tag:blogger.com,1999:blog-32739897959801668162024-03-14T08:21:20.088-07:00O mundo só se faz com a HistóriaO mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.comBlogger38125tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-70441059163330564952023-01-26T15:06:00.007-08:002023-01-26T15:06:54.358-08:00<p> Olá queridos !</p><p><br /></p><p>Estou de volta!</p><p><br /></p><p>Em breve novos artigos sobre a politica brasileira e fatos históricos estarão aqui no nosso blog.</p><p><br /></p><p>Obrigado por toda força e curtida!!!</p><p><br /></p>O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-76663465197750286682021-07-03T12:09:00.007-07:002021-07-03T12:09:48.710-07:00Ajude e faça parte.<p> Olá amigos !</p><p>Espero que estejam bem, como vcs sabem as temperaturas no Rio de Janeiro estão baixíssimas, e muitas pessoas moram nas ruas.</p><p>Nosso projeto consiste em levar agasalhos, cobertores, sopa quentinha, chocolate quente, pão e água, sem a qual doação de vcs não seria possível.</p><p>Sei que este blogger tem milhares de visualizações e pedimos que nos ajude e nos sigam no Instagram. Família.vagalume2018</p><p>Em breve estaremos postando novos conteúdos </p><p><br /></p><p>Forte abraço. Natalino Gaspar Filho</p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p><p><br /></p>O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-74216648212378799482020-02-29T07:38:00.000-08:002020-02-29T07:38:12.116-08:00A VIDA É E SEMPRE SERÁ FILOSÓFICA<br />
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 7.5pt; mso-outline-level: 1; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; mso-font-kerning: 18.0pt;">O que é a filosofia?<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é
filosofia? Uma forma de compreender o que é a filosofia é através de uma visão
geral dos principais temas da filosofia – metafísica, epistemologia, filosofia
moral, filosofia política, lógica – e dos problemas abordados em cada um deles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
filosofia pode ser dividida, para fins didáticos, em vários temas de estudo, e
dentro de cada um desses temas questões diferentes são colocadas. Conhecer isso
é uma forma interessante de se aproximar da disciplina Para que serve saber
isso? Imagine que você é um turista explorando uma nova cidade. Você olha o
mapa para ter uma visão geral, conhecer algumas avenidas principais e onde
estão os pontos de seu interesse, que deseja visitar. Conhecer os temas e
problemas da filosofia é como olhar o mapa. Você terá uma visão geral da
disciplina e, assim, saberá, em certo sentido, o que ela é, e poderá
identificar os temas e problemas que deseja conhecer.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 30.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Metafísica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A palavra
“metafísica” é o título dado por Andrônico de Rodes a um conjunto de textos
aristotélicos, que literalmente significa “após a física”, mas passou a
significar, devido ao conteúdo da obra de Aristóteles, “aquilo que está depois
da física.” Qual o sentido dessa expressão? A física estuda a natureza e seus fenômenos.
Porém isso não esgota o que pode ser questionado sobre a realidade. Existem
aspectos da realidade que são ainda mais fundamentais e que servem de
fundamento para a realidade estuda pela física. É essa realidade, que está
“depois da física”, o objeto de estudo da metafísica. Para fazer isso, coloca
questões como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é o
ser? Ou seja, quais as características fundamentais disso que chamamos de real?<o:p></o:p></span></div>
<ul type="disc">
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é o ser? Ou seja, quais as
características fundamentais disso que chamamos de real?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Por que existe algo em vez de não existir
nada?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><a href="https://filosofianaescola.com/filosofia-da-religiao"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Qual a origem de tudo o que existe? Existe Deus?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Existe alma?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Existe algo como a mente? Ou os pensamento são
totalmente produzidos pelo cérebro?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é a relação causal? O que é a conexão
entre dois eventos de modo que um causa o outro?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os seres humanos têm livre-arbítrio? Ou a
liberdade não passa de uma ilusão?<o:p></o:p></span></li>
<li class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; mso-list: l4 level1 lfo1; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify;"><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Podemos dizer que somos a mesma pessoa que
éramos quando criança?<o:p></o:p></span></li>
</ul>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 30.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Epistemologia<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Epistemologia
vem do grego <i>episteme </i>que significa “conhecimento” e <i>logos</i>que
significa “teoria”. Literalmente, então, trata-se de uma teoria do
conhecimento. De maneira geral, essa área da filosofia se ocupa do conhecimento
e de como ele é possível.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algumas
das questões colocadas nessa área da filosofia:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como sei
que existo? Como saber se não está sonhando nesse exato momento?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O que é
conhecimento? O que significa afirmar que se conhece algo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Como
conhecemos a realidade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quais os
limites do nosso conhecimento? O que podemos conhecer e o que não podemos
conhecer?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l3 level1 lfo2; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Qual a
natureza do conhecimento produzido pela ciência?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 30.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Filosofia Moral ou ética<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">O ser
humano vive em sociedade e para que a convivência humana seja possível existem
os códigos morais. A moral, nesse sentido, da origem a uma série de discussões
filosóficas. Como por exemplo:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Será que
uma vida justa é feliz?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/filosofia-moral/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Qual a natureza da moral? Regras morais são válidas
universalmente ou não passam de convenções sociais?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l0 level1 lfo3; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/filosofia-moral/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">O que é certo e o que é errado?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Além
disso, dentro da filosofia moral há a chamada ética prática. Como o nome
sugere, trata-se de discussões filosóficas sobre problemas práticos presentes
nas sociedades contemporâneas. Algumas dessas questões são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Temos o
dever moral de fazer caridade?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/aborto/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Praticar um aborto é moral?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/direito-dos-animais" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">É certo usar animais para alimentação ou pesquisa?
Todos deveriam se tornar vegetarianos?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/eutanasia/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">É correto praticar eutanásia?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l1 level1 lfo4; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/melhoramento-genetico/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">E quanto ao melhoramento genético, que poderá se
tornar possível em breve, quais suas implicações?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 30.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Filosofia Política<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">A
filosofia política também pressupões a convivência do homem em sociedade. Mas
nesse caso, o principal objeto de discussão é a própria forma como se da a
organização social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Algumas
das questões discutidas pela filosofia política são:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/democracia/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">É necessário um governo para a sociedade? Como ele
deve ser?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Devemos
aceitar a autoridade do Estado?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Quais os
limites do poder do governo?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Os
cidadãos deveriam ter direitos?<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/justica" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Como distribuir de maneira
justa o que é produzido pela sociedade? Justiça é sinônimo de igualdade? Ou de
respeito aos direitos individuais?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; mso-list: l2 level1 lfo5; mso-margin-top-alt: auto; tab-stops: list 36.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Symbol; font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-family: Symbol; mso-bidi-font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: Symbol; mso-fareast-language: PT-BR;"><span style="mso-list: Ignore;">·<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><a href="https://filosofianaescola.com/conteudos-de-filosofia/sexualidade-e-genero/" target="_blank"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">Qual a natureza das
desigualdades de gênero? Elas são justas?</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 30.0pt; mso-outline-level: 2; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Lógica<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; line-height: normal; margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 15.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">Uma das
características centrais da filosofia é seu caráter argumentativo. Um filósofo
deve saber argumentar para justificar o que diz. Nada mais importante que
a </span><a href="https://filosofianaescola.com/argumentacao/"><span style="color: windowtext; font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR; text-decoration: none; text-underline: none;">lógica</span></a><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt; mso-fareast-font-family: "Times New Roman"; mso-fareast-language: PT-BR;">, então, como uma espécie de ferramenta do
filósofo. Isso porque a lógica estuda as formas corretas e incorretas de
argumentação. Em outras palavras, como diferenciar um argumento válido de um
argumento inválido. É através de seu estudo que aprendemos a avaliar melhor
argumentos apresentado por outras pessoas, saber se são bons ou não e porque,
além de possibilitar que melhoremos nossa capacidade de construir argumentos
bons.<o:p></o:p></span></div>
<br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-35515678680211043202019-06-01T14:07:00.001-07:002019-08-14T11:17:16.075-07:00Cromwell, Oliver (1599 - 1658)<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<!--[if gte vml 1]><o:wrapblock><v:shapetype
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<table align="left" cellpadding="0" cellspacing="0">
<tbody>
<tr>
<td height="0" width="269"></td>
</tr>
<tr>
<td></td>
</tr>
</tbody></table>
</span><!--[endif]--><!--[if gte vml 1]></o:wrapblock><![endif]--><br />
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<!--[if supportFields]><span
style='font-size:11.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:black'><span style='mso-element:
field-begin'></span>PRIVATE "TYPE=PICT;ALT=Oliver Cromwell"</span><![endif]--><!--[if supportFields]><span
style='font-size:11.0pt;mso-bidi-font-size:10.0pt;font-family:"Arial","sans-serif";
mso-bidi-font-family:"Times New Roman";color:black'><span style='mso-element:
field-end'></span></span><![endif]--><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">foto: Archive Photos</span><span style="color: black; font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 11.0pt;">Oliver Cromwell</span><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">Cromwell, Oliver (1599 -
1658)<o:p></o:p></span></strong></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;"><br />
<span style="mso-spacerun: yes;"> </span></span><span style="color: black;">Nascido em Huntingdon, próximo a Cambridge, no dia 25 de
abril de 1599, Oliver Cromwell era descendente de uma família de pequenos
proprietários de terra. Opôs-se ao rei <a href="https://www.blogger.com/null" name="_Hlt495405815"></a><a href="file:///D:/ARQUIVOS%20NATALINO/_arqEdson/HISTORIA/pmundl.htm#C"><span style="mso-bookmark: _Hlt495405815;">Carlos I</span><span style="mso-bookmark: _Hlt495405815;"></span></a><span style="mso-bookmark: _Hlt495405815;"></span>
no Parlamento, onde esteve a partir de 1629, tornando-se um grande líder nos
acontecimentos que levaram à Guerra Civil que durou de 1642 a 1648. Uma
comissão especial, da qual era membro, processou e condenou o rei à morte. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText2">
Político, general e líder puritano, Cromwell reprimiu
várias revoltas na Irlanda, mas soube ser compreensivo com os rebeldes
escoceses, a quem também derrotou em 1649. As diferenças entre o Parlamento e o
exército levaram Cromwell a fechar o Parlamento, passando a administrador da
Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1653 e 1658, dentro de um sistema
ditatorial. Sua política interna caracterizou-se pela tolerância religiosa e
pelas inúmeras reformas administrativas. Com o respaldo da marinha e do
exército, Cromwell usou sua política externa como suporte para a colonização e
para o comércio inglês. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="mso-spacerun: yes;"><span style="font-family: "times new roman", serif; font-size: 16pt;"> </span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;"> </span></span><span style="font-family: Arial, Helvetica, sans-serif; font-size: x-small;">E</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif;">m 1654, o Parlamento foi dissolvido e, após
um período de ditadura militar, foi oferecida a Cromwell a coroa. Depois de sua
morte, no dia 3 de setembro de 1658, em Londres, seu filho Ricardo governou a
Inglaterra até 1659, quando abdicou do trono. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<h1>
ALGUNS<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>FATOS<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>DA<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>INGLATERRA<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1534</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: black;">- Henrique VIII, rei da Inglaterra,
rompe com Roma e funda a Igreja Anglicana.</span><o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyText3">
- O Parlamento inglês aprova um novo Ato de Supremacia,
reforçando o poder de Henrique VIII.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1535</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: black;">- Henrique VIII adquire o título de
chefe supremo da igreja e o clero inglês repudia a autoridade do papa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1555</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: black;">- Henrique VIII adquire o título de
chefe supremo da igreja e o clero inglês repudia a autoridade do papa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1625</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">- </span><span style="color: black;">No dia 27 de março, Carlos I é coroado rei da Inglaterra e
da Escócia (até 1649), depois da morte de Jaime I (Jaime VI da Escócia).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1640</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">- </span><span style="color: black;">Revolução Puritana na Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1649</span><span style="color: black;"><br />
</span></strong><span style="color: black;">- O Parlamento inglês acaba com a
Câmara dos Lordes e com a monarquia. É instaurado um regime de soberania
parlamentar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Execução de Carlos I da
Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1650</span></strong><span style="font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="color: black;">- Em setembro, Oliver Cromwell
vence os escoceses em Dunbar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1685<br />
</span></strong>- Com a morte de Carlos II, rei da Inglaterra, Escócia e
Irlanda, assume o trono Jaime II (rei até 1688).<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<strong><span style="color: black; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 18.0pt;">1688</span></strong><strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; mso-bidi-font-family: "Times New Roman";"><br />
</span></strong><span style="color: white; font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 10.0pt;">- </span><span style="color: black;">Revolução Gloriosa na Inglaterra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal">
<span style="font-size: 18.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[if !supportLineBreakNewLine]--><br style="mso-special-character: line-break;" />
<!--[endif]--><span style="color: black;"><o:p></o:p></span></span></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<h2>
<span style="font-size: 22.0pt; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">A<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>REVOLUÇÃO<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>GLORIOSA<o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;">
</span></span></b><span style="color: black;">Em meados do século XVI iniciou-se
o processo de colonização. A expansão colonial e comercial Inglesa levou a um
grande enriquecimento da burguesia enriquecimento burguês proporcionou o
desenvolvimento do sistema capitalista em algumas cidades inglesas. No
entretanto, os campos ingleses ainda viviam sob o regime de servidão. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-spacerun: yes;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;"> </span>Essa contradição provocou alguns
conflitos. De um lado estavam os senhores feudais, perdendo seus servos, que
fugiam para as cidades, mas que tinham o apoio do Rei. De outro lado, a
burguesia mercantil desejava a descentralização do poder e o aumento do poder
do <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Parlamento Inglês</b>, que era
dividido em <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Câmara dos Lordes</b>,
composta pelos nobres e o clero e que tomava as principais decisões, e a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Câmara dos Comuns</b>, formada
principalmente por burgueses.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Os problemas começaram com a
proclamação da <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Petição de Direitos</b>,
em 1628, que restringia o poder do Rei. Carlos I, Rei da Inglaterra, reagiu a <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Petição de Direitos</b> e dissolveu o
Parlamento, mas foi obrigado a reconvocá-lo em 1640, para obter recursos
financeiro para combater uma Revolta na Escócia. O Parlamento, por sua vez,
aprovou uma lei que proibia o Rei de dissolvê-lo. Carlos I reagiu novamente e
ordenou a invasão do Parlamento, desencadeando uma terrível guerra civil, que
durou de 1642 a 1649.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Com a morte de Cromwell, seu filho
Ricardo assumiu o poder. As agitações políticas aumentaram e Ricardo abandonou
o poder em 1659. Em 1960, foi eleito um novo Parlamento, que entregou o governo
a Carlos II (1660 – 1685), substituído por seu irmão Jaime II em 1685.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span>Jaime II tomou uma série de medidas que
desagradaram o Parlamento; este por sua vez, fez acordos com o genro de Jaime
II, Guilherme de Orange, que acabou recebendo o trono em troca da promessa de
respeitar o Parlamento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;">O novo
governo substituiu a monarquia absoluta pela Constitucional, na qual o Rei se
comprometer a respeitar a declaração dos Direito. <i style="mso-bidi-font-style: normal;">(Bill of Rights)<o:p></o:p></i></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black;">Guilerme de Orange invadiu Londres e assumiu o poder em
1689 e, segundo alguns historiadores, durante a invasão nenhuma gota de sangue
foi derramada. Por este motivo, esse período ficou conhecido como <b style="mso-bidi-font-weight: normal;">Revolução Gloriosa</b>.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="color: black;"><span style="mso-tab-count: 1;"> </span><span style="mso-spacerun: yes;">
</span><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-39016450549267379192019-06-01T14:02:00.002-07:002019-06-01T14:02:34.471-07:00A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA<br />
<div class="MsoTitle">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">I - A
CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
Mesopotâmia é uma região histórica do Oriente Médio (Ásia), incluída no
Iraque<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e banhada pelos rios: Tigre e
Eufrates. A palavra mesopotâmia, em grego, significa região entre rios.
Estendendo-se desde o Deserto da Síria , a N.O,até as margens do Golfo Pérsico,
a S.E., compreende duas áreas distintas: <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O Planalto ou Alta Mesopotâmia
, de constituição geológica complexa, onde predominam formas muito eruditas;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 36.0pt; mso-list: l3 level1 lfo1; tab-stops: list 36.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A Planície<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ou Baixa Mesopotâmia , de origem rudimentar
recente, cheia de lagoas, pântanos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e
canais naturais. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Uma
elevação de 75 metros de altura, situada nas proximidades da cidade de Bagdá,
marca o limite entre ambas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">É
exatamente nesse ponto que se aproximam bastante os cursos dos dois famosos
rios: o Tigre, que desce das montanhas do Curdistão, e o Eufrates, que procede
do Planalto da Anatólia, entrelaçando suas águas através de pântanos , lagos e
canais. Afastam-se a seguir, para reencontrarem-se<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>pouco antes da foz, fundindo-se num só: o
Chat-el-Arab (Rio dos Árabes), que se lança no Golfo Pérsico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Em
junho e julho, as águas desses rios avolumam-se, devido à fusão das galerias
existentes nas cabeceiras e pelas fortes chuvas que caem nos cursos superiores
e transbordam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>por sobre a planície,
fertilizando-se nas cabeceiras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Essa
rica planície atraiu uma série de povos, que se encontraram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e se misturaram , empreenderam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>guerra e dominaram uns aos outros , formando
o que denominamos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>"civilização
mesopotamica". Entre esses povos temos:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">1.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os Sumérios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">2.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os Babilônicos<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">3.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os Assírios<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l1 level1 lfo2; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; mso-bidi-font-family: "Bookman Old Style"; mso-fareast-font-family: "Bookman Old Style";"><span style="mso-list: Ignore;">4.<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";"> </span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os Caldeus<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">II
– RELAÇÕES SOCIAIS NA MESOPOTÂMIA</span></b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
sociedade mesotâmica era dividida em castas. Os sacerdotes, os aristocratas, os
militares e os comerciantes formaram castas privilegiada (a minoria). A maioria
da população era formada pelos artesões, camponeses e escravos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">III
– A RELIGIÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os
mesopotâmicos adoravam diversas divindades e acreditavam que elas eram capazes
de fazer tanto o bem quanto o mal. Os deuses diferenciavam-se dos homens por
serem mais fortes, todo-poderosos e imortais. Cada cidade tinha um deus
próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus
também se tornava mais cultuado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">No
tempo<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de Hamurábi, por exemplo, o deus
Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
divindade feminina mais importante era Ihstar, deusa da natureza e da
fecundidade. Os Sumérios consideravam como principal função a desempenhar na
vida, o culto a seus deuses e quando interrompiam as orações, deixavam
estatuetas de pedra que os representavam<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>diante dos altares, para rezarem em seu nome.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center; text-indent: 42.0pt;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">IV
– ORGANIZAÇÃO POLÍTICA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os
pântanos da antiga Suméria (hoje sul do Iraque), foram<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>o berço<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>das cidades-estados do mundo. As cidades-estados pertenciam<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>a um Deus, representado pelo Rei. A
autoridade do Rei estendia-se a todas as cidades-estados. Ele era auxiliado por
sacerdotes , funcionários e<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>ministros .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Legislava
em nome das divindades, assegurava as práticas religiosas, zelava pela defesa
de seus domínios, protegia e regulamentava a economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
mais ilustre soberano da Mesopotâmia foi Hamurábi, por volta de 1750 A.C., um
Rei Babilônico, que conseguiu conquistar toda a Mesopotâmia . Hamurábi fundou
um vasto Império, ao qual impôs a mesma administração e as mesmas leis. Era uma
legislação baseada na lei de Talião (Olho por Olho, Dente por Dente, Braço por
Braço, etc)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">É
o famoso código de Hamurábi, o primeiro conjunto e leis escritas da História.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">V
- A ECONOMIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
Mesopotâmia manteve sempre permanente contato com os povos vizinhos. Babilônia
e Nínive eram ligadas entre si por canais e eram as duas cidades mais
importantes. A navegação nos rios Tigre e Eufrates era feita em barcos. As
principais atividades econômicas eram a agricultura e o comércio. Os
mesopotâmios desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, jóias e objetos
de metal; mantinham escolas profissionais para o aprimoramento de fabricação de
armas e cerâmicas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os
comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>vizinhos e às regiões mais distantes.
