atraiu a atenção de vários pensadores humanistas, que propuseram reformas com a finalidade de acabar com as desigualdade econômicas e  sociais.
Propuseram  a tomada do poder pelos operários e a abolição da propriedade privada como as vias para implantação de uma sociedade socialista.
Porém coube aos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels lançarem as bases do chamado socialismo científico, regime que deveria ser implantado, não simplesmente com o objetivo de promover a justiça, mas como solução  racional para as condições que apontavam na sociedade capitalista.
O socialismo seria alcançada quando a classe operaria, organizada, tomasse o poder e suprimisse a propriedade privada dos meios de produção. O movimento socialista ganhou força na Segunda metade do século XIX e internacionalizou-se nas primeiras décadas do século XX.

3 – Evolução do socialismo

Graças a Karl Marx e a Friedrich Engels que o socialismo adquiriu um suporte teórico e prático.
Os socialistas ou social-democratas  eram membros de partidos centralizados ou de base nacional organizados, de forma precária sob o estandarte da Segunda Internacional Socialista, que foi dissolvida com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa e se dividiram em os partidos dos bolcheviques de Lenin, que ficariam conhecidos como comunistas e os social democratas reformistas que foram dominantes do movimento socialista europeu.
Na União Soviética e mais tarde, nos países comunistas surgidos depois de 1945, o termo socialista fazia referência a uma fase de transição entre capitalismo e comunismo, onde os socialistas aceitaram todas as normas básicas da democracia liberal: eleições livres, os direitos fundamentais e liberdades públicas, o pluralismo político e a soberania do Parlamento.
No final da década de 50, os partidos socialistas da Europa Ocidental começaram    a  descartar   o     marxismo,   aceitaram   a   economia   mista,
diminuíram os vínculos com os sindicatos e abandonaram a idéia de um setor nacionalizado em continua expansão. Esse movimento, chamado de revisionismo  proclamava que os novos compromissos do socialismo eram com a redistribuição da riqueza de acordo com os princípios de igualdade e justiça social.
No final do século XX , o socialismo, perdeu tanto a perspectiva anti-capitalista original, que passou a aceitar que o capitalismo não pode  ser controlado de um modo suficiente e muito menos abolido.

4 – As principais características do socialismo

Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema onde não existe propriedades privada ou particular dos meios de produção, a economia é controlada pelo Estado com o objetivo de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da sociedade, o trabalho é pago segundo a qualidade e a quantidade do mesmo.

5 – Países socialistas

Os chamados países socialistas abrangem atualmente um terço da população mundial.
No início do século XX não havia nenhum  país socialista, que adotasse uma economia planificada. O primeiro a fazê-lo foi a União Soviética em 1917, que acabou se dissolvendo na última década.
Após a Segunda guerra mundial ( 1939 – 1945), outros países se tornaram socialistas, como a Iugoslávia, Polônia, China, Vietnã, Coréia do Norte, Cuba, Albânia, Bulgária, Romênia, Checoslováquia, Hungria, etc.

6 –  Socialismo uma economia planificada

O que existe em comum entre os países socialistas é a aplicação rigorosa da economia planificada, onde  tornaram-se publicas todas as empresas desses países, que  antes eram particulares.
Dessa forma, as decisões econômicas cabem ao Estado, por intermédio dos técnicos que elaboram os planos econômicos.
Porém existem diferenças econômicas entre esses países de economia planificada.  Há nações super-industrializadas, por outro lado, há nações agrícolas e de pouca industrialização. Apesar  dessas  diferenças,   os  países
de baixa industrialização possuem  rendas nacionais bem distribuídas  e sua população apresenta menos desigualdade sociais.

7 –  A dissolução da  União Soviética provoca o fim do “socialismo real”

Na última década do século XX chegou ao fim, de forma inesperada, o modelo socialista criado pela União Soviética. O próprio país, herdeiro  do antigo império russo, deixou de existir. Nos anos que se seguem cientistas políticos das mais diversas tendências se dedicaram a estudar as causas e conseqüências  de um fato histórico e político de tanta relevância. Dentre os fatores explicativos do fim do chamado “socialismo real” da União Soviética destacam-se a incapacidade do país de acompanhar a revolução tecnológica contemporânea,  especialmente na área da informática, a ausência de práticas democráticas e a frustração das expectativas de progresso material da população. As explicações sobre o colapso da União Soviética abrangem os demais países do leste europeu que, apesar de suas especificidades, partilharam das mesmas carências.
A crise econômica mundial das duas últimas décadas do século XX, que teve papel preponderante no colapso da União Soviética, afetou também os países europeus de governo socialista ou social-democrata. Na França, Suécia, Itália e Espanha os partidos socialistas e social-democratas foram responsabilizados pelo aumento do desemprego e do custo de vida. Políticos e ideólogos neoliberais conservadores apressaram-se em declarar a morte do socialismo, enquanto os lideres socialistas tentavam redefinir suas linhas de atuação e encontrar caminhos alternativos para a execução das idéias socialistas e a preservação do estado de bem-estar social.

8 - Os principais desafios do próximo milênio para o socialismo europeu.

As características com as quais o socialismo europeu se prepara para fazer frente aos desafios do próximo milênio são:
reconhecer que o controle estatal das atividades capitalistas deve se dar junto com o desenvolvimento correspondente das formas de regulamentação supranacionais a União Européia, à qual a maioria dos socialistas se opôs no início, é  considerada como   terreno   controlador
das novas economias interdependentes;
criar um ‘espaço social’ europeu que possa ser precursor de um Estado do bem-estar europeu harmonizado;
reforçar o poder do consumidor e do cidadão para compensar o poder das grandes empresas e do setor público;
4) melhorar a posição da mulher na sociedade para superar a imagem e as práticas do socialismo tradicional, excessivamente centradas no homem, e enriquecer seu antigo compromisso em favor da igualdade entre os sexos; 5) descobrir uma estratégia destinada a assegurar o crescimento econômico e a aumentar o emprego sem danificar o meio ambiente;
6) organizar uma ordem mundial orientada de modo a reduzir o desequilíbrio existente entre as nações capitalistas desenvolvidas e os países em vias de desenvolvimento.


IV –  Capitalismo X  socialismo  causaram uma grande disputa econômica no mundo.