Exportavam armas, tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e
perfumes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Dessas
terras traziam as matérias-primas que faltavam na Mesopotâmia, como o Marfim da
Índia, o Cobre de Chipre e a madeira do Líbano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center; text-indent: 42.0pt;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">VI
- A CIÊNCIA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Embora
a roda do oleiro tivesse sido inventada nos tempos pré-históricos, foram os
Sumérios que construíram os primeiros veículos de rodas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Desenvolvendo
os conhecimentos adquiridos pelos Sumérios, os Babilônicos fizeram novas
descobertas, como o Calendário e o relógio de Sol.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Os
Caldeus, sem dúvida, os mais capazes cientistas de toda a história
mesopotâmica, tendo deixado importantes contribuições no campo da astronomia.
Os mesopotâmios também conheciam pesos e medidas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Podemos
citar como legado Mesopotâmico:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Devemos
aos Mesopotâmicos, vários elementos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de
nossa própria civilização, como:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
ano de 12 meses e a semana de 07 dias,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
divisão do dia em 24 horas,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
crença nos horóscopos e os dozes signos do zodíaco,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
habito de fazer o plantio de acordo com as fases da lua,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
círculo de 360 graus,<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l2 level1 lfo3; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
processo aritmético da multiplicação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt; text-align: center;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">VII
- A ESCRITA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
invenção da escrita é atribuída aos Sumérios.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Eles
escreviam na argila mole com o auxílio de pontas de vime. O traço deixado por
essas pontas tem a forma de cunha (V), daí o nome de " escrita
cuneiforme" .<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Com
cilindros de barro, os mesopotâmicos faziam seus contratos , enquanto no Egito
se usava o papiro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Em
1986, foi descoberta por arqueólogos, perto de Bagdá, Capital do Iraque, uma
das mais antigas bibliotecas do mundo, datada do século X - A.C..<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
biblioteca continha cerca de 150.000 tijolos de argila com inscrições
sumerianas. A literatura<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>caracterizava-se pelos poemas religiosos e de aventura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center; text-indent: 42.0pt;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">VIII
- A ARQUITETURA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
edifício característico da arquitetura suméria é o zigurate, depois muito
copiado pelos povos que se sucederam na região. Era uma construção em forma de
torre, composta de sucessivos terraços e encimada por um pequeno templo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Nas
obras arquitetônicas os mesopotâmicos usavam tijolos cozidos (pois a pedra era
muito cara) e ladrilhos esmaltados. Preferiam<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>construir palácios. As habitações de escravos e homens de condições<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>mais humildes eram às vezes, simples cubos de
tijolos crus, revestidos de barro. O telhado era plano e feito com troncos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>de palmeira e argila comprimida. As casas
simples não tinham janelas e à noite eram iluminadas por lampiões de óleo de
gergelim.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center; text-indent: 42.0pt;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">IX
- A ARTE NA MESOPOTÂMIA – CONCLUSÃO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Para
falarmos da arte desta civilização que é um aglomerado de vários povos como os
Sumérios, Assírios, Babilônios, Hebreus, Fenícios, Medos, Persas e Hititas,
devemos dizer que a Bíblia nos conta dos Tribunais de Justiça entre os
Assírios, da Torre de Babel e da faustosa Nínive.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Do
cativeiro de 60 anos dos judeus e da conquista de Nabucodonosor. Da sentença de
Deus contra a grande prostituta<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e das
salvas da sua ira, que sete dos seus anjos derramaram sobre as terras do
Eufrates. Os profetas Isaías e Jeremias pintaram suas visões terríveis da
destruição do mais famoso entre os reinos. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Há
pouco mais de um século, toda a ciência Assíria era para nós um livro fechado.
Hoje, será possível escrever a história de mais de dois mil anos de Mesopotâmia
e pintar os verdadeiros caracteres de seus senhores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
cólera do Senhor está situada exatamente entre os rios Tigre e Eufrates.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Falar
sobre a civilização<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>nos faz perceber um
mistério que envolve todo um povo e uma história.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Esta
civilização foi profeticamente condenada a desaparecer. " Ele estenderá a
mão contra o Norte e destruirá a Assíria e fará de Nínive uma desolação e a
terra árida como um deserto onde tudo se deitará".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
terra entre os dois rios, escondeu durante séculos, palácios, templos e
estátuas de reis e deuses. Foi uma civilização rica e cheia de mistérios. Os
palácios suspensos , jardins afrodisíacos ornados com tijolos vitrificados e
alabastro, leões alados, touros, águia e estatuas gigantescas denominadas de
guerreiros de Jeová. Era para nós um livro fechado e a poucos decênios os
soberanos assírios nos pareciam lendas e fantasmas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Somente
a Bíblia nos mostrava a verdade desta civilização e não os fatos comprovados
que a ciência necessita. Passagens significativas como o Livro dos Mortos,
Sodoma e Gomorra, Noé, Moisés, Golias, Guerra de Tróia, a Ilíada e a Odisséia
se eram estórias ou lendas, realidade ou fantasia, o que podemos concluir é que
nos foi deixado um grande legado em esculturas, escritas, baixo relevo e
pintura nas escavações realizadas em 1840.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
povo desta época atingiu um alto nível de desenvolvimento na matemática ,
astronomia, medicina e nas ciências.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
pintura era subsidiária da escultura e a decoração colorida era um poderoso
elemento de complementação das atitudes religiosas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
pintura tinha ausência das três dimensões , onde ignoravam a profundidade.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Nos
baixos relevos, o uso de conchas, mosaicos vitrificados e madrepérolas se
sobressaiam nas colunas e muros.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Na
música encontram-se instrumentos gravados em pedras e do seu sistema musical
nada chegou até nós.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Na
decoração a pedra era esculpida em frisos com motivos circulares e as
combinações decorativas obtidas com suas disposições variadas, descendem dos
motivos<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>antigos e bizantinos. O gesso
entalhado e o estuque, cujo emprego foi amplamente utilizado na Pérsia para
revestir as paredes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
madeira era esculpida e com um sistema de marchetaria encontravam-se nsa portas
e sarcófagos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Na
cerâmica os jarros de bronze eram criados com relevos ora lavrados, ora
rendilhados com frisos e medalhões em azuis-lazurita, verdes-turquesa, ouro,
cinábrios, granadas e rubis.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
vidro era esmaltado, moldado e entalhado na cor vermelha e dourado sobre fundo
claro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
bronze<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>e o cobre e às vezes o ouro eram
muito usados nos utensílios ou para simples enfeite para portas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Na
religião os deuses deram destaques<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Anou
- deus do Céu<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Enki
– deus da Terra<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Nin-ur-sag
– deus da Montanha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 78.0pt; mso-list: l0 level1 lfo4; tab-stops: list 78.0pt; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; mso-bidi-font-family: Wingdings; mso-fareast-font-family: Wingdings;"><span style="mso-list: Ignore;">ü<span style="font: 7.0pt "Times New Roman";">
</span></span></span><!--[endif]--><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Assur
– deus Supremo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="margin-left: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
relação com os deuses era marcada pela total submissão às suas vontades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoBodyText" style="text-align: center; text-indent: 42.0pt;">
<b><span style="font-family: "Bookman Old Style","serif"; font-size: 16.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">X
- MÚSICA E DANÇA<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
música na Mesopotâmia, principalmente entre os babilônicos, estava ligada à
religião.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Quando
os fiéis estavam reunidos, cantavam hinos em louvor dos deuses, com acompanhamento
de música. Esses hinos começavam muitas vezes, pelas expressões: " Glória,
louvor tal deus; quero cantar os louvores de tal deus", seguindo a
enumeração de suas qualidades, de socorro que dele pode esperar o fiel.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Nas
cerimônias de penitência, os hinos eram de lamentação: "aí de nós",
exclamavam eles, relembrando os sofrimentos de tal ou qual deus ou apiedando-se
das desditas que desabam sobre a cidade. Instrumentos sem dúvida de sons
surdos, acompanhavam essa recitação e no corpo desses salmos, vê-se o texto
interromper-se e as onomatopéias<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>"ua", "ui", "ua", sucederem-se em toda uma
linha. A massa dos fiéis devia interromper a recitação e não retomá-la senão
quando todos, em coro tivessem gemido bastante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
procissão, finalmente, muitas vezes acompanhava as cerimônias religiosas e
mesmo as cerimônias civis. Sobre um baixo-relevo assírio do British Museum que
representa a tomada da cidade de Madaktu em Elam, a população sai da cidade e
se apresenta diante do vencedor, precedida de música, enquanto as mulheres do
cortejo batem palmas à oriental para compassar a marcha.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">O
canto também tinha ligações com a magia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Há
cantos a favor ou contra um nascimento feliz, cantos de amor, de ódio, de
guerra, cantos de caça, de evocação dos mortos, cantos para favorecer, entre os
viajantes, o estado de transe.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">A
dança, que é o gesto, o ato reforçado, se apóia em magia sobre leis da
semelhança. Ela é mímica, aplica-se a todas as coisas:- há danças para fazer
chover, para guerra, de caça, de amor etc.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Danças
rituais têm sido representadas em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em
Thecheme-Ali, perto de Teerã; em Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian,
região de Susa, cacos arcaicos reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as
mãos, cabelos ao vento, executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se
danças no curso dos festins sagrados (tumbas reais de Ur).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">Em
casos de possessão os serviços religiosos contavam com dançarinos, natores e
músicos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">BIBLIOGRAFIA
– CONSULTADA e CITADA<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">GEORGES
CONTENAU – A Civilização de Assur e Babilônia <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">p.
108-110 e 204-205<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">ENCICLOPÉDIA
BARSA – v.9 – p. 167-169<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">SISTEMA
BRASILEIRO DE CONSULTA (SIBRAC) – v.4, p.1775<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 42.0pt;">
<span style="font-family: "Bookman Old Style","serif";">PILETTI,
N. & PILETTI, C. – História E Vida - v.3, p. 33-38<o:p></o:p></span></div>
<br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-6443661276542484672018-05-24T12:06:00.001-07:002018-05-24T12:06:51.896-07:00<div class="MsoNormal" style="line-height: 14pt; margin: 0cm 9pt 7pt 0cm; text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Crise de 1929</span></b><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">, queda do índice geral da bolsa de Nova York em 1929. Em 1927, após um período de fortes investimentos no estrangeiro e com uma economia crescente, os financistas norte-americanos que operavam em </span><span style="color: maroon; font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Wall Street</span><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;"> centraram-se no mercado interno. Quanto mais compravam, maior era a subida dos </span><span style="color: maroon; font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">preços</span><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">, o que atraía mais investimentos. Em 24 de outubro de 1929, conhecido como “quinta-feira negra”, iniciou-se um forte movimento vendedor, que produziu o colapso das cotações na referida bolsa. Embora muitos analistas pensassem, no princípio, que se tratava de um ajuste passageiro do mercado, o crack de Wall Street marcou o início da Grande Depressão, assentando as bases para a criação do </span><span style="color: maroon; font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">New Deal</span><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;"> de </span><span style="color: maroon; font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Franklin D. Roosevelt</span><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">, em 1933.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666699; font-family: "comic sans ms";">A instabilidade do capitalismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A palavra "crise" sempre traz apreensão. Em 1929, os países capitalistas enfrentaram a maior crise da sua história. A crise de 1929 foi grave tanto pelos problemas sociais que ela causou quanto pela dimensão mundial que assumiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Para entender a natureza dessa crise, devemos perceber que a economia industrial capitalista é composta de várias atividades interdependentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Quando a economia de um país se encontra num momento de funcionamento normal, as coisas procedem mais ou menos desta forma: os industriais, para produzir, necessitam comprar matéria-prima e máquinas de outros empresários. A produção de uma fábrica estimula a produção de outras. Os empresários pagam salários aos seus empregados. Estes compram alimentos e produtos industrializados. Com isso, o comércio cresce. Outros setores, como o bancário, de transporte, de diversão e de serviços, também são incentivados pelo aumento da produção e do consumo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Da mesma maneira que há uma interdependência entre as atividades econômicas de um país, ela existe também entre as economias de vários países. Com a expansão do capitalismo industrial, essa interação passou a ser cada vez maior. Os países importam e exportam. Os capitalistas de um país fazem investimentos em outros países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 11pt;">Nas fases de expansão, o crescimento econômico atinge vários países. Nas fases de crise, isto é, de recessão, os efeitos negativos também se alastram igualmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Assim, por exemplo, se um determinado setor da indústria não conseguir vender a sua produção, é muito provável que ele terá de demitir funcionários e deixar de comprar matéria-prima e equipamentos. A crise se alastrará para esses dois outros setores. Novas demissões serão feitas. Sem emprego, os assalariados diminuirão o consumo. Isso levará a crise para as fazendas, fábricas de bens de consumo e para o comércio. Com as atividades produtivas e comerciais em declínio, os bancos, os setores de diversões e de serviços perderão os seus clientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">0 resultado desse processo de recessão é triste e doloroso. A maior parte da população sente na pele os efeitos do desequilíbrio econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A história do sistema capitalista tem apresentado fases de expansão seguidas de fases de recessão. Isso mostra que ele não é um sistema estável, mas sempre sujeito a crises cíclicas. 0 próprio processo de expansão cria as condições para a crise, e as medidas para solucioná-la criam as condições para uma nova fase de expansão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h1>
<span style="font-size: 11pt;">O dólar dominou o mundo<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Para muitos países da Europa, a Primeira Guerra Mundial significou morte e destruição. Alguns países chegaram a perder 10% da sua população ativa. Muitos tiveram grande parte do seu parque industrial, rodovias e ferrovias destruída. A inflação alcançava índices elevados. 0 cenário era de desolação. Para os governantes desses países, a tarefa prioritária consistia em recuperar a economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Se para os europeus a guerra trouxe enormes prejuízos, para os Estados Unidos resultou em progresso. 0 país, que já vinha se consolidando como uma das mais poderosas nações industriais do mundo, aumentaram ainda mais à distância que o separava das demais nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<img align="left" height="326" hspace="12" src="file:///C:/Users/NATALI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image001.png" v:shapes="_x0000_s1026" width="590" /><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;"><o:p></o:p></span></div>
<h2 align="center" style="text-align: center;">
Divisão do trabalho na indústria<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoBlockText">
A divisão do trabalho é um princípio básico da industrialização. Na divisão do trabalho, cada trabalhador é designado a uma tarefa diferente, ou fase, no processo de fabricação, resultando daí um aumento da produção total. Como mostra a ilustração superior, se uma pessoa realizar as cinco fases na fabricação de um produto, poderá produzir uma unidade ao dia. Cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das cinco fases, poderão produzir 10 unidades no mesmo tempo.<span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 8pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 2.5pt 12.5pt 2.5pt 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 2.5pt 12.5pt 2.5pt 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 2.5pt 12.5pt 2.5pt 10pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-indent: 35.4pt;">
Os EUA só entraram na guerra quando faltava um ano para que ela terminasse. Tiveram poucas perdas humanas e, além disso, não houve guerra em seu território. Porém, a vantagem maior dos EUA foi ter fornecido matérias-primas, alimentos e armas, momentos para os vencedores impulsionando a sua economia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Na década de 1920, a economia americana estava em plena expansão. Cidades cresciam por todo o território americano. 0 carro-chefe do crescimento industrial eram as fabrica de automóveis. A Ford e a General Motors fabricavam mais de 1 milhão de carros por ano. Isso estimula o crescimento de siderúrgicas, metalúrgicas, fábricas de pneus, vidros e estofamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">0 sistema de linha de montagem multiplicava rapidamente a produção. Nesse sistema, um operário especializava-se em executar apenas uma tarefa. 0 carro resultava, então, do trabalho combinado de centenas de operários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A produção em massa na indústria americana abrangeu também novos produtos, que, aos poucos, foram ganhando destaque na vida moderna. Na década de 1920, milhões de geladeiras, fogões, rádios e gramofones saíam das linhas de montagem. Esses produtos já existiam anteriormente, mas, com a massificação, ficaram ao alcance das famílias de classe média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<img align="left" height="192" hspace="12" src="file:///C:/Users/NATALI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.png" v:shapes="_x0000_s1027" width="216" /><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Os produtos industriais americanos eram exportados para a Europa e para o resto do mundo. Ao mesmo tempo, seus produtos culturais conquistavam amplos espaços. A música americana, especialmente o jazz, era admirada por um público cada vez maior. Astros e estrelas do cinema americano, ainda mudo, faziam bater mais rápido o coração dos fãs. As comédias de Carlitos causavam explosões de gargalhadas e, ao mesmo tempo, ajudavam a refletir sobre a sociedade moderna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 7.5pt 12.5pt 0cm 10pt;">
<b><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 9pt;">Count Basie</span></b><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 9pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 2.5pt 12.5pt 2.5pt 10pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 9pt;">Nas décadas de 1930 e 1950, quando as <i>big bands</i> estavam no auge da popularidade, o pianista Count Basie criou um estilo com raízes no <i>blues</i> e no jazz em Nova Orléans. Sua obra <i>One o'clock jump</i> é uma homenagem às longas noites que passava com seu grupo.</span><span style="font-family: "arial" , "sans-serif"; font-size: 8pt;"></span><span style="font-size: 10pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 12.5pt 2.5pt 10pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">As danças americanas, como o charleston, tomavam conta dos salões. Lentamente, o modo americano de vida ia sendo difundido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Os Estados Unidos, na década de 1920, nadavam num mar de prosperidade. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, na Europa, a reconstrução caminhava a duras penas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Os europeus necessitavam de dinheiro para recuperar a economia do continente. Uma grande parte dos recursos veio sob a forma de empréstimos dos Estados Unidos. Aumentava, assim, a interdependência entre a economia européia e a americana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666699; font-family: "comic sans ms";">A prosperidade trouxe a crise<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A saúde do capitalismo, em nível mundial, dependia da economia dos Estados Unidos. Entretanto, a prosperidade americana apresentava pontos fracos. Um deles era a enorme concentração da renda. Durante a década de 1920, a prosperidade fez os ricos ficar mais ricos e os pobres, mais pobres. A renda se concentrou nas mãos dos grandes industriais, banqueiros e negociantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A economia era controlada pelas grandes empresas. Elas elevavam artificialmente os preços e rebaixavam os salários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Para os capitalistas, isso era bom, mas para a economia isso era ruim, pois a capacidade de consumo da população, e, conseqüentemente, a possibilidade de venda dos empresários, diminuía.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">No campo, a situação também não estava boa. A mecanização das fazendas e a ampliação das terras cultivadas provocaram uma superprodução, fazendo o preço dos produtos agrícolas despencar. A cada ano, crescia o número de agricultores endividados junto aos bancos. Esses agricultores passaram a comprar menos produtos industriais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Apesar dessa gradativa redução interna do consumo, a euforia no mundo dos negócios era imensa, pois as exportações para a Europa e para a América do Sul garantiam a expansão das vendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A idéia de fazer fortuna rapidamente passou a ser o principal objetivo de muitos americanos. A Bolsa de Valores parecia ser o caminho mais curto para o enriquecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Normalmente, quando um empresário quer ampliar o seu negócio, ele recorre a um empréstimo bancário ou à venda de ações da sua empresa na Bolsa de Valores. As pessoas compram essas ações porque acreditam que a empresa dará lucro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">E, se isso vier a acontecer, o lucro será dividido proporcionalmente entre os acionistas. Diariamente, as ações são negociadas segundo as expectativas de lucro dos investidores. Se a expectativa é de alta, as ações sobem. Caso contrário, caem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Contudo, há momentos em que o preço das ações pode subir artificialmente, isto é, acima das possibilidades reais de lucro. Nos últimos anos da década de 1920, era 'isso que estava ocorrendo nos EUA. Alguns empresários, aproveitando-se da euforia econômica e do desejo de lucro imediato, lançavam no mercado um número cada vez maior de ações. Assim, foram construindo um castelo de areia, que só se manteria de pé se o público continuasse a investir em ações e a confiar no mercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">No verão de 1929, a Bolsa de Nova York operava em ritmo frenético. Embora se percebesse a gravidade da situação, nenhuma atitude era tomada. Essa omissão se explica pelo fato de que, nessa época, nos EUA, predominavam as idéias do liberalismo econômico. Segundo elas, o governo jamais deveria intervir nas atividades econômicas, pois o próprio mercado se encarregaria de encontrar a melhor solução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A prosperidade norte-americana estava assentada em bases precárias. Um abalo levou-a ao chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "comic sans ms";">O dia em que o Bolso quebrou<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">0 crescimento da economia americana revelou os seus problemas. No segundo semestre de 1929, eles já estavam bastante visíveis. A produção das fábricas já não encontrava compradores com tanta facilidade. A concentração de renda na sociedade americana, entre outros efeitos, diminuía o consumo. As indústrias européias voltavam a produzir num ritmo acelerado. Conseqüentemente, voltaram a fazer concorrência aos produtos americanos. Delineou-se, assim, um processo de superprodução, provocando a queda dos preços e do lucro empresarial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">0 efeito disso sobre as cotações das ações na Bolsa de Valores foi catastrófico. No dia 29 de outubro de 1929, o rosto dos corretores e dos investidores revelava o desespero da situação. Com os lucros em queda livre, a cotação das ações despencou vertiginosamente. Milhões de pessoas, que acalentavam o sonho de se tornar milionárias, ficaram na miséria do dia para a noite. A economia americana entrava em um processo acelerado de desorganização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Todos passaram a ter medo de investir. Os empresários evitavam até mesmo aplicar mais dinheiro nas suas fábricas. Milhares delas fechara.m as portas e despediram os empregados. 0 desemprego atingiu milhões de trabalhadores e agravou ainda mais a situação das empresas que sobreviveram. 0 mercado se restringiu. Os trabalhadores não tinham dinheiro para comprar mercadorias. A crise atingiu intensamente o comércio e o setor de serviços, se alastrando por toda a economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Os agricultores chegaram a queimar a produção, a pois os preços dos produtos a não compensavam o custo do transporte, A falta de abastecimento levou a fome para cidades americanas. As filas para conseguir comida, distribuída gratuitamente pelo governo, tornaram-se comuns nos grandes centros. A economia americana mergulhou na recessão.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "comic sans ms";">A crise se espalhou pelo mundo capitalista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Em virtude da enorme importância da economia americana na economia mundial, a crise logo atingiu outros países. Rapidamente, os empréstimos e investimentos americanos foram retirados do continente europeu. Para a Europa, nada poderia ser pior. Na Áustria, o principal banco faliu. Na Alemanha, o povo, com medo da inflação, correu aos bancos para retirar dinheiro e estocar mercadorias em casa. Isso abalou as finanças e colocou por terra os esforços que vinham sendo feitos para reerguer a economia alemã, tão prejudicada pela Primeira Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "comic sans ms";">A saída, americano para a crise<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A recuperação das economias capitalistas se deu em ritmos diferentes. Até então, as crises do capitalismo tinham sido resolvidas com a conquista de novos mercados em regiões distantes. Entretanto, agora, com o mundo já dividido e com a criação de numerosos países, isso se tornava perigoso. As chances de conflito eram grandes. Assim, a solução teria de vir de uma reorganização econômica interna de cada país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A recuperação americana é um bom exemplo de como Isso se deu. Com algumas diferenças, as medidas adotadas nesse país foram as mas utilizadas em outras nações capitalistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A crise de 1929 teve efeitos de vazadores sobre a sociedade americana. Quinze milhões de desempregados, fábricas fechadas, agricultores vendo as suas propriedades tomadas pelos banqueiros, greves e revoltas agitando o país. A América estava à beira de uma revolução social. 0 povo culpava o presidente pela crise. Assim, nas eleições de 1932, votou no candidato da oposição, o representante do Partido Democrata, <i><span style="color: red;">Franklin Roosevelt</span></i>. Ele prometeu fazer a economia voltar a crescer. Seu programa ficou conhecido como <i><span style="color: red;">New Deal</span></i>. Esse programa implicou uma maior intervenção do Estado na economia. Foram criadas agências governamentais para administrar as inúmeras obras públicas, destinadas a reerguer a economia. Para dar emprego a milhões de desempregados, o governo mandou construir estradas, barragens, usinas hidrelétricas, reflorestar florestas etc. Com isso, esses homens, agora empregados, voltam a consumir. As indústrias, o comércio e os bancos retomaram lentamente suas atividades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A agricultura foi beneficiada com muitos créditos e energia barata. Além disso, o governo implementou obras em áreas até então inaproveitadas. Com a ampliação do mercado consumidor nas cidades e com a reorganização dos transportes e da economia, os agricultores se sentiram novamente estimulados a plantar. As cidades voltavam a ser abastecidas regularmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">A situação dos pobres melhorou. Estabeleceu-se o salário desemprego e um salário mínimo para os trabalhadores. Garantiu-se aos operários o direito de ter seus sindicatos e de lutar por melhores salários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt;">Os resultados dessas medidas foram bastante satisfatórios. Tanto que, em 1936, os indicadores econômicos mostravam que a recessão já tinha passado. A expansão se dava lentamente. De qualquer forma, os tempos de crise profunda tinham ficado para trás.</span><span style="font-family: "comic sans ms"; font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
</div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="-webkit-text-stroke-width: 0px; color: black; font-family: "Times New Roman"; font-size: medium; font-style: normal; font-variant-caps: normal; font-variant-ligatures: normal; font-weight: 400; letter-spacing: normal; orphans: 2; text-align: justify; text-decoration-color: initial; text-decoration-style: initial; text-indent: 35.4pt; text-transform: none; white-space: normal; widows: 2; word-spacing: 0px;">
<div style="margin: 0px;">
<br /></div>
</div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-81021505396987457522018-05-24T12:04:00.002-07:002018-05-24T12:04:40.969-07:00<br />
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 11.0pt;">IMPÉRIO<span style="mso-spacerun: yes;">
</span>BIZANTINO<o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<a href="https://mundoedu.com.br/videoaula/112" title="Clique para assistir"><span class="video-title"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Arábia e
Islamismo</span></b></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<a href="https://mundoedu.com.br/videoaula/57" title="Clique para assistir"><span class="video-title"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Feudalismo
- Alta Idade Média Feudal</span></b></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<a href="https://mundoedu.com.br/videoaula/116" title="Clique para assistir"><span class="video-title"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="border: none windowtext 1.0pt; color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt; mso-bidi-font-style: italic; mso-border-alt: none windowtext 0cm; padding: 0cm; text-decoration: none; text-underline: none;">Feudalismo
- Baixa Idade Média Feudal</span></b></span></a><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 14.0pt;"><o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-family: "Agency FB","sans-serif"; font-size: 11.0pt;"><br />
</span></b><span style="color: black; font-size: 11.0pt;"> </span><span style="font-size: 11.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="background: white; text-align: center;">
<b><span style="color: black; font-size: 11.0pt;">O IMPÉRIO BIZANTINO<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Vimos que a crise do século
III abalou seriamente as estruturas do Império Romano, promovendo seu
inevitável declínio. Todavia, cada uma das partes em que se achava dividido o
Império reagiu de maneira diferente ao abalo, em função das características
socioeconômicas e políticas predominantes. Dessa forma, enquanto a parte
ocidental do Império sucumbiu à onda de invasões germânicas, o lado oriental,
cuja capital era Constantinopla, sobreviveu por mais mil anos com o nome de
Império Bizantino.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Ao contrário do que se verificava na parte
ocidental do Império a partir do século III, o Império Romano do Oriente
apresentava uma economia dinâmica, um poder fortemente centralizado nas mãos de
um monarca e (tido e cultuado como um deus) um exército organizado. Graças a
essas características, a sobrevivência de Constantinopla foi garantida quando
ocorreram as invasões germânicas sobre o território imperial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Império Bizantino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">A cidade de Constantinopla,
antiga colônia grega de Bizâncio, tornou-se capital do Império Romano, depois
de remodelada por Constantino, em 330 d.C. Tendo uma privilegiada localização
geográfica - rota de passagem entre Oriente e Ocidente -, desenvolvia intensos
contatos comerciais com as regiões próximas, além de próspera atividade
agrícola, garantindo-lhe solidez econômica.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Por outro lado, o poder do
Estado estava centralizado nas mãos do Imperador, que comandava o exército e a
Igreja, sendo considerado um representante de Deus na Terra (teocracia). Além
do poderoso exército, o imperador contava com uma eficiente burocracia que
fazia suas ordens serem respeitadas, além de cobrar os tributos, em todas as regiões
do Império.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">O apogeu da civilização bizantina foi
verificado durante o reinado de Justiniano<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black; font-size: 11.0pt;">O
GOVERNO DE JUSTINIANO (527 - 565)<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Justiniano governou Bizâncio entre 527 e
565, período de apogeu, como dissemos, da civilização bizantina. Em seu governo,
Justiniano expandiu as fronteiras do Império, retomando, inclusive, diversos
territórios conquistados pelos bárbaros no século anterior, como o norte da
África, a Península Itálica e o sul da Península Ibérica. Procurava, assim,
reconstituir os limites do antigo Império Romano, sonho que não chegou a
concretizar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><span style="color: black;">Justiniano e sua
corte<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Outra importante realização
de Justiniano foi a compilação, sob sua iniciativa, do Direito Romano, numa
obra conhecida como Código de Direito Civil (Corpus Juris Civilis) ou Código de
Justiniano. A obra se achava dividida nas seguintes partes:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Código: conjunto de leis romanas desde o
século II;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Digesto: comentários dos grandes juristas
sobre essas leis;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Institutas: princípios fundamentais do
Direito romano;<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Novelas: novas leis do período de
Justiniano.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">A legislação romana compilada por
Justiniano serviu, durante séculos, de base aos códigos civis. Nela os poderes
absolutos do imperador eram garantidos, proteção aos privilégios da Igreja e
dos proprietários de terras, além da exclusão da vida política das massas
populares. Essa situação, aliada ao excesso de tributação, por vezes, gerou
sérias tensões sociais que culminaram em rebeliões como a de Nika, em 532.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">No âmbito cultural,
Justiniano mandou ainda construir a Igreja de Santa Sofia, uma das maiores
expressões da arte bizantina. Vale destacar também que Bizâncio converteu-se,
até por acolher artistas e intelectuais romanos fugidos das invasões
germânicas, em depositário da cultura clássica greco-romana. Enquanto na Europa
Ocidental, a grandiosa produção cultural clássica sucumbia aos invasores
bárbaros, no Oriente ela foi cuidadosamente preservada, servindo de inspiração
posterior para os artistas e pensadores do Renascimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Império Bizantino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">DISPUTAS RELIGIOSAS<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Desde que Teodósio reconheceu
o cristianismo como religião oficial do Império Romano, a parte oriental também
se integrou à nova religião. Todavia, no Oriente, o cristianismo adquiriu
características próprias, distanciando-se aos poucos do cristianismo
predominante na Europa ocidental. Cedo, esse distanciamento provocou
dissidências religiosas que ficaram conhecidas como heresias - movimentos que
questionavam certos dogmas da Igreja Cristã - como os monofisistas e os
iconoclastas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">"Muito mais sério, porém,
para os destinos do Império Bizantino e suas relações com o Papado foi o
movimento iconoclasta. Este representou a negação da validade dos ícones,
imagens pintadas ou esculpidas de Cristo, da Virgem e dos santos. Na verdade,
mais do que simples imagens, os ícones são ‘uma revelação da eternidade no
tempo’, a comprovação da própria Encarnação, a lembrança de que Deus tinha-se
revelado ao homem e por isso é possível representá-lo de forma visível. Em 726,
contudo o imperador Leão III, motivado por razões religiosas e políticas,
decretou que a adoração de imagens era idolatria e desencadeou por todo o
império uma sistemática destruição dos ícones. Por um lado, isso expressava o
pensamento de uma corrente que achava incompatível a essência espiritualizada do
cristianismo conviver com a materialização de personagens sagradas em pedaços
de pano ou madeira. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Por outro, demonstrava um
certo descontentamento imperial com o crescente prestígio e riqueza dos
mosteiros, principais possuidores e fabricantes de ícones. Esse poder de
atração que fazia jovens vestirem o hábito monástico tirava do Estado soldados,
marinheiros, camponeses e pagadores de impostos. Assim, a sinceridade das
intenções religiosas de Leão III era reforçada pelo interesse imperial em
limitar um poder monástico perigosamente crescente. Contudo, a espiritualidade
popular, profundamente crente no valor religioso dos ícones e na sua capacidade
de realizar milagres, reagiu violentamente à determinação imperial. Quando a
imagem de Cristo existente no portão do Palácio Imperial foi destruída, o
funcionário encarregado da tarefa foi linchado pela população enfurecida. Mas a
iconoclastia podia contar com o exército, em sua maior parte formado por
elementos originários da Ásia Menor (como Leão III), onde o rigorismo e o
puritanismo religioso eram maiores...”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Império Bizantino <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Há que se mencionar também as
divergências existentes entre o Imperador e o Papa de Roma, uma ameaça
constante aos desejos de poder absoluto do soberano de Bizâncio.
Simultaneamente, a constante intervenção do poder temporal do imperador
bizantino nos assuntos espirituais (Cesaropapismo), descontentava o pontífice.