A competição pela liderança econômica do mundo foi muito serrada entre  Estados Unidos um país capitalista  e União Soviética um país  socialista. Ambos queriam a manutenção e a expansão de áreas de influência de seus interesses.
Essa competição teve início na  Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. No pós-guerra intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos capitalista e Unido Soviética socialista pela liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua liderança sobre outros países e ampliar sua área de influência.
De um lado a potência socialista conseguem influenciar muitos países do leste europeu que deixam de ser capitalistas e se tomaram socialistas como a  Iugoslávia  que tomou-se socialista em 1945; a Albânia e a Bulgária, em 1946;a Polônia e a Romênia, em 1947; a Checoslováquia, em 1948;a Hungria, em 1949;a República Democrática Alemã Oriental, em 1949. Também na Ásia,  alguns  países  optaram  pelo  socialismo:  o   Vietnã   do Norte, em 1945; a Coréia do Norte, em 1948; a China, em 1949; o Tibet, em 1950, como província da China e, depois, em 1953, independente.
Outros países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80.
Por outro lado os Estados Unidos  com receio do avanço do socialismo sobre os países da Europa ocidental que estava destruída devido a guerra e temendo perdê-los de sua área de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países pudessem recuperar sua economia. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados  foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália.
A partir de 1945 após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos também prestou ajuda militar e economicamente ao Japão,.  aplicando  vultosas somas de dinheiro para recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar seu apoio .
Essa disputa pela superioridade internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.
A Guerra Fria , foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.
Essa guerra fria gerou durante anos muitos acordos , tratados e apoio estabelecendo um clima de competição, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro. Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A Unido Soviética procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências, além de difundir o socialismo.
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.
Em 1956 os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre as duas superpotências.
Tanto a OTAN tratado criado pelos capitalistas,   quanto o Pacto de Varsóvia  criado pelos socialistas constituíram, alianças militares que se opuseram. Esses tratados são resultados da disputa entre as duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais.
E muitas disputas ocorrem entre essas duas potências ao longos dos anos.
Porém  a União Soviética começa a perder campo, primeiramente em   1991
e dissolvido o Pacto de Varsóvia e em 21 de dezembro de 1991, a URSS deixou formalmente de existir. Onze das doze repúblicas que permaneceram concordaram em criar a chamada Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Gorbatchov renunciou em 25 de dezembro e no dia seguinte o Parlamento soviético proclamou a dissolução da URSS.
No momento os Estados Unidos lidera a economia Mundial predominando assim  o sistema  capitalista.

V - Conclusão

Tomando como critérios o regime político e o sistema econômico, formado pelas nações capi¬talistas desenvolvidas os Estados Unidos, Canadá, países da Europa Ocidental, Japão, Austrália e Nova Zelândia;
A expansão do capita¬lismo sistema sócio-econômico que nasceu na Europa Ocidental e se difundiu por todo o planeta, criando um mundo unificado.
O capi¬talismo trouxe grande progresso material para a humanidade e desenvolveu a tecnologia moderna, , mas também gerou enormes desi¬gualdades entre pessoas e entre países.
Atualmente a economia mundial é manipulada pelos países capitalistas, principalmente pelo os Estados Unidos, onde os países subdesenvolvidos ficam  dependentes economicamente  deles.
Para corrigir essas desigualdades, foram propostas novas formas de organização da sociedade, especialmente na economia. Nesse sentido, os países denominados socialistas pro¬curam planejar as atividades econômicas de maneira que não ocorram diferenças sociais tão grandes entre as pessoas. Eles surgiram, portanto, como uma tentativa de superar as contradições do capitalismo.
Após a Segunda Guerra Mundial ocorrem muitas disputas entre os países capitalistas  e os países socialistas, cada um querendo ampliar suas influências e se estabelecer no mercado mundial. Nesta disputa quem acabou vencendo foi  o capitalismo que ainda é dirigido totalmente pelos Estados Unidos.
Atualmente os países socialistas  como a ex - União Soviética, Europa Oriental, Cuba, Vietnã, entre outros vem sofrendo uma profunda crise na sua economias planificadas obrigando-os a passam por grandes transformações.











VI – Bibliografia


1 - Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda.

2 – Enciclopédia Encarta – da Microsoft.

3 – Grande Enciclopédia Larousse Cultural

4 – Enciclopédia do Estudante

5 – Internet ( dois sites)

6 –Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil.

–  Geografia Crítica – volume 4

I – Introdução

O capitalismo e o socialismo são dois tipos de sistema sócio-econômico bastante diferentes um do outro.
O capitalismo sistema mais antigo caracteriza-se  por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo nascido com o objetivo de derrubar o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia planificada e uma sociedade sem classes.
Com teorias opostas, esses dois sistemas econômicos acabou dividindo o mundo em dois, o países capitalistas e os países socialistas.


II – Capitalismo

1 – O que é o capitalismo

Capitalismo é um sistema sócio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados perlo livre jogo da oferta e da procura.
Neste sistema o capitalista, que são os proprietários  dos meio de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter lucro.
O objetivo principal dos capitalistas é o lucro, que leva à acumulação de capital e ao crescimento de suas propriedades.

2 – Origem do capitalismo

O capitalismo teve seu início na Europa e começou a brotar por volta do século XV com a decadência do sistema feudal, e começou a florescer por volta do século XIII, com o aparecimento da burguesia, classe social que possuía os meios de produção e com a expansão comercial, neste período várias cidades cresceram, foram abertas novas rotas marítimas, que permitiram o contato com novos centros comerciais, descoberta de metais preciosos no novo mundo e ampliação do comércio entre as cidades européias.
A expansão do capitalismo comercial, ocorreu entre os séculos VIII e XVII,
com  a difusão das idéias mercantilista, no qual estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comercio e criou condições para o surgimento do modo de produção capitalista.
As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, deixaram de funcionar como capital comercial e capital usurário ( empréstimos a juros), para assumir a forma de capital industrial.

3 – Evolução do capitalismo

O capitalismo  toma seu grande3 impulso a partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, e estendendo-se nos países da Europa Ocidental e posteriormente aos Estados Unidos.
A Revolução Industrial iniciou um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucros e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia, acabando com o privilégio  de nascimento e a força do capital se impõe e começam a surgir as primeiras teorias econômicas.
Essas teorias conhecidas como liberalismo econômico defendia a livre iniciativa e a não interferência do Estado na economia.
Em pouco tempo, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições e as empresas passaram a enfrentar dificuldades para comercializar os seus produtos, pois o mercado consumidor não cresciam na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria.
Para solucionar o problema os países industrializados lançaram-se à conquista de mercado externo para comercializar seus produtos . Com a repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase do imperialismo.

4 – O capitalismo no século XX

No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica  era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à política.
No século XX, a partir da primeira guerra mundial,  o   capitalismo   passou
por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos passa a liderar o
mercado capitalista, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser
capitalismo monopolista, essa transformação deu-se através de dois processos principais:
Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram ( surge a sociedade anônima). AS grandes empresas  passaram a controlar sozinha um ramo de atividade.
Com as grandes crises econômicas ocorrida principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia , exercendo influências decisiva em todas as atividades econômicas. Agora o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas sempre levando em conta os interesses das grandes empresas capitalistas.
O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos , a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.

5 – As principais características do capitalismo

Este sistema caracteriza em linhas gerais, pela propriedade privada ou particular dos meios de produção. As pessoas individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção; pelo trabalho assalariado, onde quem não é dono  é obrigado a trabalhar em troca de um salário; acumulação de capital, o dono do capital produz por menor custo e vende pelo maior preço possível, para obter lucro; a definição de preços é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura, é o mercado que orienta a  economia;
a livre concorrência , onde todos são igualmente livres para produzir, comprar, vender, etc.; a interferência do Estado nos negócios é pequena; a sociedade capitalista  divide-se em duas classes sociais básicas a dos capitalistas e a dos assalariados, onde os capitalistas são os donos dos meios de produção e os assalariados possui apenas a sua força de trabalho.

6 – Países que fazem parte do sistema capitalista.

O capitalismo abrange cerca de 16% da população mundial, os Estados Unidos, Canadá,  Japão,  Israel,  Austrália,  Nova  Zelândia e  os   países  da
Europa Ocidental, são países superindustrializados  e suas características principais são:
Possuem uma estrutura industrial completa, ou seja possuem em grande quantidade todos os tipos de industria, tanto de bens de consumo como de bens de capital além de uma tecnologia avançada;
Sua população urbana é maior que a rural;
Sua agropecuária é em geral intensiva e moderna;
São países que exportam produtos manufaturados e importam produtos primários;
Nesses países estão situadas as sedes das empresas conhecidas como multinacionais e os grandes bancos internacionais.


7 – O capitalismo gera uma sociedade de consumo

As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são chamados de sociedade de consumo. Esta expressão é usada porque  os habitantes desses países usam intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno, esse intenso consumo leva a população a realizar grande desperdício. Pois a cada ano sob pressão da violenta propaganda, compram-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso.
Esse consumo excessivo poderá provocar futuramente o esgotamento de matérias primas não renováveis como o petróleo.


III – Socialismo

1 – O que é socialismo

Socialismo é um termo que, desde o início do século XIX, significa as teorias e ações políticas que apoiam um sistema econômico e político baseado na socialização dos sistemas de produção e no controle estatal parcial ou completo dos setores econômicos, opondo-se frontalmente aos princípios do capitalismo.
Embora o objetivo final dos socialistas fosse estabelecer uma sociedade comunista ou sem classes, eles tem se voltado cada vez mais para as reformas sociais realizadas no seio do capitalismo.

2 – Origem do socialismo

Com a Revolução Industrial aumentou a produção, os lucros e também a exploração do trabalho humano. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem, no início eram revoltas isoladas, mas depois, os operários se organizaram em sindicatos para lutar pelos seus interesses.
A crescente inquietação social decorrente da industrialização, atraiu a atenção de vários pensadores humanistas, que propuseram reformas com a finalidade de acabar com as desigualdade econômicas e  sociais.
Propuseram  a tomada do poder pelos operários e a abolição da propriedade privada como as vias para implantação de uma sociedade socialista.
Porém coube aos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels lançarem as bases do chamado socialismo científico, regime que deveria ser implantado, não simplesmente com o objetivo de promover a justiça, mas como solução  racional para as condições que apontavam na sociedade capitalista.
O socialismo seria alcançada quando a classe operaria, organizada, tomasse o poder e suprimisse a propriedade privada dos meios de produção. O movimento socialista ganhou força na Segunda metade do século XIX e internacionalizou-se nas primeiras décadas do século XX.

3 – Evolução do socialismo

Graças a Karl Marx e a Friedrich Engels que o socialismo adquiriu um suporte teórico e prático.
Os socialistas ou social-democratas  eram membros de partidos centralizados ou de base nacional organizados, de forma precária sob o estandarte da Segunda Internacional Socialista, que foi dissolvida com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa e se dividiram em os partidos dos bolcheviques de Lenin, que ficariam conhecidos como comunistas e os social democratas reformistas que foram dominantes do movimento socialista europeu.
Na União Soviética e mais tarde, nos países comunistas surgidos depois de 1945, o termo socialista fazia referência a uma fase de transição entre capitalismo e comunismo, onde os socialistas aceitaram todas as normas básicas da democracia liberal: eleições livres, os direitos fundamentais e liberdades públicas, o pluralismo político e a soberania do Parlamento.
No final da década de 50, os partidos socialistas da Europa Ocidental começaram    a  descartar   o     marxismo,   aceitaram   a   economia   mista,
diminuíram os vínculos com os sindicatos e abandonaram a idéia de um setor nacionalizado em continua expansão. Esse movimento, chamado de revisionismo  proclamava que os novos compromissos do socialismo eram com a redistribuição da riqueza de acordo com os princípios de igualdade e justiça social.
No final do século XX , o socialismo, perdeu tanto a perspectiva anti-capitalista original, que passou a aceitar que o capitalismo não pode  ser controlado de um modo suficiente e muito menos abolido.

4 – As principais características do socialismo

Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema onde não existe propriedades privada ou particular dos meios de produção, a economia é controlada pelo Estado com o objetivo de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da sociedade, o trabalho é pago segundo a qualidade e a quantidade do mesmo.

5 – Países socialistas

Os chamados países socialistas abrangem atualmente um terço da população mundial.
No início do século XX não havia nenhum  país socialista, que adotasse uma economia planificada. O primeiro a fazê-lo foi a União Soviética em 1917, que acabou se dissolvendo na última década.
Após a Segunda guerra mundial ( 1939 – 1945), outros países se tornaram socialistas, como a Iugoslávia, Polônia, China, Vietnã, Coréia do Norte, Cuba, Albânia, Bulgária, Romênia, Checoslováquia, Hungria, etc.

6 –  Socialismo uma economia planificada

O que existe em comum entre os países socialistas é a aplicação rigorosa da economia planificada, onde  tornaram-se publicas todas as empresas desses países, que  antes eram particulares.
Dessa forma, as decisões econômicas cabem ao Estado, por intermédio dos técnicos que elaboram os planos econômicos.
Porém existem diferenças econômicas entre esses países de economia planificada.  Há nações super-industrializadas, por outro lado, há nações agrícolas e de pouca industrialização. Apesar  dessas  diferenças,   os  países
de baixa industrialização possuem  rendas nacionais bem distribuídas  e sua população apresenta menos desigualdade sociais.