O aprofundamento dessas divergências provocou, em 1054, o rompimento da unidade
cristã, episódio conhecido como Cisma do Oriente, do qual surgiram duas
instituições: a Igreja Cristã Ortodoxa Grega, subordinada ao imperador
bizantino, e a Igreja Católica Apostólica Romana, dirigida pelo Papa.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">O FIM DO IMPÉRIO<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Após a morte de Justiniano, o
Império Bizantino entrou em franco declínio devido à perda de territórios,
motivada pela expansão árabe iniciada nos séculos VII e VIII. A decadência
também foi causada pela rivalidade econômica das cidades italianas de Gênova e
Veneza que fizeram de Constantinopla um mero entreposto de comércio com o
Oriente. Por último, o Império caiu vitimado por um cerco promovido pelos
turcos otomanos que tinham Constantinopla como um ponto estratégico de economia
e política.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="background: white; text-align: justify;">
<span style="color: black; font-size: 11.0pt;">Em 1453, os turcos otomanos tomaram a
cidade, depois de muita resistência da população, dificultando, assim, o acesso
dos europeus às mercadorias orientais que por ali passavam. Com isso, os
europeus foram obrigados a buscar um novo caminho de acesso ao Oriente, gerando
o ciclo das Grandes Navegações, marco inaugural da Idade Moderna. Mas essa é
outra história.<o:p></o:p></span></div>
<br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-19493727505165287482015-09-04T13:35:00.003-07:002015-09-04T13:35:48.555-07:00COLOMBO, DESCOBRIDOR DA AMÉRICA<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-bottom: 10.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 0cm; margin-top: 1.0pt; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Dos escritos de Cristovão Colombo,
Hernán Cortez e Frei Bartolomé de Las casas podemos observar diferentes
pensamentos e objetivos dentro do processo de conquista e na montagem da vasta
e complicada empresa colonial, tendo este trabalho como objetivo principal a
análise de como estes três cronistas/conquistadores perceberam o homem
americano através de seus relatos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Cristovão Colombo nasceu
em 1451 e faleceu em 1506, grande parte dos documentos indicam que o grande
navegador era genovês, falava genovês, espanhol e português e transitava o
tempo todo de região, se sabe muito pouco sobre Colombo, do que ele escreveu
restaram os diários via Las casas e via o filho Fernando Colombo e alguns
fragmentos da profecia que ele escreveu, enfim este navegador se trata de uma
figura ambígua e contraditória que permite varias interpretações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> A narrativa mais influente
para as navegações de Colombo vem de Marco Polo, Colombo anotou sua edição do
livro das maravilhas com abundantes notas às margens, a descrição de
riquíssimos reinos como Cipango e Catai faz somarem-se os interesses
mercantilistas com os interesses épicos de conquista.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Ao ler os relatos de
Colombo podemos perceber que a América foi inventada antes de ser descoberta,
ou seja na verdade Colombo não "descobre" a América e sim ao invés de
dar a conhecer, identifica e verifica a América. É curioso notar como Colombo
vê muito pouco das coisas que surgem na sua viagem de 1492, sua certeza é
alimentada por convicções ligadas a Marco polo, sua narrativa busca apenas
aquilo que quer encontrar, não problematiza, não desenvolve possibilidades que
fujam a estas estruturas de narração. Seu autoritarismo mistura-se a sua
condescendência e nasce de um elemento que seria comum a muitos outros descobridores:
identifica o mundo como um, e seus valores passam a ser validos em todo o
universo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Na verdade Colombo busca o
paraíso, ele chega a afirmar que encontrou vários sinais da presença do
paraíso, o "paraíso" para Colombo é uma realidade física, ele
constrói a realidade que ele quer ,ou seja, ele empreende uma viagem de
navegação simplesmente para identificar aquilo que já conhecia de antemão,
entretanto quando Colombo chega as Ilhas do Caribe a realidade é outra, por
isso Colombo inventa ficcionaliza, encobre e deforma, pois Colombo não abre mão
de seu esquema mental.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Colombo era uma figura
mêssianica, que acreditava ser um enviado de deus, ele achava uma missão dada a
ele cristianizar os povos, e por ter chegado a "Ásia" era a confirmação
de seu papel como enviado de deus .Colombo vê a cultura desses povos como uma
folha em branco a qual pode se escrever a evangelização e a escravidão
"eles serão bons vassalos", os relatos de Colombo passam a idéia de
um povo pacífico"(...) já que os índios não são gente capaz de fazer alguma coisa, mesmo premeditada(...)".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> A busca por riqueza esta
presente desde o começo do relato " E eu estava atento, me esforçando para
saber se havia ouro, e vi que alguns traziam um pedacinho pendurado num furo
que têm no nariz e, por sinais, consegui entender que indo para o sul ou
contornando a ilha naquela direção, encontraria um rei que tinha grandes taças disso e em vasta quantidade",
podemos ver assim a idéia do comercio neste sentido, na cabeça de Colombo ele
estava na Ásia ,se ele ainda não encontrou riqueza seria porquê não estava no
interior. Os habitantes da América devido ao erro histórico de Colombo são
chamados de índios, um termo genérico que opera em um processo que acaba com a
diferença<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Um ato fundamental para
Colombo foi o de nomear e tomar posse, podemos perceber que Colombo teve uma verdadeira verocidade em nomear e
tomar posse das terras, o nomear era no sentido de apropriar, pois as terras
que ele encontrou já estavam nomeadas. Colombo não dialogava com os índios porquê achava que eles não sabiam falar, pois
não tinham escrita, para Colombo a língua era uma referencia direta daquilo que
era universal conforme observamos " É verdade que, como essa gente pouco
se comunica entre uma ilha e outra, existe alguma diferença entre suas línguas
(...)enviá-los aí para Castela só poderia fazer bem, porque se livrariam, de
uma vez por todas, desse costume desumano que têm de comer gente, e aí em
Castela, entendendo a língua, receberiam bem mais rápido o batismo, com grande
proveito para suas almas", ou seja, Colombo recomenda que os índios sejam
levados para Europa para aprenderem a falar. Não para aprenderem o espanhol ou
latim, mas para aprenderem a falar.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Hernán Cortez nasceu em
Medellín, em 1485,filho de Martins cortez de monroy, que era capitão da
infantaria ,sua mãe se chamava Catarina pizarro altamurano, vinda de família
tradicional e religiosa, relatos da época mostram que a família de Hernán
Cortez era de uma baixa nobreza. Desde pequeno aprende as atividades da nobreza
,cavalgar com precisão e caça esportiva, passando os primeiros 14 anos de sua
vida em Medellín saindo rumo a Salamarca somente em 1499 e ao que tudo indica
foi estudar direito, tendo assim aprendido o latin, mas permaneceu apenas 2
anos, deixando seus estudos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Nas cartas de relatos de
Hernán Cortez dão conta da exploração e conquista do Mêxico, que elevou Cortez
ao mais alto cargo entre os capitães e políticos de seu tempo, nesses relatos o
leitor encontrará tudo que aconteceu desde seu desembarque em Yucatán até a
queda de tenochtitlán, a capital Asteca. A segunda carta, uma das mais
importantes para conhecer a historia da conquista do Mêxico, foi datada de 30
de outubro de 1520, na qual Cortez justifica sua liderança pelas seguintes
palavras "não tenho outro pensamento senão servir a deus e ao rei",
podemos perceber que Cortez era um homem de profunda fé e em segundo lugar
temos o nome do rei, e a figura do rei não é simplesmente de um líder, mas de
uma espécie de deus na terra, principalmente o rei da Espanha que era
estandarte da fé católica, Cortez antes de um saqueador era um civilizador,
antes de um destruidor era um catequizador.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Já no inicio da segunda carta
é falado em conquista e pacificação "E depois disto só não mandarei
informações por falta de navios e por
estar ocupado na pacificação e conquista desta terra, pois é meu desejo que
vossa alteza saiba de tudo que aqui esta ocorrendo", Cortez tinha claro em
sua mente que sua função era a de conquistar aquele território e pacificar o
seu povo, desde os primeiros relatos a importância da dominação política já
parece bem clara.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Cortez chama os índios de
súditos e os seus senhores de vassalos de Carlos V, ou seja Cortez estava
fazendo uma estrutura de dominação política aos moldes europeu ,assim Cortez
via os índios como homens assim como ele era ,e tendo estes aceitado a fé
cristã, são tão grande quanto os vassalos europeus(lembrando que
vassalo=nobre),podemos notar que Cortez se preocupou em integrar os índios ao
seu projeto e a sociedade que estava criando, ainda que fosse uma integração a
força.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Todorov nos mostra que Cortez
se preocupava na comunicação, ia atrás de intérpretes, queria entender e se
fazer entender "O que Cortez quer, inicialmente, não é tomar, mas
compreender, são os signos que interessam a ele em primeiro lugar, não os
referentes. Sua expedição começa com uma busca por informação e não por ouro. A
primeira ação que executa é(...)procurar um intérprete. Ouve falar de índios
que empregam palavras espanholas, deduz que talvez haja Espanhóis entre eles, suas suposiçoes são
confirmadas(...)um deles, Jerônimo de Aquilar se une á tropa de Cortez(...)esse
aquilar, transformado em intérprete oficial de Cortez lhe prestara serviços
inestimaveis", entretanto Aquilar só falava o Maia, e na busca por
intérpretes Cortez encontra "la malinche" que lhe serviu de
intérprete durante todo o processo e que também foi sua amante.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Podemos observar que Cortez
venceu os Astecas muito mais pela força das palavras, do que pela força das
armas, como por exemplo o apoio dos tarcaltecas e dos cempoal, dai a grande
importância de Malinche, que era sua vez para a comunicação com todos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> O assunto mais estudado da
vida de Cortez é a conquista tenochitlán e só se pode entender essa conquista
ao se enxergar qual era o projeto que tinha estabelecido e quais as bases ele
traçou para atingir esse objetivo, o primeiro ponto interessante é a chegada de Hernán Cortez á cidade ,o seu
espanto com a grandeza e a riqueza, podemos notar varias vezes as
palavras" riqueza" e "bonito".<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Como sabemos a vitoria final
foi de Cortez, não tanto pela força da espada ,mas pela força da palavra, não
eram 500 contra100.000, mas 100.000 aliados a cortez contra os Astecas, que já
estavam sem um lider e com revoltas internas causadas pela morte de Montezuma.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Nos dois ultimos parágrafos da
carta de Cortez percebemos a comparação feita a Espanha "Pelo que tenho
visto, existe muita similaridade entre esta terra e a Espanha, tanto em sua
grandeza, fertilidade e frio, alem de outras coisas", Cortez em todo o
decorrer da sua carta faz essas comparações da Espanha com a nova terra
encontrada.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Frei Bartolomé de Las casas é
natural de Servilha, nasceu no dia 11 de novembro de 1474 filho de um modesto
comerciante chamado Pedro de Las casas e de
Isabel de Sosa. O primeiro contato de Bartolomé com o novo mundo foi
através de seu pai, que embarcou na segunda expedição de Cristovão Colombo em
1493 e volta em 1499,trazendo um jovem índio que se torna amigo de Bartolomé e
desperta no futuro frei o interesse pelos povos do novo mundo. Em 1522 Pedro de
Las casas se alista na expedição de Ovando e leva consigo Bartolomé, que nos
dois anos seguintes escreve seu primeiro livro "historia de las índias",
onde retrata as ferozes matanças dos índios comandadas por Ovando, e assim por
diante escreve varias obras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Frei Bartolomé de Las casas,
considerado apóstolo dos índios ou "defensor e protetor universal de todos
os povos índigenas ", foi um encomiendeiro que durante um sermão se
converteu e consagrou sua vida na defesa dos índigenas do novo mundo, o frei
constantemente cita que os índios são filhos de deus e tem o direito de serem
evangelizados, dizendo que os Espanhóis
nunca tiveram o mínimo cuidado em procurar fazer com que essa gente
fossem pregados a fé de Jesus cristo, como se os índios fossem animais e ainda
proibiam os religiosos afim de que não pregassem, pois acreditavam que isso os
impediriam de adquirir o ouro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> A "Brevissíma relação de
destruição das índias" é seguramente, a obra mais importante de frei
Bartolomé, foi lançado em 1552 transformando-se em um best-seller e é um texto
onde o autor descreve província por província, as violências realizadas pelos
Espanhóis durante a conquista em meio á qual foram mortos perto de 20 milhões
de índios, a partir do livro criou-se a chamada "leyenda negra",
neste livro las casas chama os conquistadores de
"sujos","tiranos crueis", "sangrento
destruidores" conforme podemos observar: "os Espanhóis com seus
cavalos, suas espadas, suas lanças começaram a praticar crueldades
estranhas...Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça
contra os rochedos....Outros mais furiosos, passavam as mães e os filhos a fio
de espada...faziam certas forças baixas, de forma que os pés tocavam quase a
terra treza, em honra e reverencia de nosso senhor e de seus 12 apóstolos(como
diziam) e, deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos". Este é basicamente
o contéudo do livro que leva o leitor a criticar a conquista da América e todos
os tipos de violência praticados contra o índigena.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Das obras de Las casas podemos
apreciar sua dedicação aos índios, descrevem ainda a excepcional doçura
humildade, pobreza, sensibilidade e generosidade dos índigenas e em função
destas características buscava na medida do possível uma catequização pacifica
e humana dentro do processo de conquista, demonstrando as qualidades humanas e
culturais dos índios e as possibilidades pacificas de sua cristianização. O
intuito de Las casas era utilizar procedimentos
pacíficos para conseguir a transformação das culturas índigenas,
procurando sua ocidentalização, ao menos em alguns aspectos, como as crenças
religiosas, sua única concessão para o planejamento dominante da cultura
conquistadora era a relativa evangelização daquela nova humanidade e isso não
deveria ser entendido como processo de dominação mas como um meio de liberação.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> De 1574 a 1566, Las casas leva
adiante sua luta cada vez mais radical, fazendo dezenas de denúncias, protestos,
pedidos, exigindo que os índigenas fossem encarados como os verdadeiros
proprietários daquela terra, conseguindo na pratica duas importantes vitórias
(mas que ele sempre considerou insuficientes): as novas leis de 1492, que
praticamente acaba com as encomiendas e as doutrinas jurídicas expostas na
Universidade de Salamanca pelo reformador da teologia Francisco de vitória, que
lhe garantiu a vitória contra Juan gines de Sepulveda, o qual pregava a
"servidão natural" dos índios da América. Las casas morre aos 92
anos, deixando suas obras no colégio de San gregorio, firmado e assinado no
testamento escrito em 1564 deixando também uma quantia para ser repartida entre
os índios de tepetlaoztoc de um convento do mêxico e de Vera paz.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Podemos assim analisar grandes
diferenças entre Colombo, Cortez e Las casas. Enquanto Colombo não se
interessou por conhecer mais a terra conquistada e saber mais sobre a população
que vivia lá, optando por inventar e modificar de acordo com seu esquema
mental. Hernán Cortez já teve uma visão muito mais avançada do que seus
contemporaneos vendo os índios como homens e procurando saber mais sobre eles
conforme a citação de Todorov:" A diferença entre Cortez e os que o
precederam talvez esteja no fato de ter sido ele o primeiro a possuir uma
consciência política e até mesmo histórica de seus atos", dai se explica o
fato deste conquistador obter muito mais sucesso no processo de conquista, do
que o processo de conquista de Colombo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Outro aspecto interessante é
a comparação entre as três narrativas, Colombo se destaca pela admiração pela
natureza e em rebatizar os lugares encontrados, enquanto Cortez constrói uma
narrativa épica parecendo assim um herói, já Las casas denuncia o sistema das
encomiendas, a exploração e o massacre espanhol sobre os índigenas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Uma coisa em comum nos três
cronistas é a busca pela catequização dos povos dominados, apesar de grau
diferente de interesse, podemos perceber que os projetos de Las casa eram
éticos e estavam fora do tempo com suas concepções de liberdade,
autodeterminação e relativismo cultural, enquanto para Colombo e Cortez o
significado da colonização seria muito mais um meio para realizar os
mandamentos da escritura na qual pregava que todos os povos da América
precisava ouvir o evangelho, e isso deveria ocorrer mesmo que fosse necessário
usar a violência. O intuito de Las casas era utilizar procedimentos pacíficos
para conseguir a transformação das culturas índigenas. Percebemos que Las casas
quer deixar de mostrar os índios como ser inferior ou irracional como eram
tachados, e sim mostrar seu potencial através da riqueza dos seus mitos, sua
arte e literatura e tantos outros componentes de sua cultura.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Como vimos estes três
cronistas escreveram obras importantes que contam a história da colonização
espanhola, em três visões diferentes. Os estilos de exposição escolhidos pelos
autores dizem muito sobre seu objetivo, como por exemplo o titulo da obra de
Las casas " O paraíso destruído", essa proposição empregada fomenta a
idéia de que os índios mexicanos seriam vitimas da conquista espanhola, nos
mostrando assim que o autor trabalha com a visão dos dominados, enquanto
Colombo e Cortez exalta a conquista por trabalhar com a visão dos dominantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt; line-height: 150%; mso-ansi-language: PT-BR; mso-bidi-font-size: 10.0pt;"> Quanto aos estilos em si, nos
escritos de Colombo, Cortez e Las casas,
percebemos a existência de dois tipos básicos de narração (entendida como uma série de acontecimentos articulados
cronologicamente dentro de um trama principal) e a análise(ou seja uma
exposição que procura explicar os mecanismos de inter-relação dos fenômenos),
diferentemente dosados em cada um deles.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-89980242014252336082015-09-04T13:24:00.001-07:002015-09-04T13:31:08.943-07:00<div class="MsoTitle" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<span style="color: blue;">A Nova República<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: blue; font-size: 14pt; line-height: 150%;">1.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: blue; font-size: 14pt; line-height: 150%;">A eleição de Tancredo
Neves<o:p></o:p></span></div>
<div style="border-top: solid blue 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoTitle" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoTitle" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<span style="font-size: 12pt; line-height: 150%;"> Com a derrota da emenda que propunha eleições diretas para a
presidência, os partidos políticos começaram a lançar os seus candidatos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O Partido democrático social (PDS) lançou o candidato Paulo Maluf, mas os
representantes a ala Liberal (Marcos Maciel, José Sarney e Aureliano Chaves)
discordaram da decisão e criaram um novo partido, o PFL ( Partido da Frente
Lidberal)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
PMDB lançou como candidato a presidência Tancredo Neves.
O PMDB foi apoiado pelo PFL, formou-se então a Aliança Democrática.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Com a aliança e um acordo Político o PFL lançou José
Sarney como vice-presidente de Tancredo Neves.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do
Brasil, negaram-se a participar das eleições, pois consideravam os candidatos
ilegítimos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em 15 de Novembro de 1985 Tancredo Neves foi eleito
Presidente da República do Brasil acabando assim com a ditadura militar.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Em 14 de Março, um dia antes da sua posse Tancredo Neves
foi internado, seu caso foi se agravando e o mesmo faleceu no dia 21 de Abril.
Tancredo Neves nem chegou a tomar posse do Cargo de Presideneda República. José
Sarney que era o Vice Presidente tomou posse do cargo dando início a uma nova
fase <b>Nova República<o:p></o:p></b></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: blue; font-size: 14pt; line-height: 150%;">2.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;"> </span></span><!--[endif]--><span style="color: blue; font-size: 14pt; line-height: 150%;">O Governo de Sarney</span><span style="color: blue;"><o:p></o:p></span></div>
<div style="border-top: solid blue 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoNormal" style="border: none; line-height: 150%; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
José Sarney compôs o seu ministério com
pessoas indicadas por Tancredo Neves. Para acabar com seu caráter autoritário
ele mandou ao Congresso várias emendas à Constituição de 1967. As emendas
aprovadas foram aquelas eu estabeleciam eleições diretas para presidente e para
os prefeitos das capitais e das áreas de segurança nacional; mandato de cinco
anospara presidente; o direito de voto aos analfabetos; a liberdade para
formação de partidos políticos e representação política para o Distrito
Federal.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Sarney convocou uma Assembléia Nacional
Constituinte e coube ao Congresso Nacional elaborar uma nova Constituição para
o país.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<h1 style="line-height: 150%; text-align: justify;">
A Constituição de 1998<o:p></o:p></h1>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Foi no 5 de Outubro de 1988, a
Constituição mais democrática que o Brasil já teve. A participação da população
contou muito através de baixo assinados que foi orientado por segmentos da
sociedade.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Com essa Constituição o povo doi muito beneficiado, o
trabalhador conquistou o direito de ampliação da licença maternidade para 120
dias, a licença paternidade para 5 dias, a redução da jornada de trabalho de 48
horas semanais para 44 horas, o direito de greve, a liberdade sindical o abono
de férias de um terço do salário e o 13º salário dos aposentados.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O voto tornou-se facultativo entre 16 e 18 anos, também
foi estendido aos analfabetos. As eleições passaram a ser em dois turnos para
os cargos de presidente, governados, prefeito das cidades com mais de 200 mil
eleitores. O mandado presidencial foi reduzido para 4 anos. Foi também abolida
censura em relação a família, aprovado o divórcio e também o direito da criança
e do adolescente, o racismo passou a ser crime inafiançável sujeito a pena de
redução; os indígenas tiveram a sua cultura, proteção e também a demarcação de
suas terras, suas riquezas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
<h2 style="line-height: 150%; text-align: justify;">
O Plano Cruzado<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 6.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No governo Sarney houve uma grave crise
inflacionaria no país cujos índices chegaram a atingir 25% ao mês. Em 28 de
Fevereiro de 1986, o presidente anúnciou um Plano de Estabilização Econômica,
que ficou conhecido com Plano Cruzado do Dilson Funaro, ministro da Fazenda foi
quem substituiu o cruzeiro pela nova moeda, o cruzado. Esse novo plano acabou
fracassando e a inflação voltou a subir. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Tentaram equilibrar a situação com novos
plano econômicos, com o plano Bresser que surtiu uma desvalorização da moeda e
congelamento dos preços por 90 dias, o Plano Verão que entrou em vigor em 1989,
a moeda passou a se chamar Cruzado Novo, foi outro plano que também não deu
certo e a inflação voltou a subir.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Com a alta da inflação, greves,
assassinatos de trabalhadores rurais, constantes denúncias de corrupção no
governo este começou a enfraquecer e a
fortalecer a oposição. Com isso o presidente convocou eleições presidenciais no
qual saiu vitorioso Fernando Collor de Melo. Já na sua campanha voltou-se para
a “caça aos marajás” com a moralização de vida pública, melhorias de condições
de vida da população e ao apelo a modernização tecnológica, abertura do capital
internacional. Collor com grande apoio da imprensa principalmente de rdes de
televisão venceu as eleições.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">3.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O governo Collor</span><o:p></o:p></div>
<div style="border-top: solid blue 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="border: none; line-height: 150%; margin-left: 0cm; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
O governo Collor começou com uma mudança
econômica muito rápida, pois assim que foi lançado o seu plano econômico , pois
logo congelou os preços e o salário e houve uma mudança de moeda que passou ser
o cruzeiro e a poupança foi bloqueada por 18 meses.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Nos primeiros meses a inflação foi baixa
mas com o passar do tempo passou a subir e com as denuncias de corrupção de
seus seguidores, e isso afetou em muito a sua popularidade e as denúncias de
corrupção por parte de Pedro Collor e Paulo César fez com que os políticos
instaurasse um CPI para apurar os fatos contra o presidente, fazendo com que
houvesse um pedido de impeachment e o povo começou a sair na rua para
manifestar o seu mandato e em seu mandato os senadores reunisse para julgar o
presidente e assim ele renunciasse.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">4.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O governo de Itamar Franco</span><o:p></o:p></div>
<div style="border-top: solid blue 1.0pt; border: none; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="border: none; line-height: 150%; margin-left: 0cm; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent3" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Ao
assumir, Itamar Franco tentou reduzir a inflação, mas os resultados não foram
significativos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Em maio de 1993,
escolheu Fernando Henrique Cardoso para ocupar o ministério da Fazenda, onde
Fernando Henrique se agrupou com uns economistas, e elaborou o plano real,
criou uma nova moeda, o cruzeiro real que foi substituída pelo plano Real.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fernando Henrique
que deixou o ministério da fazenda para concorrer às eleições presidenciais de
3 de Outubro de 1994, onde prometeu dar continuidade às reformas econômicas e
com o apoio de grandes empresários, latifundiários e muitas empresas de
comunicação.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
Fernando Henrique venceu as
eleições ainda no primeiro turno.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 18.0pt; text-align: justify; text-indent: -18.0pt;">
<!--[if !supportLists]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">5.<span style="font-size: 7pt; font-stretch: normal; line-height: normal;">
</span></span><!--[endif]--><span style="color: blue; font-size: 14.0pt; line-height: 150%; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">O governo de Fernando Henrique Cardoso</span><o:p></o:p></div>
<div style="border-top: solid blue 1.0pt; border: none; margin-left: 18.0pt; margin-right: 0cm; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-element: para-border-div; padding: 1.0pt 0cm 0cm 0cm;">
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="border: none; line-height: 150%; margin-left: 0cm; mso-border-top-alt: solid blue .5pt; mso-padding-alt: 1.0pt 0cm 0cm 0cm; padding: 0cm; text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Fernando Henrique Cardoso tomou posse no
dia 1º de Janeiro de 1995, sua meta de governo era: manter a inflação baixa,
sanear as contas publicas, privatizar as empresas estatais e privilegiar as
áreas de educação, saúde, agricultura e buscar a integração da economia
brasileira no mercado internacional.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No período de 1995 e 1998 o seu governo
privatizou as empresas estatais tentando conter o déficit público, no entanto o
resultado foi um aumento enorme da dívida pública.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Para estabilizar a moeda gera um custo
social muito grande.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
Os problemas sociais se agravaram a
população fica mais empobrecida e o projeto da reforma agrária fica mais lenta.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 0cm; text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
No final de 1998 ocorreram eleições no
Brasil e o povo confirma a reeleição de Fernando Henrique Cardoso por mais 4
anos (1999 – 2003)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoBodyTextIndent2" style="line-height: 150%; margin-left: 18.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; margin-left: 24.0pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 150%; text-align: justify;">
<br /></div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-69551363258595754442014-05-20T11:17:00.002-07:002014-05-20T11:17:56.631-07:00Caros leitores, é com imensa alegria que venho dizer a vocês que, estarei dando uma dinâmica maior nas publicações a partir dessa semana.<br />
<br />
Com informações que levarão até você conhecimento, praticidade e comodidade sobre os acontecimento da história.O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-21570957752652647832013-08-13T07:29:00.002-07:002013-08-13T07:29:51.098-07:00ESTUDO DIRECIONADO SOBRE A REVOLUÇÃO FRANCESA<h1 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; font-size: 12.0pt;">A
REVOLUÇÃO FRANCESA<o:p></o:p></span></h1>
<h2 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A Revolução Francesa<o:p></o:p></span></h2>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Introdução:<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A Revolução Francesa foi o acontecimento mais
importante da Era Moderna. Por isso ela marca o início da Época Contemporânea.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Para muitos historiadores a Revolução Francesa faz
parte de um movimento revolucionário global — atlântico ou ocidental — que começou
nos Estados Unidos em 1776, atingiu a Inglaterra, a Irlanda, a Holanda, a
Bélgica, a Itália, a Alemanha, a Suíça e culminou na França, em 1789, onde
adquiriu um caráter mais violento. Da França o movimento revolucionário
continuou a repercutir em outros países europeus, voltando à própria França, em
1830 e 1848. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Apesar de alguns traços comuns a todos esses
movimentos, a Revolução Francesa teve um sentido próprio, uma especificidade,
que se manifestou na tomada do poder pela burguesia, na participação ativa dos
camponeses e artesãos, na superação das instituições feudais do Antigo Regime e
na preparação da França para a caminhada em direção ao capitalismo industrial.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Fatores
da Revolução<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A
França nos fins do século XVIII era ainda um país agrário. A introdução de
novas técnicas de cultivo e de novos produtos permitiu a melhoria da
alimentação e, com isso, o aumento da população. A industrialização incipiente
nos grandes centros urbanos, com Pais, já era suficiente para reduzir o preço
de alguns produtos, estimulando o consumo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O desenvolvimento econômico fortaleceu a burguesia,
que passou a aspirar ao poder político e a discutir os privilégios da nobreza.