7 –  A dissolução da  União Soviética provoca o fim do “socialismo real”

Na última década do século XX chegou ao fim, de forma inesperada, o modelo socialista criado pela União Soviética. O próprio país, herdeiro  do antigo império russo, deixou de existir. Nos anos que se seguem cientistas políticos das mais diversas tendências se dedicaram a estudar as causas e conseqüências  de um fato histórico e político de tanta relevância. Dentre os fatores explicativos do fim do chamado “socialismo real” da União Soviética destacam-se a incapacidade do país de acompanhar a revolução tecnológica contemporânea,  especialmente na área da informática, a ausência de práticas democráticas e a frustração das expectativas de progresso material da população. As explicações sobre o colapso da União Soviética abrangem os demais países do leste europeu que, apesar de suas especificidades, partilharam das mesmas carências.
A crise econômica mundial das duas últimas décadas do século XX, que teve papel preponderante no colapso da União Soviética, afetou também os países europeus de governo socialista ou social-democrata. Na França, Suécia, Itália e Espanha os partidos socialistas e social-democratas foram responsabilizados pelo aumento do desemprego e do custo de vida. Políticos e ideólogos neoliberais conservadores apressaram-se em declarar a morte do socialismo, enquanto os lideres socialistas tentavam redefinir suas linhas de atuação e encontrar caminhos alternativos para a execução das idéias socialistas e a preservação do estado de bem-estar social.

8 - Os principais desafios do próximo milênio para o socialismo europeu.

As características com as quais o socialismo europeu se prepara para fazer frente aos desafios do próximo milênio são:
reconhecer que o controle estatal das atividades capitalistas deve se dar junto com o desenvolvimento correspondente das formas de regulamentação supranacionais a União Européia, à qual a maioria dos socialistas se opôs no início, é  considerada como   terreno   controlador
das novas economias interdependentes;
criar um ‘espaço social’ europeu que possa ser precursor de um Estado do bem-estar europeu harmonizado;
reforçar o poder do consumidor e do cidadão para compensar o poder das grandes empresas e do setor público;
4) melhorar a posição da mulher na sociedade para superar a imagem e as práticas do socialismo tradicional, excessivamente centradas no homem, e enriquecer seu antigo compromisso em favor da igualdade entre os sexos; 5) descobrir uma estratégia destinada a assegurar o crescimento econômico e a aumentar o emprego sem danificar o meio ambiente;
6) organizar uma ordem mundial orientada de modo a reduzir o desequilíbrio existente entre as nações capitalistas desenvolvidas e os países em vias de desenvolvimento.


IV –  Capitalismo X  socialismo  causaram uma grande disputa econômica no mundo.


A competição pela liderança econômica do mundo foi muito serrada entre  Estados Unidos um país capitalista  e União Soviética um país  socialista. Ambos queriam a manutenção e a expansão de áreas de influência de seus interesses.
Essa competição teve início na  Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. No pós-guerra intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos capitalista e Unido Soviética socialista pela liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua liderança sobre outros países e ampliar sua área de influência.
De um lado a potência socialista conseguem influenciar muitos países do leste europeu que deixam de ser capitalistas e se tomaram socialistas como a  Iugoslávia  que tomou-se socialista em 1945; a Albânia e a Bulgária, em 1946;a Polônia e a Romênia, em 1947; a Checoslováquia, em 1948;a Hungria, em 1949;a República Democrática Alemã Oriental, em 1949. Também na Ásia,  alguns  países  optaram  pelo  socialismo:  o   Vietnã   do Norte, em 1945; a Coréia do Norte, em 1948; a China, em 1949; o Tibet, em 1950, como província da China e, depois, em 1953, independente.
Outros países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80.
Por outro lado os Estados Unidos  com receio do avanço do socialismo sobre os países da Europa ocidental que estava destruída devido a guerra e temendo perdê-los de sua área de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países pudessem recuperar sua economia. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados  foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália.
A partir de 1945 após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos também prestou ajuda militar e economicamente ao Japão,.  aplicando  vultosas somas de dinheiro para recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar seu apoio .
Essa disputa pela superioridade internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.
A Guerra Fria , foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.
Essa guerra fria gerou durante anos muitos acordos , tratados e apoio estabelecendo um clima de competição, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro. Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A Unido Soviética procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências, além de difundir o socialismo.
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.
Em 1956 os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre as duas superpotências.
Tanto a OTAN tratado criado pelos capitalistas,   quanto o Pacto de Varsóvia  criado pelos socialistas constituíram, alianças militares que se opuseram. Esses tratados são resultados da disputa entre as duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais.
E muitas disputas ocorrem entre essas duas potências ao longos dos anos.
Porém  a União Soviética começa a perder campo, primeiramente em   1991
e dissolvido o Pacto de Varsóvia e em 21 de dezembro de 1991, a URSS deixou formalmente de existir. Onze das doze repúblicas que permaneceram concordaram em criar a chamada Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Gorbatchov renunciou em 25 de dezembro e no dia seguinte o Parlamento soviético proclamou a dissolução da URSS.
No momento os Estados Unidos lidera a economia Mundial predominando assim  o sistema  capitalista.

V - Conclusão

Tomando como critérios o regime político e o sistema econômico, formado pelas nações capi¬talistas desenvolvidas os Estados Unidos, Canadá, países da Europa Ocidental, Japão, Austrália e Nova Zelândia;
A expansão do capita¬lismo sistema sócio-econômico que nasceu na Europa Ocidental e se difundiu por todo o planeta, criando um mundo unificado.
O capi¬talismo trouxe grande progresso material para a humanidade e desenvolveu a tecnologia moderna, , mas também gerou enormes desi¬gualdades entre pessoas e entre países.
Atualmente a economia mundial é manipulada pelos países capitalistas, principalmente pelo os Estados Unidos, onde os países subdesenvolvidos ficam  dependentes economicamente  deles.
Para corrigir essas desigualdades, foram propostas novas formas de organização da sociedade, especialmente na economia. Nesse sentido, os países denominados socialistas pro¬curam planejar as atividades econômicas de maneira que não ocorram diferenças sociais tão grandes entre as pessoas. Eles surgiram, portanto, como uma tentativa de superar as contradições do capitalismo.
Após a Segunda Guerra Mundial ocorrem muitas disputas entre os países capitalistas  e os países socialistas, cada um querendo ampliar suas influências e se estabelecer no mercado mundial. Nesta disputa quem acabou vencendo foi  o capitalismo que ainda é dirigido totalmente pelos Estados Unidos.
Atualmente os países socialistas  como a ex - União Soviética, Europa Oriental, Cuba, Vietnã, entre outros vem sofrendo uma profunda crise na sua economias planificadas obrigando-os a passam por grandes transformações.











VI – Bibliografia


1 - Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda.

2 – Enciclopédia Encarta – da Microsoft.

3 – Grande Enciclopédia Larousse Cultural

4 – Enciclopédia do Estudante

5 – Internet ( dois sites)

6 –Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil.

–  Geografia Crítica – volume 4

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

NATALINO GASPAR.

Aos amigos que querem me adicinar, estou no Facebok e hotmail com o mesmo enderço.
natalino.gaspar@hotmail.com
abraços a todos!!!

ESTUDO DIRECIONADO.

Geografia
Geografia
É muito antiga a preocupação do homem em conhecer o meio no qual se desenrola sua vida, algumas vezes por curiosidade, outras com fins econômicos ou políticos. A abordagem sistemática do conhecimento da Terra é precisamente o objetivo da geografia, disciplina cujo nascimento pode ser situado na própria origem do homem, embora só tenha alcançado a categoria de ciência com o florescimento da civilização grega.
Geografia é o estudo da superfície da Terra. Sua denominação procede dos vocábulos gregos geo ("Terra") e graphein ("escrever"). A superfície terrrestre, que compreende a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, é o habitat, ou meio ambiente, em que podem viver os seres humanos.
A área habitável da superfície terrestre apresenta várias características, das quais uma das mais importantes é a complexa interação dos elementos físicos, biológicos e humanos, como relevo, clima, água, solo, vegetação, agricultura e urbanização. Outra característica é a grande variabilidade do ambiente de um lugar para outro, dos trópicos às frias regiões polares, de áridos desertos a úmidas florestas equatoriais, de vastas planícies a montanhas escarpadas, de superfícies geladas e desabitadas a metrópoles densamente povoadas. Outra característica ainda é a regularidade com que se registram determinados fenômenos, como os climáticos, o que permite generalizações sobre sua distribuição espacial. Os exemplos mais óbvios são as medidas de temperatura e precipitação, principais elementos climáticos para a agropecuária e outras atividades humanas.
A geografia se preocupa particularmente com a localização de seu objeto, com as inter-relações dos fenômenos (especialmente a relação entre a sociedade humana e a terra, da mesma forma que a ecologia), com a regionalização e com as afinidades entre as áreas. Pesquisa a respeito dos lugares onde as pessoas vivem, sua distribuição sobre a superfície da Terra e os fatores -- ambientais, culturais, econômicos e relativos a recursos naturais -- que influem nessa distribuição. Tenta responder a questões sobre a possibilidade de reconhecer uma região pela população, meio de vida e cultura e sobre os movimentos e relações que ocorrem entre os diferentes lugares.
Evolução da geografia
Os primeiros registros de conhecimentos geográficos se encontram em relatos de viajantes, como o grego Heródoto, no século V a.C. A percepção dos gregos sobre a Terra era bastante avançada, e filósofos como Pitágoras e Aristóteles acreditavam que ela tinha a forma esférica. No século III a.C., Eratóstenes de Cirene, na Geographica, primeira obra a usar a palavra geografia no título, calculou a circunferência da Terra com assombrosa aproximação.
Posteriormente, o geógrafo e historiador grego Strabo compilou todo o conhecimento clássico sobre geografia numa obra de 17 volumes sobre a época de Cristo, que se tornou a única referência sobre obras gregas e romanas desaparecidas. Outra importante contribuição, apesar dos erros que seus estudos apresentavam, foi a do astrônomo e geógrafo Ptolomeu, do século II da era cristã.
Com a queda do Império Romano no Ocidente, o conhecimento geográfico greco-romano perdeu-se na Europa, mas, durante os séculos XI e XII foi preservado, revisto e ampliado por geógrafos árabes. As adições e correções que estes fizeram, no entanto, foram ignoradas pelos pensadores europeus que, na época das cruzadas, retomaram as primeiras teorias. Assim, os erros de Ptolomeu se perpetuaram no Ocidente até que as viagens realizadas dos séculos XV e XVI começaram a reabastecer a Europa de informações mais detalhadas e precisas sobre o resto do mundo. Em 1570, o cartógrafo flamengo Abraham Ortelius organizou vários mapas sob a forma de livro, no primeiro atlas de que se tem notícia.
Uma importante figura da retomada dos estudos de geografia foi o alemão Bernhardus Varenius (Bernhard Varen), cuja Geographia generalis (1650; Geografia geral) foi várias vezes revisada e permaneceu como principal obra de referência durante um século ou mais. Também era de Flandres o cartógrafo mais importante do século XVI, Gerardus Mercator (Gerard de Cremer), que criou um novo sistema de projeções, aprimorando os que usavam longitudes e latitudes.
No século XVIII, James Cook fixou novos padrões de precisão e técnica em navegação. Realizou viagens com fins científicos e, na segunda delas, a mais famosa, de 1772 a 1775, circunavegou o globo. Na França surgiu a primeira pesquisa topográfica detalhada de um grande país, levada a cabo entre os séculos XVII e XVIII por quatro gerações de astrônomos e pesquisadores da família Cassini. Em seu trabalho se baseou o atlas nacional da França, publicado em 1791.
Como muitos que o antecederam, Alexander von Humboldt se propôs conhecer outras partes do mundo, mas acabou se distinguindo pela cuidadosa preparação que antecedia suas viagens, pelo alcance e precisão de suas observações. São de especial interesse seus estudos sobre os Andes (feitos durante uma viagem às Américas Central e do Sul, entre 1799 e 1804), em que pela primeira vez se fez uma descrição sistemática e inter-relacionada da altitude, temperatura, vegetação e agricultura em montanhas situadas em regiões de baixa latitude.
Surgimento da geografia moderna. Humboldt lançou as bases da geografia moderna, com ênfase na observação direta e nas medições acuradas como base para leis gerais. O filósofo Immanuel Kant, por sua vez, em Kritik der reinen Vernunft (1781; Crítica da razão pura), definiu satisfatoriamente o lugar da geografia entre as diferentes disciplinas: afirmou que a geografia lida com os fenômenos associados no espaço da mesma forma que a história lida com os fatos que ocorrem durante uma mesma época. Tanto Kant quanto Humboldt lecionaram geografia física e foram contemporâneos de Carl Ritter, que ocupou a primeira cadeira de geografia criada numa universidade moderna.
Três inovações institucionais do século XIX também desempenharam importante papel no surgimento da geografia moderna: o novo perfil das universidades, a criação de sociedades geográficas e as pesquisas sobre características e recursos naturais patrocinadas por governos de diversos países. O estabelecimento de estações dirigidas à observação geográfica sistemática auxiliou o mapeamento de muitos fenômenos físicos.