Os camponeses possuidores de terras queriam, por sua vez, libertar-se das
obrigações feudais que deviam aos senhores.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A França tinha nessa época aproximadamente 25 milhões
de habitantes, sendo que mais de 20 milhões viviam na zona rural. Essa
população formava uma sociedade de estamentos — resquício da Idade Média —, mas
já se percebia nela uma divisão de classes. O clero era composto por cerca de
120 mil religiosos, divididos em alto clero, bispos e abades que estavam ao
nível da nobreza, e baixo clero, padres e vigários de baixa condição econômica
e social; o conjunto do clero constituía o Primeiro Estado. A nobreza — o
Segundo Estado — era formada de 350 mil membros; a nobreza palaciana vivia das
pensões reais, usufruindo dos cargos públicos; a nobreza provincial vivia no
campo, em situação de penúria econômica. Havia ainda a chamada nobreza de toga,
constituída por elementos oriundos da burguesia, que compravam seus cargos
políticos e administrativos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;"> O Terceiro
Estado representava o restante da população, cerca de 98%: a alta burguesia
composta por banqueiros, financistas e grandes empresários; a média burguesia
formada pelos profissionais liberais — médicos, dentistas, professores,
advogados etc.; a pequena burguesia, os artesãos, os lojistas e o povo os
sans-culottes, camada social heterogênea de artesãos, aprendizes e proletários.
As classes populares rurais, que chegavam a 20 milhões, destacando-se os servos
ainda em condição feudal ( uns 4 milhões) e os camponeses livres e semi-livres
completavam o Terceiro Estado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Sobre a massa da população, o Terceiro Estado, pesava
o ônus dos impostos e das contribuições para o rei, para o clero e nobreza. As
outras duas ordens, as privilegiadas, tenham isenção tributária: não pagavam
impostos e usufruíam das vantagens concedidas pela monarquia sob a forma de
pensões e cargos públicos. A principal reivindicação do Terceiro Estado era a
abolição desses privilégios e a instauração da igualdade civil.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No plano político, a revolução resultou do absolutismo
monárquico e das injustiças decorrentes. O rei monopolizava a administração ,
concedia privilégios, esbanjava com o luxo da corte, controlava os tribunais e
condenava à famigerada Bastilha, sem julgamento, através das Lettres de Cachet.
Era incapaz de bem dirigir a economia do Estado, constituía-se num entrave para
o desenvolvimento do capitalismo na França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A arrecadação de impostos era precária. O Estado não
tinha uma máquina administrativa para cobrar os impostos — a cobrança de
impostos era feita por arrecadadores particulares, que se aproveitavam ao
máximo, espoliando o Terceiro Estado. Como os gastos eram excessivos, os
déficits orçamentários se avolumavam. Na época da revolução, a dívida externa
da França chegava a 5 bilhões de libras, enquanto todo seu meio circulante não
passava de 2,5 bilhões.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;"> Essa situação foi denunciada pelos filósofos
iluministas. Seus livros eram cada vez mais lidos: formavam-se </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">clubes para sua leitura. A burguesia cada vez mais
tomava consciência dos seus problemas e dos seus direitos, e procurava conscientizar
a massa para obter os seu apoio. <b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Existiam todas as condições necessárias para
precipitar uma revolução. Faltava apenas o momento oportuno, uma conjuntura
favorável.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
Revolta Aristocrática<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A indústria na França sofreu séria crise a partir de
1786, quando foi feito um tratado comercial com a Inglaterra, pelo qual os
produtos agrícolas franceses tinham plena liberdade na Inglaterra em troca da
penetração dos produtos industriais ingleses na França. A incipiente indústria
francesa não teve condições de aguentar a concorrência, entrando em crise.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Luís
XVI<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A grande seca do ano de 1788 diminuiu a produção de
alimentos: os preços subiram violentamente e os camponeses começaram a passar fome.
Na cidade a miséria não era menor. A situação do tesouro, que já não era
favorável, tornou-se ainda pior depois que a França apoiou a Independência dos
Estados Unidos, gastando, na aventura, 2 bilhões de libras.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O descontentamento era geral. Urgia a necessidade de
reformas que saneassem o caos econômico. Luís XVI incumbiu o Ministro Turgot de
realizar reformas tributárias, mas a oposição dos nobres foi muito grande e ele
teve de demitir-se.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O rei então indicou Calonne para o Ministério, que
imediatamente convocou uma reunião dos nobres e clérigos: a Assembléia dos
Notáveis (1787). O ministro propôs que esses dois Estados abdicassem dos seus
privilégios tributários, pagando impostos para tirar o Estado da falência financeira.
Os nobres recusaram-se a aceitar estas medidas, além de provocarem revoltas de
protesto nas províncias em que seu poder era mais forte.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O novo ministro, Necker, com a conivência dos nobres,
convenceu o rei a convocar a Assembléia dos Estados Gerais, que não se reuniam
desde 1614. O que se pretendia é que o Terceiro Estado pagasse os impostos que
o clero e os nobres não queriam pagar. As eleições foram realizadas em abril de
1789, coincidindo com as revoltas geradas pela péssima colheita desse ano. Em
Paris, os panfletos dos candidatos atacavam os erros do Antigo Regime e
agitavam a massa urbana, os sans-culottes, cerca de 200mil numa população de
600 mil habitantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O Terceiro Estado desejava um número igual de
deputados, alegando que representava a maioria da população. Em maio de 1789 os
Estados Gerais reuniram-se pela primeira vez no Palácio de Versalhes. Os
deputados do Terceiro Estado foram informados de que a votação dos projetos
seria feita em separado, por Estado. Isto garantia a vitória do clero e nobreza
que votariam juntos. O Terceiro Estado negou-se a aceitar esta condição: ele
tinha 578 deputados, a nobreza 270 e o clero 291. Como 90 deputados da nobreza
e 200 do clero apoiassem o Terceiro Estado, este teria maioria absoluta desde
que a votação fosse individual.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
Revolução Burguesa<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Reunindo-se em separado, a 17 de junho de 1789, o
Terceiro Estado se considera Assembleia Nacional. O Rei XVI, pretextando uma
reforma na sala de reuniões, dispersou a Assembleia. Reuniram-se então os
deputados do Terceiro Estado na sala do Jogo da Péla, recebendo a adesão de
parte do clero e dos nobres influenciados pelo Iluminismo. O <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Rei não teve outra alternativa senão aceitar a
situação de fato, dando validade à Assembleia Nacional, após uma frustrada
tentativa de fechamento da Assembleia, a 23 de junho.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><i><span style="font-size: 12.0pt;">No dia 9 de julho de 1789 deu-se a proclamação da Assembleia
jurado que somente se dispersariam após terem dado uma Constituição à França .Luís
XVI procurava ganhar tempo, enquanto reunia tropas para conter o movimento
revolucionário. Com a demissão do ministro Necker, a 12 de julho, a tensão
aumentou. A 13 de julho formou-se a “milícia de Paris”, organização militar-popular.
Armas foram armazenadas e barricadas preparadas. A 14 de julho, o povo tomou a
Bastilha, </span></i></b><span style="font-size: 12.0pt;">fortaleza onde o rei
encarcerava seus inimigos políticos. A explosão revolucionária em Paris
alastrou-se por todo o país.No campo, a revolução adquiriu maior violência: os
camponeses, procurando destruir o jugo feudal, saquearam propriedades de
nobres, invadiram cartórios e queimaram títulos de propriedade feudal. <b><i><o:p></o:p></i></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Para conter
o movimento que se alastrava cada vez mais , os deputados da Assembléia
Constituinte, em reunião do dia 4 até o dia 26 de agosto, aprovaram a abolição
dos direitos feudais: os direitos devidos pelos camponeses ao rei e à Igreja
foram suprimidos; os direitos devidos aos nobres deveriam ser resgatados
monetariamente, em prazo e condições que deveriam ser resgatados monetariamente,
em prazo e condições que deveriam ser estabelecidos posteriormente.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">A 26 de
agosto, foi aprovada a Declaração de Direitos do Homem e do Cidadão. De
inspiração iluminista, o documento defendia o direito à liberdade, à igualdade
perante a lei, à inviolabilidade da propriedade e o direito de resistir à
opressão.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Como o rei se recusou a aprovar essa declaração da Assembleia,
a massa parisiense revoltou-se novamente. Foram as jornadas de outubro: o
Palácio de Versalhes foi invadido e o rei obrigado a morar em Paris, no Palácio
de Tulherias.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">No ano de 1790 foi aprovada a Constituição Civil do
Clero, a qual estabelecia que os bens eclesiásticos seriam confiscados para
servir de lastro à emissão dos assignats (Bônus do Estado), os padres passariam
a ser funcionários civis do Estado. Muitos padres aceitaram a nova lei e
prestaram juramento e fidelidade à revolução, desobedecendo à orientação do
papa que já se manifestara contra a revolução. Outros, fiéis ao papa, reagiram
e foram denominados refratários. Grande número deles emigraram e deram início
às agitações contra-revolucionárias nas províncias.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
monarquia Constitucional<o:p></o:p></span></b></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><i><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Robespierr<o:p></o:p></span></i></b></h3>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em 1791 ficou pronta a Constituição. O poder executivo
caberia ao rei e o legislativo à Assembléia, que funcionaria regularmente. O
trono continuaria hereditário e os deputados teriam mandato por dois anos. Só
seriam eleitores os que tivessem um mínimo de riqueza, segundo um critério
censitário. <b>O feudalismo foi abolido,
suprimindo-se as antigas ordens sociais e os privilégios, com a proclamação da
igualdade civil. <o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A escravidão continuou mantida nas colônias, a
administração dos bens eclesiásticos e a Constituição Civil do Clero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O Rei Luís XVI que conspirava contra a revolução,
mantendo contatos com outros soberanos absolutos da Europa, principalmente da
Áustria, julgou que era o momento oportuno para fugir da França e começar do
Exterior, com apoio estrangeiro e dos emigrados, a contra-revolução. O rei fugiu
do Palácio das Tulherias, em julho de 1791, mas foi reconhecido e preso em
Varennes. A suspeita de traição real foi confirmada pela fuga, e o rei
recambiado ao palácio e mantido sob vigilância.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O êxito da revolução na França estimulou outros movimentos
revolucionários na Holanda, Bélgica e Suíça. Na Itália, Inglaterra, Irlanda,
Alemanha e Áustria, simpatizantes organizaram demonstrações de apoio. Os
déspotas esclarecidos, alarmados, abandonaram seus programas de reformas,
reaproximando-se da aristocracia. Escritores reacionários defendiam a ideia de
uma contra revolução para restaurar a monarquia absoluta na França. Muitos
franceses — nobres, clérigos e alta burguesia — abandonaram o país, esperando
obter auxílio das potências europeias. Estas, a princípio, mantiveram-se
indiferentes, mas quando perceberam que as ideias revolucionárias ameaçavam
abalar o absolutismo em toda a Europa, uniram-se para evitar a difusão do
movimento. A ameaça de invasão da França aumentou, o que tornou inevitável a
radicalização interna da revolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A composição político-partidária na França naquele
momento era a seguinte: cordeliers era o partido independente; os feuillants
que eram dirigidos por La Fayette; os girondinos — representantes da alta burguesia
— procuravam defender as posições conquistadas mas evitavam a ascensão da
massa; os jacobinos, o partido mais radical, liderado por <b>Robespierre, representavam a média e a pequena burguesia, com tendência
para a esquerda e procurando o apoio dos sans-culottes.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os
girondinos tinham maioria e o apoio do próprio rei, que neles confiava para
conter os avanços da revolução. Graças a esse fato, o rei conseguiu maioria na
Assembléia para vetar o projeto que deportava os padres refratários e convocava
o exército para fazer frente aos inimigos da revolução, cuja atividade aumentava
fora da França.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Finalmente,
os inimigos da revolução, representados pelo exército austro-prussiano e o
exército dos emigrados, comandados pelo duque prussiano Brunwick e apoiados
secretamente pelo rei Luís XVI, invadiram a França. Quando a invasão
estrangeira começou, radicalizou-se a posição contra os nobres, considerados
traidores. A massa parisiense que ganhava cada vez maior importância política,
apoiando os jacobinos e liderada por Danton e Marat, atacou os aristocratas nas
prisões. Foi o massacre de setembro. Medidas de caráter excepcional foram
tomadas para conter a invasão; o exército nacional foi convocado, com
apresentação obrigatória de todos os homens válidos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A 20 de setembro de 1792, o exército austro-prussiano
foi batido em Valmy. Na mesma noite, em Paris, foi proclamada a República. O
rei foi considerado prisioneiro e suspeito de traição, devendo ser julgado.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A Convenção<o:p></o:p></span></h3>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Jean Paul Marat<o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Com a proclamação da República uma nova assembleia foi
formada. Chamou-se Convenção e deveria preparar uma nova Constituição. Os
girondinos, que na antiga assembléia eram a força política maior, foram
superados pelos jacobinos, que tinham entre eles os montanheses, grupo mais
radical. Os jacobinos eram liderados por Robespierre e Saint-Just.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">O julgamento
do Rei Luís XVI abalou toda a opinião pública européia. Os girondinos
procuraram defendê-lo, querendo com isso evitar uma solução extrema, vinda da
camada popular da revolução. Saint-Just e Robespierre defenderam a condenação
do rei, que acabou sendo guilhotinado a 21 de janeiro de 1793.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O primeiro ano da República, 1793, foi chamado ano I,
no novo calendário que foi feito. Uma nova representação tomou posse nesse ano,
eleita mediante sufrágio universal masculino, o que acentuou seu caráter
popular: foram vitoriosos na eleição os jacobinos e a Montanha. Pela nova
constituição, os 750 deputados eleitos escolheriam a mesa dirigente, que teria
funções executivas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Na Europa foi feita a primeira coligação de forças
absolutistas contra a França, integrada pela Inglaterra, Holanda, Santo
Império. Para enfrentar a situação, a Convenção organizou uma série de
instituições: o Comitê de Salvação Pública, encarregado do controle do
exército; Comitê de Segurança Nacional, que garantiria a segurança interna;
Tribunal Revolucionário, encarregado do julgamento dos contra-revolucionários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Os
principais comitês eram controlados pelos jacobinos, que dominavam a Convenção,
começando então o processo de expurgo dos adversários políticos. Os girondinos
foram acusados de partidários do rei e dos nobres e vários de seus membros
foram guilhotinados. Marat, líder jacobino, foi assassinado por Charlotte <o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Corday. Começava o período do Terror,
que se estendeu de junho de 1793 a julho de 1794.<o:p></o:p></span></b></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">A Montanha, o grupo mais radical,
liderado por Robespierre, dirigia a política do Terror. As perseguições </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">aos contra-revolucionários se ampliavam cada vez mais,
abrangendo todo o país. Os indulgentes, chefiados por Danton, temiam que a onda
de violência pudesse envolvê-los, e por isso protestavam contra as mores e
pediam o fim das perseguições. No extremo posto estavam os hebertistas,
seguidores de Hébert, que pregavam a ampliação das medidas de violência.<b>Robespierre conduzia o movimento tentando
manter-se entre os grupos extremistas da esquerda, mas como a pressão popular
fosse muito grande, foi obrigado a fazer inúmeras concessões às massas: os preços
foram tabelados, os exploradores perseguidos, os impostos sobre os ricos foram
aumentados, pobres, velhos e desamparados foram protegidos por leis especiais,
a instrução tornou-se obrigatória, os bens dos nobres e emigrados foram
vendidos para cobrir as despesas dos Estado.<o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<b><span style="font-size: 12.0pt;">Essas leis sociais
provocaram ondas contra revolucionárias em toda a França. Para vencê-las foram tomadas
medidas drásticas — qualquer suspeito era condenado; o Tribunal Revolucionário
aprisionou mais de 300 mil suspeitos, e destes, 17 mil foram condenados à
morte, enquanto muitos outros morreram </span></b><span style="font-size: 12.0pt;">nas
prisões esperando julgamento.<b><o:p></o:p></b></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O Terror atingiu o auge em 1794, alcançando os
próprios membros da Convenção. Robespierre, para continuar no poder tinha que
eliminar todas as oposições. Por isso condenou à morte Danton, líder dos indulgentes.