A geografia como disciplina acadêmica, ou seja, como campo de pesquisas e estudos avançados em universidades, estabeleceu-se na Alemanha na década de 1870. Seguiram-se a Prússia, a França e outros países da Europa. Entre os principais estudiosos desse período de expansão e definição do objeto da geografia estavam o geógrafo e geólogo alemão Ferdinand Paul Wilhelm, barão de Richthofen, que escreveu um monumental estudo de cinco volumes sobre a geografia chinesa e influenciou o desenvolvimento da metodologia geográfica na Alemanha e em outros países. Outro alemão, Friedrich Ratzel, escreveu trabalhos pioneiros em geografia humana e política.
O crescimento da quantidade de geógrafos com formação acadêmica avançada levou ao surgimento de diferentes correntes dentro da disciplina. Embora diferissem quanto aos pontos de vista e na ênfase dada a determinados aspectos, cada uma dessas escolas se preocupava com as questões propriamente humanas e suas diferenças de região para região. Paul Vidal de La Blache foi um dos principais responsáveis pelo surgimento da geografia moderna na França. Deve-se a ele a definição do campo da geografia regional, com ênfase no estudo de áreas pequenas e relativamente homogêneas. Foi o primeiro professor de geografia da Sorbonne e planejou uma obra monumental, que cobria a geografia regional em todo o mundo, mas não viveu o bastante para concluí-la. Géographie universelle (1927-1948) foi completada por seu aluno Lucien Gallois e é uma das mais bem-sucedidas publicações sobre o tema.
Século XX. Durante o século XX, a geografia evoluiu rapidamente e ganhou novos conceitos e metodologias. No princípio, a geomorfologia foi o campo geográfico mais atraente, com predominância das teorias do americano William Morris Davis que, na primeira metade do século, desenvolveu o conceito de ciclo de erosão e formou uma nova geração de geógrafos.
Até meados do século, enfocou-se particularmente a geografia regional e a grande diversidade de lugares e povos do mundo. Após a segunda guerra mundial, os geógrafos regionais eram freqüentemente associados com a implementação de programas econômicos em áreas menos desenvolvidas. Na década de 1960, a atenção se voltou para o desenvolvimento de métodos quantitativos e a construção de modelos de sistemas físicos e humanos. No final dessa década e início da seguinte, voltaram à discussão as preocupações com o meio ambiente, após um período de relativo esquecimento.
Nas décadas de 1970 e 1980, o surgimento de modelos quantitativos baseados em grandes conjuntos de dados apurados em censos e outros tipos de levantamento foi entendido por alguns geógrafos como um excesso de preocupação com o espaço abstrato, em detrimento da localização terrestre. Reivindicou-se, então, uma abordagem mais comportamental, que envolvesse percepções e escolhas individuais, além de uma geografia mais humanística. Outras correntes reivindicaram abordagens mais radicais, mas, permeando todas as mudanças, havia o propósito comum de privilegiar os seres humanos e suas sociedades, o meio ambiente físico e biológico, o caráter regional de certos fenômenos e as associações e relações que se verificam em cada região, vistas tanto do ponto de vista ecológico como sistêmico.
Ainda nesse século, se multiplicaram as fontes de dados estatísticos, especialmente com a realização de censos nacionais em muitos países. A fotografia aérea mostrou ser um novo e importante instrumento de trabalho, mas ainda mais poderosas e promissoras foram as possibilidades abertas pelo sensoriamento remoto a partir de satélites artificiais e pela utilização de computadores no tratamento de enormes volumes de dados.
O objetivo central do estudo da geografia -- a superfície da Terra -- mudou rapidamente na segunda metade do século XX. Os geógrafos, assim como os cientistas e acadêmicos de muitas outras áreas, passaram a se preocupar com vários outros problemas: a desertificação, causada tanto pelas repetidas secas quanto pela ação do homem; o desmatamento de florestas equatoriais, que afeta negativamente o delicado equilíbrio biológico; a ameaça de desastres naturais de todos os tipos e também acidentes causados pelo homem, particularmente nucleares; a poluição ambiental, como a chuva ácida e a poluição atmosférica nas cidades; as altas taxas de crescimento populacional, que criam problemas de sobrevivência em alguns países de recursos limitados; o problema da desigualdade regional na distribuição dos recursos e das riquezas; e a ameaça da fome e da miséria, exacerbada por problemas econômicos e políticos.
Entre os campos potenciais de desenvolvimento da geografia encontram-se a exploração de recursos minerais e de outros tipos nos oceanos, a utilização da engenharia genética para aumentar a produtividade agrícola e solucionar problemas criados pelas pragas que inibem a expansão das culturas em muitas regiões do mundo e o aperfeiçoamento da supercondutividade para melhorar o problema da distribuição de energia elétrica. Todos esses problemas e perspectivas envolvem questões geográficas -- já que estão ligados a fatores naturais e humanos e a sua distribuição espacial -- e apresentam sempre novos desafios para os estudiosos.
Métodos da geografia
Mapeamento e medições. O mapa é o banco de dados por excelência do geógrafo. Como a geografia lida particularmente com localização, distribuição, características regionais e inter-relação de fenômenos no espaço, a observação e a medição acuradas da superfície da Terra, bem como o registro e a localização nos mapas são de primordial importância.
Comumente, utilizam-se as medidas de latitude e longitude para localizar um ponto da superfície do globo. Medidas razoavelmente exatas de latitude foram feitas na antiguidade pelos estudiosos gregos, mas as medidas de longitude esbarraram sempre no problema dos fusos horários (o Sol se "desloca" em média um grau a cada quatro minutos). O aperfeiçoamento do cronômetro resolveu esse problema, mas, durante muito tempo, cada país teve seu próprio sistema de numeração dos meridianos. Um acordo internacional de 1884 finalmente reconheceu como primeiro meridiano (ou seja, 0o de longitude) uma linha imaginária traçada de pólo a pólo, passando por Greenwich, perto de Londres.
A medição de grandes distâncias se fazia, primitivamente, em dias de viagem a pé, de camelo, a cavalo ou por outros meios. Uma forma prática de medir distâncias marítimas foi desenvolvida no século XVI, quando se jogava uma tora de madeira na água e se media o tempo que a tora estacionária levava para cobrir uma certa distância sobre uma linha marcada com nós. A navegação controlada por satélite tornou-se comum no fim do século XX, mas a velocidade de um navio ainda é medida em nós. O metro foi adotado como medida padrão na França no fim do século XVIII e gradualmente substituiu antigas unidades de medida na maior parte do mundo ao longo dos séculos XIX e XX.