O radicalismo dos hebertistas também criava muitos problemas, e por essa razão
foram liquidados na guilhotina.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Nessa altura os êxitos militares do exército da
revolução diminuíram a tensão interna e a população passou a desejar o
afrouxamento da repressão. Os girondinos, que tinham se isolado durante o
Terror para salvar suas cabeças, voltaram à carga Robespierre não tinha mais a
massa de Paris para apoiá-lo, pois liquidara seus líderes. Em julho de 1794 (9
Termidor pelo novo calendário), Robespierre foi aprisionado juntamente com
Saint-Just e, em seguida, foram guilhotinados. A alta burguesia estava voltando
ao poder através dos girondinos.<o:p></o:p></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<b><span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
Reação Burguesa<o:p></o:p></span></b></h3>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">O
poder da Convenção, depois da morte de Robespierre, caiu nas mãos do Pântano —
movimento formado por elementos da alta burguesia, de duvidosa moralidade
pública e grande oportunismo político. Ligados aos girondinos, instalaram a
fase conhecida por Reação Termidoriana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A lei dos suspeitos foi abolida, os clubes jacobinos
foram fechados e preparou-se uma nova Constituição, a Constituição do ano III
(1795).<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Essa
Constituição estabelecia um executivo composto por cinco diretores eleitos pelo
legislativo. O legislativo seria composto por deputados eleitos mediante
critério censitário, e formaria duas câmaras: o Conselho dos 500 e o Conselho
dos Anciãos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A
configuração política da assembléia foi alterada: no centro estavam os
girondinos que tinham depostos Robespierre; à direita os realistas, que
pregavam a volta dos Bourbons ao poder; à esquerda estavam os jacobinos e
socialistas utópicos, que reclamavam medidas de caráter social.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Os diretores equilibravam-se em meio a golpes que se
sucediam, tanto da esquerda como da direita. Em 1795, os realistas tentaram dar
um golpe que foi abafado por um jovem oficial, Napoleão Bonaparte, que por
acaso estava em Paris. Em recompensa, Napoleão recebeu dos diretores o comando
do exército na Itália. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Em
1796 estourou a conspiração jacobina do Clube de Atenas, conduzida por Graco
Babeuf. No ano seguinte, os realistas voltam à carga, mas foram derrotados pelo
General Augereau, enviado de Napoleão, que acabara de assinar uma paz vantajosa
com a Áustria (Campo Formio). Em 1798, os jacobinos retomaram a ascensão
política, vencendo as eleições. A burguesia francesa estava desejosa de paz.
Era necessário um regime de governo forte que reconduzisse a França ao caminho
da normalidade. Alguns diretores <b>—
Sieyès, Roger Ducos e outros — prepararam o golpe que levaria Napoleão
Bonaparte ao poder, realizado a 9 de novembro de 1799 (18 Brumário). Napoleão
consolidaria o poder da burguesia no </b>contexto da revolução, evitando as
tentativas jacobinas de retomar o poder.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Napoleão
Bonaparte<b><o:p></o:p></b></span></div>
<h3 style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Times New Roman","serif"; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Documento Básico<o:p></o:p></span></h3>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">A
crise econômica: A miséria na França às vésperas da revolução.“Tudo conspirava
para que o momento atual se torne crítico na França; a todo o momento chegam
das províncias notícias sobre rebeliões, desordens e a necessidade de recorrer
às tropas para manter a paz (...). Os preços que menciono são os mesmos que
encontrei em Amiens e Abbeville: 5 soldos a libra por um pão branco e 3,5
soldos ou 4 pelo pão inferior, que é comido pelos pobres; estes preços
ultrapassavam seus recursos, provocando uma grande miséria (...).No dia do
mercado assisti à venda do trigo (...). Um grupo de soldados ficara no meio da
praça, para impedir qualquer violência. O povo discutia com os padeiros,
argumentando que o preço que pediam pelo pão era muito alto em relação ao preço
do trigo; das injúrias passou-se à agressão e, neste tumulto, alguns levaram
pão e trigo sem pagar nada; isto se deu quando cheguei a Nangia, e também em
muitos outros mercados.”<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">AGothier
e Troux<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">Datas e Fatos Essenciais<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1787: Revolta dos Notáveis<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1789: Revolta do Terceiro Estado — Tomada da Bastilha<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1790: Confisco dos bens do clero.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1791: Constituição que estabeleceu a Monarquia Constitucional. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1791: Tentativa de fuga e prisão do Rei Luís XVI.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1792: Invasão da França pela Áustria e Prússia. <o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1793: Oficialização da República e morte do Rei Luís XVI — 2ª Constituição.
<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1793: Terror contra os inimigos da revolução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1794: Deposição de Robespierre.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1795: Regime do Diretório — 3ª Constituição.<o:p></o:p></span></div>
<br />
<div class="MsoBodyTextIndent" style="text-align: justify;">
<span style="font-size: 12.0pt;">1799: Golpe do 18 Brumário de Napoleão.<o:p></o:p></span></div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-56209345455855614432013-04-16T12:23:00.000-07:002013-04-16T12:23:34.882-07:00CAPITALISMO E SUAS IDEOLOGIAS.<span style="background-color: white;"><span style="color: #cc0000;"><br /></span></span>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 20pt;">Capitalismo<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">O surgimento dos primeiros comerciantes
e artesãos livres nas pequenas cidades medievais foi o germe de uma sociedade
nova que, no decorrer de alguns séculos, substituiria o sistema feudal. No
capitalismo, as classes não mais se relacionam pelo vínculo da servidão, mas
pela posse ou carência de meios de produção e pela contratação livre do
trabalho.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Capitalismo é o sistema econômico que se
caracteriza pela propriedade privada dos meios de produção -- máquinas,
matérias-primas, instalações. Nesse sistema, a produção e a distribuição das
riquezas são regidas pelo mercado, no qual, em tese, os preços são determinados
pelo livre jogo da oferta e da procura. O capitalista, proprietário dos meios
de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que,
após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter um
excedente denominado lucro.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">As duas condições essenciais que
determinam o modo capitalista de produção são: (1) a existência de capital,
conjunto de recursos que se aplica na compra de meios de produção e força de
trabalho e (2) existência de trabalhadores livres, que vendam sua força de
trabalho em troca de salário. Definem-se assim as duas classes sociais básicas:
a dos capitalistas e a dos assalariados.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">São chamados capitalistas os países cujo
modo de produção dominante é o capitalista. Neles coexistem, no entanto, outros
modos de produção e outras classes sociais, além de capitalistas e
assalariados, como artesãos e pequenos agricultores. Nos países menos desenvolvidos,
parte da atividade econômica assume formas pré-capitalistas, exemplificadas
pelo regime da meia ou da terça, pelo qual o proprietário de terras entrega a
exploração destas a parceiros em troca de uma parte da colheita.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Outros elementos que caracterizam o
capitalismo são a acumulação permanente de capital; a distribuição desigual da
riqueza; o papel essencial desempenhado pelo dinheiro e pelos mercados
financeiros; a concorrência, embora modificada pela concentração monopolística;
a inovação tecnológica ininterrupta e, nas fases mais avançadas de evolução do
sistema, o surgimento e expansão das grandes empresas multinacionais. A divisão
técnica do trabalho, ou seja, a especialização do trabalhador em tarefas cada
vez mais segmentadas no processo produtivo, é também uma característica
importante do modo capitalista de produção, uma vez que proporciona aumento de
produtividade. Esse aspecto inexiste na produção artesanal, em que o
trabalhador participa da produção de um bem do início ao fim do processo
produtivo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Origens do capitalismo. Denominado
também economia de mercado ou de livre empresa, o capitalismo deve ser
entendido, sobretudo, como modo de produção. Assim, a circulação de mercadorias
e de dinheiro não basta para caracterizá-lo: sua origem não se confunde com o
início do comércio em larga escala. A classe mercantil afirmou-se na fase de
decadência do modo de produção feudal, mas o capitalismo só floresceu quando o
modo de produção que o caracteriza tornou-se dominante. Assim, não se pode falar
em capitalismo na antiguidade ou na Idade Média, nem em cidades como Gênova,
Veneza ou Pisa, que se desenvolveram em função do comércio.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A expansão comercial foi, no entanto, o
fator que permitiu a eclosão posterior do capitalismo. O crescimento das cidades,
a abertura de novas rotas marítimas, o contato com novos centros populacionais
do Oriente, a descoberta de metais preciosos no Novo Mundo e a ampliação do
comércio entre as cidades européias provocaram o aumento da demanda além da
capacidade de produção artesanal. Criaram-se desse modo as condições para o
surgimento da produção industrial.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A expansão do capitalismo comercial,
ocorrida entre os séculos XIII e XVIII, promoveu a difusão das idéias
mercantilistas, que advogavam a intervenção do estado para promover a
prosperidade e o fortalecimento das nações. Como a acumulação de riquezas
dependia da exploração e comercialização do ouro e da prata, os países
lançaram-se à conquista de novas terras e à ampliação dos mercados. Dessa
forma, o espírito do mercantilismo estimulou os sentimentos nacionalistas,
provocou o florescimento do comércio e, em conseqüência, criou as condições
para a aparição do modo de produção capitalista.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">As riquezas acumuladas durante o período
mercantilista, que eram empregadas na compra de produtos manufaturados por
artesãos independentes, para revenda, ou em empréstimos a juros, passaram a ser
usadas para contratar força de trabalho e compra de meios de produção. Deixaram
assim de funcionar como capital comercial e capital usurário para assumir a
forma de capital industrial.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Evolução histórica. A primeira fase de
expansão do capitalismo confunde-se com a revolução industrial, cujo berço foi
a Inglaterra, de onde se estendeu aos países da Europa ocidental e,
posteriormente, aos Estados Unidos. A evolução do capitalismo industrial foi,
em grande parte, conseqüência do desenvolvimento tecnológico. Por imposição do
mercado consumidor, os setores de fiação e tecelagem foram os primeiros a
usufruir dos benefícios do avanço tecnológico. A indústria manufatureira
evoluiu para a produção mecanizada, possibilitando a constituição de grandes
empresas, nas quais se implantou o processo de divisão técnica do trabalho e a
especialização da mão-de-obra.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Ao mesmo tempo em que se desencadeava o
surto industrial, construíram-se as primeiras estradas de ferro, introduziu-se
a navegação a vapor, inventou-se o telégrafo e implantaram-se novos progressos
na agricultura. Sucederam-se as conquistas tecnológicas: o ferro foi
substituído pelo aço na fabricação de diversos produtos e passaram a ser
empregadas as ligas metálicas; descobriu-se a eletricidade e o petróleo; foram
inventadas as máquinas automáticas; melhoraram os sistemas de transportes e
comunicações; surgiu a indústria química; foram introduzidos novos métodos de
organização do trabalho e de administração de empresas e aperfeiçoaram-se a
técnica contábil, o uso da moeda e do crédito.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Na Inglaterra, Adam Smith e seus
seguidores desenvolveram sua teoria liberal sobre o capitalismo. Na França,
após a revolução de 1789 e as guerras napoleônicas, passou a predominar a
ideologia do laissez-faire, ou do liberalismo econômico, que tinha por
fundamentos o livre comércio, a abolição de restrições ao comércio
internacional, o livre-câmbio, o padrão-ouro e o equilíbrio orçamentário. O
liberalismo se assentava no princípio da livre iniciativa, baseado no
pressuposto de que a não regulamentação das atividades individuais no campo
socioeconômico produziria os melhores resultados na busca do progresso.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Em pouco tempo, no entanto, o
liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições: as poderosas
organizações econômicas que se instalaram passaram a enfrentar dificuldades
para comercializar seus produtos, já que os mercados consumidores não cresciam
na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria. A concorrência, por
sua vez, levou ao aniquilamento das pequenas empresas e à concentração
industrial em trustes e cartéis, que evoluíram para o monopólio.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Os países industrializados lançaram-se
então à conquista de mercados externos, apoiados, muitas vezes, numa política
de duas faces: a defesa do livre comércio, válido para as colônias e países
importadores de produtos industrializados, e o protecionismo, destinado a
defender os produtos nacionais da concorrência do competidor externo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A repartição da África e a divisão do
mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados
completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase denominada
imperialismo.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Capitalismo no século XX. A partir da
primeira guerra mundial, o quadro do capitalismo mundial sofreu importantes
alterações: o mercado internacional restringiu-se; a concorrência americana
derrotou a posição das organizações econômicas européias e impôs sua hegemonia
inclusive no setor bancário; o padrão-ouro foi abandonado em favor de moedas
correntes nacionais, notadamente o dólar americano, e o movimento
anticolonialista recrudesceu.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Os Estados Unidos, depois de liderarem a
economia capitalista mundial até 1929, foram sacudidos por violenta depressão
econômica que abalou toda sua estrutura e também a fé na infalibilidade do
sistema. A política do liberalismo foi então substituída pelo New Deal: a
intervenção do estado foi implantada em muitos setores da atividade econômica,
o ideal do equilíbrio orçamentário deu lugar ao princípio do déficit planejado
e adotaram-se a previdência e a assistência sociais para atenuar os efeitos das
crises. A progressiva intervenção do estado na economia caracterizou o
desenvolvimento capitalista a partir da segunda guerra mundial. Assim, foram
criadas empresas estatais, implantadas medidas de protecionismo ou restrição na
economia interna e no comércio exterior e aumentada a participação do setor
público no consumo e nos investimentos nacionais.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A maior parte das antigas colônias
tornou-se independente, modificando substancialmente a relação de subordinação
econômica às metrópoles. Em muitos setores, a concentração de empresas passou a
ser dominante, formando poderosos complexos empresariais, dentro e fora das
fronteiras dos países de origem. Surgiram as empresas multinacionais, com
participação societária de pessoas ou organizações domiciliadas em diferentes
países.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A implantação do modo socialista de
produção, a partir de 1917, em um conjunto de países que chegou a abrigar um
terço da população da Terra, representou um grande desafio para o sistema de
ecocomia de mercado. As grandes nações capitalistas, antes empenhadas em
disputas de redivisão do mundo entre si, passaram a ver como inimigo comum o
bloco socialista, ampliado a partir da segunda guerra mundial com a instauração
de regimes comunistas nos países do leste europeu e com a revolução chinesa.
Grande parte dos recursos produtivos foi investida na indústria bélica e na
exploração do espaço com fins militares. Essa situação perdurou até a
desagregação da União Soviética, em 1991, e o início da marcha em direção à
economia de mercado em países como a China.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Além da grande depressão da década de
1930, o capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a
intervalos. O período que as separa torna-se progressivamente mais curto. O
desemprego, as crises nos balanços de pagamentos, a inflação, a instabilidade
do sistema monetário internacional e o aguçamento da concorrência entre os
grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema
capitalista.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Crítica do capitalismo. A mais rigorosa
análise do capitalismo foi feita por Karl Marx, o ideólogo alemão que propôs a
alternativa socialista ao sistema. Segundo o marxismo, o capitalismo encerra
uma contradição fundamental entre o caráter social da produção e o caráter
privado da apropriação, que conduz a um antagonismo irredutível entre as duas
classes principais da sociedade capitalista: a burguesia e o proletariado.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">O caráter social da produção se expressa
pela divisão técnica do trabalho, organização metódica existente no interior de
cada empresa, que impõe aos trabalhadores uma atuação solidária e coordenada.