O mapeamento de áreas menores pode ser feito por um método denominado triangulação, usado, por exemplo, nos mapas topográficos. Toma-se uma linha de referência, medida em qualquer unidade, como um dos lados de um triângulo cujos dois outros lados são calculados pelos ângulos medidos nas duas extremidades da linha de referência. Os ângulos permitem medidas mais exatas que as distâncias, por meio de instrumentos como o teodolito. Esse método foi utilizado em grandes levantamentos realizados na Europa e no continente americano do século XVIII ao XX. A representação da Terra como um todo, ou mesmo de grandes áreas em mapas, porém, constituiu sempre um grande problema.
Em 1492, o navegador e geógrafo alemão Martin Behaim concluiu a construção de um globo terrestre. Os navios que seguiam em linha reta orientados por mapas desenhados no plano não chegavam aos pontos esperados. Mercator criou um sistema de projeção -- conhecido como projeção de Mercator -- pelo qual os navios que seguissem linhas retas chegavam aos pontos indicados no mapa. Embora fosse excelente para a navegação, o método era insuficiente para muitas comparações geográficas, uma vez que o tamanho das áreas em latitudes mais altas apresentava-se grosseiramente aumentado. A Groenlândia, por exemplo, parecia maior que a América do Sul, embora tenha de fato menos de um oitavo da superfície daquele subcontinente. Sob nenhum aspecto a Terra pode ser representada com precisão no papel, pois é necessário distorcer o ângulo, a distância ou a escala. Os geógrafos modernos usam mapas desenhados com uma projeção que privilegia as proporções das superfícies, mas mesmo essa projeção distorce formas e distâncias, especialmente nos extremos do mapa.
Com a crescente especialização do saber, a medição da forma da Terra ficou a cargo da disciplina conhecida como geodésia. A construção de mapas com projeções adequadas evoluiu para o campo da cartografia, disciplina que se ocupa da representação dos fenômenos espaciais sobre um plano. Apesar disso, os mapas se mantiveram como os principais instrumentos da geografia na representação gráfica e na análise de uma vasta gama de dados físicos, biológicos, históricos, econômicos, políticos e sociais. Além da cartografia, de especial importância para o geógrafo, são também importantes a estatística e a informática.
Aerofotogrametria e sensoriamento remoto. Durante o século XX, fizeram-se grandes progressos na observação da superfície terrestre graças ao emprego da aerofotografia e, mais tarde, pelas imagens captadas por satélite. A primeira foi utilizada inicialmente durante a primeira guerra mundial e deu origem a um novo campo profissional, voltado para a interpretação das fotos. Atualmente, são inúmeras as modalidades e aplicações da fotografia aérea, inclusive com o uso de raios infravermelhos.
Ainda mais revolucionária foi a rápida evolução, a partir do fim da década de 1950, do sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais. O primeiro satélite para monitoramento do clima foi o Nimbus, lançado em 1964 e, desde então, seu uso combinado ao de satélites de comunicação permite estudar simultaneamente o clima em diversas regiões do mundo. Os satélites também contribuíram para uma determinação mais exata da forma da Terra e revelaram muitas irregularidades ainda não reconhecidas.
Disciplinas da geografia moderna
Quanto a seu objeto de estudo, a geografia mantém muitas afinidades com outras ciências, como a meteorologia, a geologia, a biologia, a economia, a sociologia e a história. Apresenta, além disso, pontos em comum com a psicologia, a filosofia e a teologia, já que tanto as idéias como os fatos humanos se manifestam espacialmente. A ecologia é a ciência mais afim com a geografia, e chegou-se até a definir essa última como ecologia humana. Não obstante, uma grande diferença as separa, já que a primeira se encarrega do estudo do ecossistema, entendido como unidade funcional dos seres vivos e do meio a sua volta, enquanto a segunda estuda e interpreta a distribuição espacial dos ecossistemas.
A semelhança com outras ciências levou muitos a considerarem a geografia como uma soma de elementos que individualmente pertenceriam a outras ciências. Contudo, o caráter de síntese e a busca da interação entre os fenômenos que conformam a realidade terrestre outorgam à geografia características próprias. A geografia se divide em campos sistemáticos e especializações regionais, que podem ser reunidas em três grupos principais: geografia física, geografia humana e geografia regional.
Geografia física. As principais atividades do geógrafo físico -- observação, medição e descrição da superfície da Terra -- são os aspectos da geografia geral mais perceptíveis ao não especialista. A crescente complexidade das questões geográficas, porém, exigiu uma progressiva especialização, o que deu margem à criação de novas disciplinas, como ocorreu com a geomorfologia, a climatologia, a biogeografia e a geografia dos solos, ramos da geografia física. Com o aumento da capacidade humana de alterar as paisagens e a ecologia mundial, dois novos ramos surgiram: o manejo de recursos e estudos ambientais.
Os temas do manejo de recursos e dos estudos ambientais são de especial interesse para os geógrafos, pois envolvem tanto sistemas físicos quanto biológicos, por um lado, e sistemas humanos, por outro, e todos eles têm relações específicas com o espaço que ocupam. O manejo de recursos tende a direcionar a utilização dos recursos naturais em benefício da humanidade, geralmente com exploração sustentada ou planejamento de longo prazo, como, por exemplo, no uso de recursos aquáticos de um curso d'água para múltiplas finalidades (energia, irrigação e lazer).
Os estudos ambientais abordam a ameaça imposta a animais e vegetais pela atividade humana; a degradação da atmosfera, da hidrosfera e da litosfera por poluição de muitos tipos; e a combinação desses dois aspectos, como ocorre no caso da chuva ácida resultante da produção de energia a partir de hidrocarbonetos, e no caso da redução da camada de ozônio pelo uso de clorofluorcarbonos. Em todos esses estudos os geógrafos levam em conta tecnologias alternativas, custos, impactos sobre outros sistemas, políticas alternativas e distribuição espacial do benefício ou do problema.
Geografia humana. Um dos problemas centrais da geografia humana é explicar a distribuição e as características dos povos -- área de estudo específica da geografia das populações. Essa distribuição, porém, somente pode ser compreendida quando se presta atenção à forma como os povos satisfazem suas necessidades e garantem sua subsistência; a seus valores culturais e sociais, ferramentas e organização, que são os campos de estudo da geografia cultural e social; à forma como se concentram em cidades e áreas metropolitanas, objeto da geografia urbana; a sua organização política, estudada pela geografia política; a sua saúde e às doenças que os afetam, campo da geografia médica; e à evolução de seus hábitos, matéria da geografia histórica.
Geografia das populações. No estudo da distribuição da população, a geografia das populações leva em conta várias características, como crescimento, quantidade, densidade, idade, sexo, fertilidade, mortalidade, crescimento natural e ocupação; divisão em grupos rurais e urbanos, étnicos, lingüísticos ou religiosos; e migrações. Em geral, os geógrafos não se contentam com médias nacionais, que freqüentemente encobrem fortes contrastes regionais. Em lugar disso, tentam medir e descrever variações regionais e locais. Em algumas regiões, por exemplo, a população aumenta, enquanto em outras declina, e essas variações são quase sempre acompanhadas de fluxos migratórios substanciais.
Alguns estudos geográficos abordam a distribuição espacial, a mobilidade espacial, ou a diversidade espacial em relação ao meio ambiente e aos recursos, freqüentemente representados nos mapas. Outros estudos se preocupam mais com fertilidade, mortalidade, crescimento populacional e previsões apoiadas em modelos demográficos. Outros ainda abordam questões de política populacional.
Geografia econômica. O conhecimento do modo como as pessoas garantem sua sobrevivência em termos econômicos é básico para a compreensão da distribuição da população. É de especial interesse geográfico a localização da atividade econômica em sua evolução histórica dentro de contextos culturais e tecnológicos específicos, baseada em combinações particulares de recursos físicos, biológicos e humanos, condições econômicas e políticas, bem como de ligações e movimentos inter-regionais. Por exemplo, no estudo do surgimento de centros metalúrgicos de um país, é preciso considerar não apenas a localização e disponibilidade das matérias-primas, mas também fatores como a disponibilidade, qualificação e custo da mão-de-obra; distâncias e custos de distribuição para os mercados; custos de implantação; e até mesmo mudanças nas taxas de câmbio dos países competidores, entre outros fatores.
Geografia cultural e social. Cinco temas principais caracterizam a geografia cultural: cultura, área cultural, paisagem cultural, história cultural e ecologia cultural. O primeiro deles refere-se à distribuição no espaço e no tempo de culturas e dos elementos da cultura, como artefatos e ferramentas, técnicas, atitudes, costumes, línguas e crenças religiosas. A área cultural diz respeito aos complexos culturais em sua organização espacial e a  paisagem cultural aborda a associação de características humanas, biológicas e físicas sobre a superfície da Terra (especialmente as que são visualmente perceptíveis), alteradas ou não pela ação humana. Esse campo tende a concentrar seus estudos nas sociedades tradicionais, e sua principal preocupação tem sido os aspectos espaciais dos grupos minoritários, como mulheres, idosos e pobres.
Geografia urbana. Bem mais abrangente que a geografia cultural, a geografia urbana é um campo de grande importância em nações com economias mais desenvolvidas e altos níveis de urbanização, como os países da Europa ocidental e da América do Norte, a Austrália e o Japão. Entre outros tópicos, estuda os fatores que influenciam a localização de determinadas cidades, sistemas urbanos, diferenças regionais em urbanização, expansão de áreas metropolitanas, problemas sociais e habitacionais etc.
Geografia política. Os estudos de geografia política em nível internacional se concentram na organização do mundo em estados; nas alianças regionais entre países, de um lado, e sua subdivisão político-administrativa, de outro; na delimitação e demarcação de fronteiras; na escolha de locais para as capitais etc. Em nível nacional, estuda movimentos separatistas e distribuição dos votos conforme interesses regionais, entre outros temas.
Geografia médica. Três tipos diferentes de estudos estão incluídos sob a especialidade da geografia médica. Um deles é o estudo da difusão de doenças infecciosas a partir dos centros de ocorrência, que incluem o mapeamento da distribuição de determinada doença. Em segundo lugar estão os estudos da relação entre desnutrição e problemas médicos. O terceiro campo inclui as pesquisas sobre disponibilidade de serviços médicos e sua distribuição ótima.
Geografia histórica. A geografia de épocas passadas e suas mudanças ao longo do tempo é o tema da geografia histórica. O primeiro aspecto analisado é o estudo horizontal dos padrões apresentados em épocas específicas; o outro é a análise vertical do processo de mudança ao longo do tempo. Esse campo cresceu muito na segunda metade do século XX.
Geografia regional. Em contraste com os campos sistemáticos da geografia, que enfocam categorias particulares de fenômenos, na forma como se distribuem pelo globo, a geografia regional estuda as associações regionais de todos ou alguns desses elementos e, especialmente, sua evolução histórica. Trata-se de uma abordagem relativamente recente -- os trabalhos pioneiros nesse campo datam do fim do século XIX e início do século XX -- à qual muitos geógrafos têm se dedicado, mas que algumas vezes apresenta-se como claramente subordinada a outros campos da geografia sistemática. Uma das questões metodológicas a superar é a forma como o mundo deve ser dividido do ponto de vista da geografia regional. A divisão em continentes foi adotada por algum tempo. Mais recentemente, contudo, as regiões com semelhanças culturais ganharam maior reconhecimento, como por exemplo América Latina, Oriente Médio, Mediterrâneo etc. A divisão em função de fatores climáticos ou de vegetação podem ser muito úteis em alguns casos, uma vez que estão estreitamente ligadas ao tipo de agricultura praticado e demais atividades humanas.
Biogeografia; Cartografia; Clima; Geodésia; Geomorfologia; Humboldt, Alexander von; Ritter, Carl
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quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

UM ANO NOVO DE MUITA LUZ E ESPERANÇA!!!!

Caro amigo leitor, é com imensa satisfaçao que agradeço por visitarem meu blog no ano de 2011, peço que continuem visitando e me dando a honra de te-los com parceiros nesse projeto.
 Esse ano que se inicia disponibilizarei dos melhores conteudos históricos possiveis para sua satisfação.
 Sem mais agradeço, um forte abraço a todos!!!