Apesar dessas características da produção, os meios de produção constituem
propriedade privada do capitalista. O produto do trabalho social, portanto, se
incorpora a essa propriedade privada. Segundo o marxismo, o que cria valor é a
parte do capital investida em força de trabalho, isto é, o capital variável. A
diferença entre o capital investido na produção e o valor de venda dos
produtos, a mais-valia, apropriada pelo capitalista, não é outra coisa além de
valor criado pelo trabalho.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A essa contradição fundamental se
acrescentam outras, como o caráter anárquico da produção. O dono dos meios de
produção é livre para empregar seu capital no setor produtivo que mais lhe
convier. Assim, a produção não atende às necessidades sociais, mas ao interesse
do capitalista em auferir o maior lucro. As crises de superprodução do sistema,
em que uma grande quantidade de produtos não encontra compradores no mercado,
ilustram a anarquia da produção.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">O sistema capitalista tampouco garante
meios de subsistência a todos os membros da sociedade. Pelo contrário, é
condição do sistema a existência de uma massa de trabalhadores desempregados,
que Marx chamou de exército industrial de reserva, cuja função é controlar,
pela própria disponibilidade, as reivindicações operárias. O conceito de
exército industrial de reserva derruba, segundo os marxistas, os mitos liberais
da liberdade de trabalho e do ideal do pleno emprego.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">A fase imperialista do capitalismo foi
descrita por teóricos posteriores a Marx, principalmente por Lenin. Sua
característica mais importante para a sobrevivência do capitalismo nas metrópoles
é a exportação das contradições inerentes ao sistema para a periferia
subdesenvolvida, onde os capitais estrangeiros encontram mão-de-obra abundante
e barata, níveis de sindicalização e organização operárias incipientes,
facilidades fiscais e conivência de governos de força pró-imperialistas, além
de mercado para produtos obsoletos.<o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white;"><span style="color: #cc0000;"><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">Depois de setenta anos de vigência, em
que enfrentaram guerras na disputa de áreas estratégicas de influência e
dificuldades internas decorrentes, principalmente, da instalação de burocracias
autoritárias no poder, os regimes socialistas não tinham conseguido estabelecer
a sociedade justa e de bem-estar que pretendiam seus primeiros ideólogos. A
União Soviética, maior potência militar do planeta, exauriu seus recursos na
corrida armamentista, mergulhou num irrecuperável atraso tecnológico e
</span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">finalmente </span><span style="font-family: Times, Times New Roman, serif; font-size: 16pt;">se dissolveu, na última década do século XX. A Iugoslávia socialista
se fragmentou em sangrentas lutas étnicas e a China abriu-se, cautelosa e
progressivamente, para a economia de mercado.<o:p></o:p></span></span></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<span style="background-color: white; color: #cc0000; font-family: Times, Times New Roman, serif;"><span style="font-size: 16pt;">O capitalismo, no entanto, apesar do
caráter efêmero que para ele previam seus críticos, mostrou uma notável
capacidade de adaptação a novas circunstâncias, fossem elas decorrentes do
progresso tecnológico, da existência de modelos econômicos alternativos ou da
crescente complexidade das relações internacionais. A progressiva ingerência de
organismos de planejamento e ajuste, como a união econômica e política da
Europa ensaiada no final do século XX, não conseguiu, no entanto, integrar ao quadro
do desenvolvimento econômico a maior parte dos países da África, da Ásia e da
América Latina.</span><o:p></o:p></span></div>
</div>
<div class="MsoNormal">
<div style="text-align: justify;">
<br /></div>
</div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-29172042522904086762013-04-16T12:16:00.001-07:002013-04-16T12:16:08.551-07:00A CRISE DE 1929<br />
<div class="MsoNormal" style="line-height: 14.0pt; margin-bottom: 7.0pt; margin-left: 0cm; margin-right: 9.0pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-align: justify; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Crise
de 1929</span></b><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">, queda do
índice geral da bolsa de Nova York em 1929. Em 1927, após um período de fortes
investimentos no estrangeiro e com uma economia crescente, os financistas norte-americanos
que operavam em </span><span style="color: maroon; font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Wall
Street</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">
centraram-se no mercado interno. Quanto mais compravam, maior era a subida dos </span><span style="color: maroon; font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">preços</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">, o que atraía mais investimentos. Em 24 de outubro de 1929,
conhecido como “quinta-feira negra”, iniciou-se um forte movimento vendedor,
que produziu o colapso das cotações na referida bolsa. Embora muitos analistas
pensassem, no princípio, que se tratava de um ajuste passageiro do mercado, o
crack de Wall Street marcou o início da Grande Depressão, assentando as bases
para a criação do </span><span style="color: maroon; font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">New Deal</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;"> de </span><span style="color: maroon; font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 10.0pt;">Franklin D. Roosevelt</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">, em 1933.</span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">A instabilidade do
capitalismo<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
palavra "crise" sempre traz apreensão. Em 1929, os países
capitalistas enfrentaram a maior crise da sua história. A crise de 1929 foi
grave tanto pelos problemas sociais que ela causou quanto pela dimensão mundial
que assumiu.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para entender a natureza
dessa crise, devemos perceber que a economia industrial capitalista é composta
de várias atividades interdependentes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Quando
a economia de um país se encontra num momento de funcionamento normal, as
coisas procedem mais ou menos desta forma: os industriais, para produzir,
necessitam comprar matéria-prima e máquinas de outros empresários. A produção
de uma fábrica estimula a produção de outras. Os empresários pagam salários aos
seus empregados. Estes compram alimentos e produtos industrializados. Com isso,
o comércio cresce. Outros setores, como o bancário, de transporte, de diversão
e de serviços, também são incentivados pelo aumento da produção e do consumo.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Da
mesma maneira que há uma interdependência entre as atividades econômicas de um
país, ela existe também entre as economias de vários países. Com a expansão do
capitalismo industrial, essa interação passou a ser cada vez maior. Os países
importam e exportam. Os capitalistas de um país fazem investimentos em outros
países.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText" style="text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Nas fases de expansão, o crescimento econômico
atinge vários países. Nas fases de crise, isto é, de recessão, os efeitos
negativos também se alastram igualmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Assim,
por exemplo, se um determinado setor da indústria não conseguir vender a sua
produção, é muito provável que ele terá de demitir funcionários e deixar de
comprar matéria-prima e equipamentos. A crise se alastrará para esses dois
outros setores. Novas demissões serão feitas. Sem emprego, os assalariados
diminuirão o consumo. Isso levará a crise para as fazendas, fábricas de bens de
consumo e para o comércio. Com as atividades produtivas e comerciais em
declínio, os bancos, os setores de diversões e de serviços perderão os seus
clientes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">0
resultado desse processo de recessão é triste e doloroso. A maior parte da
população sente na pele os efeitos do desequilíbrio econômico.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
história do sistema capitalista tem apresentado fases de expansão seguidas de
fases de recessão. Isso mostra que ele não é um sistema estável, mas sempre
sujeito a crises cíclicas. 0 próprio processo de expansão cria as condições
para a crise, e as medidas para solucioná-la criam as condições para uma nova
fase de expansão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<h1>
<span style="font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">O dólar dominou o
mundo<o:p></o:p></span></h1>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para
muitos países da Europa, a Primeira Guerra Mundial significou morte e
destruição. Alguns países chegaram a perder 10% da sua população ativa. Muitos
tiveram grande parte do seu parque industrial, rodovias e ferrovias destruída.
A inflação alcançava índices elevados. 0 cenário era de desolação. Para os
governantes desses países, a tarefa prioritária consistia em recuperar a
economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Se
para os europeus a guerra trouxe enormes prejuízos, para os Estados Unidos
resultou em progresso. 0 país, que já vinha se consolidando como uma das mais
poderosas nações industriais do mundo, aumentaram ainda mais à distância que o
separava das demais nações.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<!--[if gte vml 1]><v:shapetype
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<h2 align="center" style="text-align: center;">
Divisão do trabalho na indústria<o:p></o:p></h2>
<div class="MsoBlockText">
A divisão do trabalho é um princípio básico da
industrialização. Na divisão do trabalho, cada trabalhador é designado a uma
tarefa diferente, ou fase, no processo de fabricação, resultando daí um aumento
da produção total. Como mostra a ilustração superior, se uma pessoa realizar as
cinco fases na fabricação de um produto, poderá produzir uma unidade ao dia.
Cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das cinco fases, poderão
produzir 10 unidades no mesmo tempo.<span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.5pt; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 2.5pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.5pt; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 2.5pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.5pt; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 2.5pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoBodyText2" style="text-indent: 35.4pt;">
Os EUA só entraram na guerra
quando faltava um ano para que ela terminasse. Tiveram poucas perdas humanas e,
além disso, não houve guerra em seu território. Porém, a vantagem maior dos EUA
foi ter fornecido matérias-primas, alimentos e armas, momentos para os
vencedores impulsionando a sua economia.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Na
década de 1920, a economia americana estava em plena expansão. Cidades cresciam
por todo o território americano. 0 carro-chefe do crescimento industrial eram
as fabrica de automóveis. A Ford e a General Motors fabricavam mais de 1 milhão
de carros por ano. Isso estimula o crescimento de siderúrgicas, metalúrgicas,
fábricas de pneus, vidros e estofamentos.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">0
sistema de linha de montagem multiplicava rapidamente a produção. Nesse
sistema, um operário especializava-se em executar apenas uma tarefa. 0 carro
resultava, então, do trabalho combinado de centenas de operários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
produção em massa na indústria americana abrangeu também novos produtos, que,
aos poucos, foram ganhando destaque na vida moderna. Na década de 1920, milhões
de geladeiras, fogões, rádios e gramofones saíam das linhas de montagem. Esses
produtos já existiam anteriormente, mas, com a massificação, ficaram ao alcance
das famílias de classe média.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<!--[if gte vml 1]><v:shape
id="_x0000_s1027" type="#_x0000_t75" style='position:absolute;left:0;
text-align:left;margin-left:-9pt;margin-top:94.75pt;width:162pt;height:2in;
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</v:shape><![endif]--><!--[if !vml]--><img align="left" height="192" hspace="12" src="file:///C:/Users/NATALI~1/AppData/Local/Temp/msohtmlclip1/01/clip_image002.png" v:shapes="_x0000_s1027" width="216" /><!--[endif]--><span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os produtos
industriais americanos eram exportados para a Europa e para o resto do mundo.
Ao mesmo tempo, seus produtos culturais conquistavam amplos espaços. A música
americana, especialmente o jazz, era admirada por um público cada vez maior.
Astros e estrelas do cinema americano, ainda mudo, faziam bater mais rápido o
coração dos fãs. As comédias de Carlitos causavam explosões de gargalhadas e,
ao mesmo tempo, ajudavam a refletir sobre a sociedade moderna.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: .0001pt; margin-bottom: 0cm; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 7.5pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<b><span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 8.0pt;">Count Basie</span></b><span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.5pt; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 2.5pt; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 9.0pt; mso-bidi-font-family: Arial; mso-bidi-font-size: 8.0pt;">Nas décadas de 1930 e 1950, quando as <i>big bands</i>
estavam no auge da popularidade, o pianista Count Basie criou um estilo com
raízes no <i>blues</i> e no jazz em Nova Orléans. Sua obra <i>One o'clock jump</i>
é uma homenagem às longas noites que passava com seu grupo.</span><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 8.0pt;"> </span><span style="font-size: 10.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-bottom: 2.5pt; margin-left: 10.0pt; margin-right: 12.5pt; margin-top: 0cm; mso-layout-grid-align: none; text-autospace: none;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">As
danças americanas, como o charleston, tomavam conta dos salões. Lentamente, o
modo americano de vida ia sendo difundido.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os
Estados Unidos, na década de 1920, nadavam num mar de prosperidade. Enquanto
isso, do outro lado do Atlântico, na Europa, a reconstrução caminhava a duras
penas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os
europeus necessitavam de dinheiro para recuperar a economia do continente. Uma
grande parte dos recursos veio sob a forma de empréstimos dos Estados Unidos.
Aumentava, assim, a interdependência entre a economia européia e a americana.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">A prosperidade trouxe a crise<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
saúde do capitalismo, em nível mundial, dependia da economia dos Estados
Unidos. Entretanto, a prosperidade americana apresentava pontos fracos. Um
deles era a enorme concentração da renda. Durante a década de 1920, a
prosperidade fez os ricos ficar mais ricos e os pobres, mais pobres. A renda se
concentrou nas mãos dos grandes industriais, banqueiros e negociantes.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
economia era controlada pelas grandes empresas. Elas elevavam artificialmente
os preços e rebaixavam os salários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Para
os capitalistas, isso era bom, mas para a economia isso era ruim, pois a
capacidade de consumo da população, e, conseqüentemente, a possibilidade de
venda dos empresários, diminuía.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No
campo, a situação também não estava boa. A mecanização das fazendas e a
ampliação das terras cultivadas provocaram uma superprodução, fazendo o preço
dos produtos agrícolas despencar. A cada ano, crescia o número de agricultores
endividados junto aos bancos. Esses agricultores passaram a comprar menos
produtos industriais.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Apesar
dessa gradativa redução interna do consumo, a euforia no mundo dos negócios era
imensa, pois as exportações para a Europa e para a América do Sul garantiam a
expansão das vendas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
idéia de fazer fortuna rapidamente passou a ser o principal objetivo de muitos
americanos. A Bolsa de Valores parecia ser o caminho mais curto para o
enriquecimento.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Normalmente,
quando um empresário quer ampliar o seu negócio, ele recorre a um empréstimo
bancário ou à venda de ações da sua empresa na Bolsa de Valores. As pessoas
compram essas ações porque acreditam que a empresa dará lucro.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">E,
se isso vier a acontecer, o lucro será dividido proporcionalmente entre os acionistas.
Diariamente, as ações são negociadas segundo as expectativas de lucro dos
investidores. Se a expectativa é de alta, as ações sobem. Caso contrário, caem.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Contudo, há momentos em
que o preço das ações pode subir artificialmente, isto é, acima das possibilidades
reais de lucro. Nos últimos anos da década de 1920, era 'isso que estava
ocorrendo nos EUA. Alguns empresários, aproveitando-se da euforia econômica e
do desejo de lucro imediato, lançavam no mercado um número cada vez maior de
ações. Assim, foram construindo um castelo de areia, que só se manteria de pé
se o público continuasse a investir em ações e a confiar no mercado.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">No
verão de 1929, a Bolsa de Nova York operava em ritmo frenético. Embora se
percebesse a gravidade da situação, nenhuma atitude era tomada. Essa omissão se
explica pelo fato de que, nessa época, nos EUA, predominavam as idéias do
liberalismo econômico. Segundo elas, o governo jamais deveria intervir nas
atividades econômicas, pois o próprio mercado se encarregaria de encontrar a
melhor solução.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
prosperidade norte-americana estava assentada em bases precárias. Um abalo
levou-a ao chão.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">O dia em que o Bolso quebrou<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">0
crescimento da economia americana revelou os seus problemas. No segundo
semestre de 1929, eles já estavam bastante visíveis. A produção das fábricas já
não encontrava compradores com tanta facilidade. A concentração de renda na
sociedade americana, entre outros efeitos, diminuía o consumo. As indústrias
européias voltavam a produzir num ritmo acelerado. Conseqüentemente, voltaram a
fazer concorrência aos produtos americanos. Delineou-se, assim, um processo de
superprodução, provocando a queda dos preços e do lucro empresarial.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">0
efeito disso sobre as cotações das ações na Bolsa de Valores foi catastrófico.
No dia 29 de outubro de 1929, o rosto dos corretores e dos investidores
revelava o desespero da situação. Com os lucros em queda livre, a cotação das
ações despencou vertiginosamente. Milhões de pessoas, que acalentavam o sonho
de se tornar milionárias, ficaram na miséria do dia para a noite. A economia
americana entrava em um processo acelerado de desorganização.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Todos
passaram a ter medo de investir. Os empresários evitavam até mesmo aplicar mais
dinheiro nas suas fábricas. Milhares delas fechara.m as portas e despediram os
empregados. 0 desemprego atingiu milhões de trabalhadores e agravou ainda mais
a situação das empresas que sobreviveram. 0 mercado se restringiu. Os
trabalhadores não tinham dinheiro para comprar mercadorias. A crise atingiu
intensamente o comércio e o setor de serviços, se alastrando por toda a
economia.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os
agricultores chegaram a queimar a produção, a pois os preços dos produtos a não
compensavam o custo do transporte, A falta de abastecimento levou a fome para
cidades americanas. As filas para conseguir comida, distribuída gratuitamente
pelo governo, tornaram-se comuns nos grandes centros. A economia americana
mergulhou na recessão.<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">A crise se espalhou pelo
mundo capitalista<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Em
virtude da enorme importância da economia americana na economia mundial, a
crise logo atingiu outros países. Rapidamente, os empréstimos e investimentos
americanos foram retirados do continente europeu. Para a Europa, nada poderia
ser pior. Na Áustria, o principal banco faliu. Na Alemanha, o povo, com medo da
inflação, correu aos bancos para retirar dinheiro e estocar mercadorias em
casa. Isso abalou as finanças e colocou por terra os esforços que vinham sendo
feitos para reerguer a economia alemã, tão prejudicada pela Primeira Guerra.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">A saída, americano para a crise<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
recuperação das economias capitalistas se deu em ritmos diferentes. Até então,
as crises do capitalismo tinham sido resolvidas com a conquista de novos
mercados em regiões distantes. Entretanto, agora, com o mundo já dividido e com
a criação de numerosos países, isso se tornava perigoso. As chances de conflito
eram grandes. Assim, a solução teria de vir de uma reorganização econômica
interna de cada país.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
recuperação americana é um bom exemplo de como Isso se deu. Com algumas
diferenças, as medidas adotadas nesse país foram as mas utilizadas em outras
nações capitalistas.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
crise de 1929 teve efeitos de vazadores
sobre a sociedade americana. Quinze milhões de desempregados, fábricas
fechadas, agricultores vendo as suas propriedades tomadas pelos banqueiros,
greves e revoltas agitando o país. A América estava à beira de uma revolução
social. 0 povo culpava o presidente pela crise. Assim, nas eleições de 1932,
votou no candidato da oposição, o representante do Partido Democrata, <i><span style="color: red;">Franklin Roosevelt</span></i>. Ele prometeu fazer a economia voltar a crescer. Seu programa ficou
conhecido como <i><span style="color: red;">New Deal</span></i>. Esse programa
implicou uma maior intervenção do Estado na economia. Foram criadas agências
governamentais para administrar as inúmeras obras públicas, destinadas a reerguer
a economia. Para dar emprego a milhões de desempregados, o governo mandou
construir estradas, barragens, usinas hidrelétricas, reflorestar florestas etc.
Com isso, esses homens, agora empregados, voltam a consumir. As indústrias, o
comércio e os bancos retomaram lentamente suas atividades.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
agricultura foi beneficiada com muitos créditos e energia barata. Além disso, o
governo implementou obras em áreas até então inaproveitadas. Com a ampliação do
mercado consumidor nas cidades e com a reorganização dos transportes e da
economia, os agricultores se sentiram novamente estimulados a plantar. As
cidades voltavam a ser abastecidas regularmente.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">A
situação dos pobres melhorou. Estabeleceu-se o salário desemprego e um salário
mínimo para os trabalhadores. Garantiu-se aos operários o direito de ter seus
sindicatos e de lutar por melhores salários.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;">Os
resultados dessas medidas foram bastante satisfatórios. Tanto que, em 1936, os
indicadores econômicos mostravam que a recessão já tinha passado. A expansão se
dava lentamente. De qualquer forma, os tempos de crise profunda tinham ficado
para trás.</span><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt; text-indent: 35.4pt;"> </span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<span style="color: #666699; font-family: "Comic Sans MS";">Bibliografia<o:p></o:p></span></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div align="center" class="MsoNormal" style="text-align: center; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">§<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Apostila de Estudo 02 (Humanas)<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Faculdades Unip/Objetivo – 1999<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">§<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Enciclopédia Encarta 99<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Microsoft Corp.<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; mso-list: l0 level1 lfo1; tab-stops: list 53.4pt; text-align: justify; text-indent: 0cm;">
<!--[if !supportLists]--><span style="font-family: Wingdings; font-size: 11pt;">§<span style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: 7pt;"> </span></span><!--[endif]--><span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;">Abc, sua Enciclopédia Virtual<o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<span style="font-family: 'Comic Sans MS'; font-size: 11pt;"><a href="http://www.winbr.com/abc"><span style="color: black; font-family: "Times New Roman","serif";">http://www.winbr.com/abc</span></a><o:p></o:p></span></div>
<div class="MsoNormal" style="margin-left: 35.4pt; text-align: justify;">
<br /></div>
<div class="MsoNormal" style="text-align: justify; text-indent: 35.4pt;">
<span style="font-family: "Comic Sans MS"; font-size: 11.0pt; mso-bidi-font-size: 12.0pt;"> </span><span style="color: #666699; font-family: 'Comic Sans MS'; text-align: right;">Alunos: Fabiano Takeda </span><span style="color: #666699; font-family: 'Comic Sans MS'; text-align: right;">Leandro Maraccini</span></div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-26297638886238555332012-12-17T07:06:00.001-08:002012-12-17T07:06:21.173-08:00
<br />
<div class="MsoNormal" style="margin: 0cm 0cm 10pt;">
<span style="color: #bbbbbb; font-family: "Trebuchet MS","sans-serif"; font-size: 10pt; line-height: 115%;">Olá amigos seguidores do nosso
blogger, é com imenso prazer, que, quero dedicar a todos vcs.<br />
muita paz, tranquilidade e uma boa leitura das postagens que virão.<br />
certo de que em 2013, oferecerei aos seguidores a opção de uma leitura
personalizada, onde o seu assunto será abordado e analisado.<br />
Quero também deixar para os alunos de história, uma novidade.<br />
Qualquer dúvida sobre essa matéria é só acessar e deixar suas questões, que
tentarei o, mas breve possível responde-las.</span><o:p></o:p></div>
O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-63223445155268703762012-05-20T16:08:00.002-07:002012-05-20T16:08:34.154-07:00IDEALISMO, O QUE É?Idealismo<br />Idealismo<br />Na linguagem cotidiana, o termo idealismo se emprega para designar o apreço por valores e ideais. Filosoficamente, no entanto, refere-se ao conjunto de doutrinas que, por caminhos diversos, afirmam a precedência da consciência sobre o ser, ou da realidade ideal sobre a realidade material.<br />Em sentido amplo, o idealismo constitui uma das duas correntes filosóficas básicas. Contrapõe-se ao materialismo, para o qual toda realidade tem sempre caráter material ou corporal. Seu traço característico é tomar como ponto de partida para a reflexão filosófica o "eu", encarado sob o aspecto de alma, espírito ou mente. A maneira de entender tais conceitos determina diferentes correntes idealistas.<br />A teoria das idéias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos. Para ele, o ser em sua pureza e perfeição não está na realidade, que é o reino das aparências. Os objetos captados pelos sentidos são cópia imperfeita das idéias puras. A verdadeira realidade está no mundo das idéias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.<br />O termo idealismo, na verdade, surgiu apenas no século XVII para designar o platonismo, seus derivados medievais -- doutrina dos universais -- e alguns aspectos das filosofias de Descartes e John Locke. Embora o primeiro fosse racionalista e o segundo empirista, ambos apontaram, em momentos de sua reflexão metodológica, a possibilidade de que o homem só pudesse conhecer "idéias", objetos subjetivos e exclusivos da mente humana. Caberia, assim, pôr em dúvida a própria existência de um mundo sensível.<br />Para o idealista inglês George Berkeley, a única existência dos objetos é a idéia que se tem deles: "existir é ser percebido". As coisas só existem como objetos da consciência. A existência do mundo como realidade coerente e regular estaria garantida por Deus, mente suprema onde tudo se produz e ordena.<br />No idealismo transcendental de Kant, a experiência sensorial só se torna inteligível por meio de estruturas conceituais preexistentes no espírito humano. Assim, a realidade é apreendida por formas de sensibilidade, como as noções de espaço e tempo, e certas categorias universais do entendimento, como a unidade, a totalidade, a causalidade etc. A partir da filosofia de Kant, desenvolveu-se o idealismo metafísico alemão, em que Johann Gottlieb Fichte identificou o espírito universal com o eu, e Friedrich Schelling elaborou uma forma de idealismo próximo do panteísmo religioso.<br />Hegel formulou um sistema filosófico que representa uma síntese do idealismo alemão e é comumente chamada de idealismo absoluto. As formas de pensar seriam também as formas do ser: "o que é racional é real e o que é real, é racional". O espírito se realiza a si mesmo, no mundo externo, num processo dialético de superação de contradições, integrado por três fases: tese, antítese ou negação, e síntese, ou negação da negação. Os sucessivos processos dialéticos conduziriam o espírito à perfeição.<br />Todas as doutrinas idealistas coincidem num postulado básico: a existência de uma realidade última -- quer se chame espírito, Deus ou energia vital -- que transcende o mundo físico e lhe dá sua razão de ser.<br />Berkeley, George; Hegel, G. W. F.; Kant, Immanuel; Idealismo; Platão<br />©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-84290357685035954172012-05-20T16:01:00.000-07:002012-05-20T16:01:18.444-07:00O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa.O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa<br />Considerada muitas vezes uma questão menor, sem importância. a chamada questão religiosa, ao contrario, evidenciou uma série de tensões que estava presentes na sociedade do segundo Reinado, contribuindo decisivamente para um certo desencantamento com a forma monárquica de governo.<br /> Aparentemente, um conflito de jurisdição entre alguns bispos e o poder civil, logo após o desgaste ocasionado pela guerra do Paraguai.<br /> Sobretudo num mundo crescentemente secularizado, trouxe à tona as dificuldades do relacionamento, pautado em princípios ainda herdados dos tempos coloniais entre a Igreja e a Coroa. O desprestigio da Igreja no Brasil era crescente.<br /> Por força da manutenção do padroado na constituição de 1824, aquela permaneceu estreitamente dependente do poder civil, garantindo, ao mesmo tempo, o predomínio da politica regalista, que tendia a considerar a religião um assunto do Estado.<br />Neste momento a Igreja passa por vários problemas, entre eles é cristianização superficial da população, que continuava a praticar uma religião exterior voltada para o cumprimento dos ritos.<br /> Em 1850, há uma preocupação das autoridade religiosa em geral preparadas de acordo com normas mais estritas do que o clero em geral, de questionar tal estado de coisa e de promover uma reforma eclesiástica e das praticas religiosa dos fieis. Ao adotarem essa atitude, identificaram-se com orientações emanadas de Roma, opondo-se ao regalismo dominante (também chamado de galicanismo)<br />“neste momento na Itália o movimento de afirmação nacional, é tipicamente liberal” natalino<br /> Havia republicano, com Mazzini, e exaltados liberais radicais, com Garibaldi, que se organizaram por meio de sociedades secretas, de inspiração maçônica, ou carbonários. Este ultimo, que lutara do lado dos farrapos do Rio Grande do Sul, chegou a fazer em1860 e 1867, três tentativas de tomar Roma com milícias que organizara.<br /> Embora os Estados da Igreja tenha ficado protegidos por tropas francesas, Pio IX 1846-1878 sentiu-se completamente ameaçado e revidou, opondo-se qualquer acordo com o Piemonte e procurando reafirmar sua autoridade. Através da bula Quanta Cura e o Syllabus 1864, que a acompanhava o pontífice considerou o Liberalismo um erro e reafirmou a tradicional posição da Igreja como autoridade suprema sobre a sociedade.<br />No ano seguinte, em alocução, condenou fortemente a maçonaria, mesmo nos países que o poder civil admitia. Em 1869,reuniu o I concilio Vaticano, do qual resultou, em 1870. A proclamação da infalibilidade papal em matéria de dogma. Neste momento as tropas francesas tem que se retirar devido a guerra Franco-Prussiana. O Piemonte aproveitando faz de Roma a capital da Itália Pio, recusando as garantias que lhe fora oferecida preferiu considerar-se prisioneiro no Vaticano.<br /> Tais acontecimentos não poderiam deixar de abalar profundamente os católicos em especial aqueles mais afinados com a postura ultramontana.<br /> Neste momento, no Brasil frei Vital é escolhido pelo imperador Pedro II, bispo de Olinda, indicação confirmada pelo papa no ano seguinte.<br /> Depois de se sagrasse em São Paulo, foi para Pernambuco em maio se 1872. A província tinha a tradição de rebeldia que datava das guerras contra holandeses no século XVII, cuja a chama fora mantida pelas revoltas de 1817 e 1824 e pela chamada rebelião Praieira, de 1848, todas de inspiração liberal.<br /> A elite pernambucana, como, aliais, a do resto do Brasil, tendia a encontrar na maçonaria um espaço de reunião e discursão de ideias, mas não se mostrava hostil a religião tradicional congregando inúmeros eclesiásticos. Em 1866, novamente instituída a Companhia de Jesus pelo papa em 1814, chegaram a Pernambuco os primeiros jesuítas, o que provocou protestos na imprensa regalista, inclusive da parte de clérigos.<br /> Com a implantação da diretrizes ultramonas houve alguns episódios de confrontação além disso nas províncias começaram a aparecer missionários protestantes distribuindo Bíblias e folhetos, os mesmos foram classificados por deão Farias com emissários de satanás, estavam pervertendo a fé católica, corrompendo amoral evangélica, insultando a religião do Estado e minando os alicerces da sociedade.<br /> De fato como argumenta o mencionado autor, há uma serie de evidencias que apontam a atividade dos protestantes no Brasil desta época como um fator importante para compreender a questão religiosa.<br /> A constituição de 1824, embora reconhecesse o catolicismo como religião de Estado, concedia a liberdade de culto, desde que praticado em local privado, sem aparência exterior de templo para atender em particular aos comerciantes estrangeiros no país. No entanto a imigração alemã para o sul do Pais criou novos problemas o mais importantes dos quais era o casamento, uma vez que a legislação só reconhecia o casamento religioso, realizado perante um sacerdócio católico.<br /> Com a introdução de colonos do norte da Europa, brancos e protestantes. Tavares Bastos 1839-1875, amigos dos missionários protestantes no Brasil, por exemplo, escreveu em 1861 que os males do país decorriam da herança portuguesa, caracterizada para “simonia, ignorância e brutalidade do clero” pelo rei beato e corrupto pelo fato de que a classe industriosa, ou raça hebraica tinha sido perseguida em vez de protegida e pela dependência em que Portugal estava do maior foco da peste moral nesse tempo, a corte de Roma<br /> O liberalismo, o protestantismo e a maçonaria tornavam-se em sua percepção, manifestações de um mesmo complô para desprestigiar e, talvez, ameaçar a própria sobrevivência da Igreja. Nesse clima crescia a intolerância de parte a parte.<br /> Dois meses antes de dom Vital tomar posse da Sé de Olinda, em março de 1872, o Grande Oriente do Lavradio, loja maçônica no Rio de Janeiro, organizou uma sessão de homenagem ao seu grão-mestre, o visconde do Rio Branco, então presidente do Conselho de Ministros, para celebrar a assinatura da Lei do Ventre Livre, em setembro de 1871, entre eles estava o padre Almeida Martins.<br /> Assim quando dom Vital assumiu seu episcopado em Pernambuco, havia grande tensão no ar., tanto que em sua posse a imprensa que era ligada a maçonaria não demonstrou maior entusiasmo.<br /> Começara então ao ataque pela imprensa tantos maçônicas como a jesuítica, defensores da religião verdadeira, é neste momento que, dom Vital tenta reorganizar a igreja trazendo mais para perto os católicos com a criação da união ortodoxa de Pernambuco onde passou doutrinar os religiosos em que depositavam confiança<br />Em 9 de novembro de 1872, A Verdade uma serie de artigos do também protestante Laurence Bungener, intitulada Controvérsia evangélica: a perpetua virgindade de Maria em que defendia atese que depois do nascimento virginal de Jesus, maria teve outro filhos, cujo pai era José.<br /> Era demais para dom Vital. Menos de duas semanas depois o bispo divulgava uma pastoral denunciando a aluvião de erros e heresias, propagada por uma imprensa ímpia assalariada pela seita tenebrosa que agora ousava ferir e ultrajar o que no catolicismo há de mais doce, mais suave, mais consolador a santíssima e imaculada Virgem Maria.<br /> Alguns dia antes em 27 de novembro, em um sermão dom Vital atacara a maçonaria, o próprio bispo exigiu que também as advertência se aplicavam a muitos filiados religiosos que estavam ligados à maçonaria, não obtendo resultados mandou que os vigários em 28 de dezembro admoestassem os irmãos maçom. Diante da resistência de algumas irmandades decidiu, em 19 de janeiro de 1873, lançar um interdito espiritual sobre duas capelas de associações. A essa altura os jornais maçônicos já tinha partidos para a campanha de difamação de dom Vital, em a Verdade, garantia que o bispo passava a maior parte de seu tempo fazendo unhas e penteando a barba e de frequentar com demasiada frequência os conventos femininos da cidade.<br />Em 1873, a policia invadiu a casa de um dos vereadores protestantes de Bíblias, em que se realizava um culto e proibiu novas atividade, a União , noticiou com sendo a descrença na virgindade de Maria e que pregavam sandices contra a religião católica. A partir daí os protestantes se aliaram aos maçons.<br />ESSE ESTUDO SEGUIRÁ MAIS ADIANTE, OBRIGADO.<br /><br /><br /><br /><br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-25637756207111634832012-05-20T15:47:00.001-07:002012-05-20T15:47:25.068-07:00TEMA TRANSVERSAL, NECESSÁRIO EM CASA E NA ESCOLA!.Este trabalho tem como finalidade mostrar os aspectos das transversalidades elaboradas dentro das áreas pedagógicas no que se diz respeito as relevância que um tema transversal pode modificar uma estrutura educacional elaborada didaticamente dentro dos parâmetros escolares.<br />É sabido que os Temas Transversais são temas com proposito de agregar valores que no cotidiano estão em constantes debates na sociedade e através da interdisciplinaridade podem ser adequados de forma que o educando, tanto quanto ao professor possam agregar metodologias que modifiquem a estrutura escolar, levando-os a uma reflexão dos temas abordados.<br />Vale ressaltar que, para que possam funcionar os temas transversais devem ser elaborados previamente para que possam ser adaptados junto à grade escolar para não haver choque entre ambos.<br />Exemplos de Temas Transversais: A sexualidade na adolescência<br />Tema: Gravidez precoce.<br />Autor: Natalino Gaspar <br />Tema Transversal: Virgindade<br />A sociedade atual se diferenciou um tanto quanto da mesma dos anos 70, onde dentro das camadas sociais a sexualidade não era abordada frequentemente.<br />Hoje com um maior acesso a esse tipo de informação os adolescentes e jovens enfrentam grandes dificuldades por não estarem suficientemente conscientizado, mesmo que sejam informados dos ricos que correm quando se tem um primeiro relacionamento prematuro sem nenhum tipo de proteção.<br /> Isso pode ser comprovado pelas estatísticas que há um crescimento de adolescentes gravidas no inicio de sua puberdade<br />O que precisa ser feito é uma interação maior entre a escola e a família para que possa existir uma educação sexual programada para que essa estatística possa diminuir, pois o adolescente não está preparado para assumir funções que, não lhe compete, nesse caso a orientação sexual é de suma importância para que não haja uma gravidez indesejada por ambos e os pais se tornem refém dessa criação.<br /> A escola nesse caso seria de suma importância, pois esses adolescentes e jovens passam boa parte de sua vida interagindo com o seu grupo escolar, onde esse relacionamento pode acontecer com mais frequência.<br /> Hoje há uma maior preocupação do sistema de educação, mais ainda não é o suficiente, a distribuição de preservativos não significa que o adolescente ou a jovem não irá engravidar ou contrair doenças. É preciso saber descrever para que, ou porque deve se ter um relacionamento sexual no inicio da adolescência, as vantagens desvantagem, tudo isso engloba um grande esforço e uma tomada de consciência de ambas as partes envolvidas, os pais, os adolescentes e a escola.<br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /><br /> <br />O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-22686412944407160562012-03-02T03:09:00.000-08:002012-03-02T03:09:47.752-08:00PREFEITOS QUE PAPELÃO!!!Amigos do do Blog,. quero neste momento me expressar de uma forma simples para mostrar o quanto nossa sociedade está em crise de identidade, os "valores éticos e morais ja se perderam nessa imensa estrada da vida, o ser humano passou a ser condicionado a viver uma vida mediocre.<br />
Os adoraveis politcos, continuam sempre sorrindo e dizendo, estamos trabalhando por nossa cidade, estamos investindo na educa<span class="text_exposed_show">ção, HAHAHAHAHAHA, é melhor ser analfabeto no Brasil do que receber uma educação de má qualidade. EX: perguntei a um aluno do 2º ano do ensino médio, 7x7, pasmem ele não soube responder e o mesmo queria fazer Química ou Engenheiro Civil.<br />
A leitura nem se fala, o sistema foi projetado para exclusão dos educandos, o certo seria após concluirem o ensino médio receberem o diploma de excluidos do mercado de trabalho.<br />
Na reunião dos prefeitos em Brasília, alguns disseram que não daria para pagar R$ 1450,00 por 40 horas trabalhada, é nos chamarem de escravos. Os deputados ganham o 14º salário e os seus salários passam de R$10.000 por mês com menos de 10 horas trabalhada, vou deixar a profissão de educador e vou ser politico. Neste Brasil ta tudo errado, o poste ta mijando no cachorro e ainda convidou a roda dos carros que tem aros cromados pois a de ferro suportam bastante, mais um dia ela também vai fazer o pipi no cachorro. "eles precisam de nós e não nós deles".</span>O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-65998634951694002942012-02-24T06:35:00.000-08:002012-02-24T06:35:26.315-08:00Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo<div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;"> <h1>Artigo sobre o BBB* – Luís Fernando Veríssimo</h1>Que me perdoem os ávidos telespectadores do Big Brother Brasil (BBB), produzido e organizado pela nossa distinta Rede Globo, mas conseguimos chegar ao fundo do poço. [...] Chega a ser difícil encontrar as palavras adequadas para qualificar tamanho atentado à nossa modesta inteligência. </div><div style="font-family: 'Times New Roman'; font-size: medium;">[...] Pergunto-me, por exemplo, como um jornalista, documentarista e escritor como Pedro Bial que, faça-se justiça, cobriu a Queda do Muro de Berlim, se submete a ser apresentador de um programa desse nível. <a href="" name="135ac3e9ccf78b9d_more" rel="nofollow"></a>Em um e-mail que recebi há pouco tempo, Bial escreve maravilhosamente bem sobre a perda do humorista Bussunda referindo-se à pena de se morrer tão cedo. Eu gostaria de perguntar se ele não pensa que esse programa é a morte da cultura, de valores e princípios, da moral, da ética e da dignidade.<br />
Outro dia, durante o intervalo de uma programação da Globo, um outro repórter acéfalo do BBB disse que, para ganhar o prêmio de um milhão e meio de reais, um Big Brother tem um caminho árduo pela frente, chamando-os de heróis. Caminho árduo? Heróis? São esses nossos exemplos de heróis?<br />
Caminho árduo para mim é aquele percorrido por milhões de brasileiros, profissionais da saúde, professores da rede pública (aliás, todos os professores) , carteiros, lixeiros e tantos outros trabalhadores incansáveis que, diariamente, passam horas exercendo suas funções com dedicação, competência e amor e quase sempre são mal remunerados.<br />
Heróis são milhares de brasileiros que sequer tem um prato de comida por dia e um colchão decente para dormir, e conseguem sobreviver a isso todo santo dia.<br />
Heróis são crianças e adultos que lutam contra doenças complicadíssimas porque não tiveram chance de ter uma vida mais saudável e digna.<br />
Heróis são inúmeras pessoas, entidades sociais e beneficentes, ONGs, voluntários, igrejas e hospitais que se dedicam ao cuidado de carentes, doentes e necessitados (vamos lembrar de nossa eterna heroína Zilda Arns).<br />
Heróis são aqueles que, apesar de ganharem um salário mínimo, pagam suas contas, restando apenas dezesseis reais para alimentação, como mostrado em outra reportagem apresentada meses atrás pela própria Rede Globo.<br />
O Big Brother Brasil não é um programa cultural, nem educativo, não acrescenta informações e conhecimentos intelectuais aos telespectadores, nem aos participantes, e não há qualquer outro estímulo como, por exemplo, o incentivo ao esporte, à música, à criatividade ou ao ensino de conceitos como valor, ética, trabalho e moral. São apenas pessoas que se prestam a comer, beber, tomar sol, fofocar, dormir e agir estupidamente para que, ao final do programa, o “escolhido” receba um milhão e meio de reais. E ai vem algum psicólogo de vanguarda e me diz que o BBB ajuda a "entender o comportamento humano". Ah, tenha dó!!!<br />
Veja o que está por de tra$$$ do BBB: José Neumani da Rádio Jovem Pan, fez um cálculo de que se vinte e nove milhões de pessoas ligarem a cada paredão, com o custo da ligação a trinta centavos, a Rede Globo e a Telefônica arrecadam oito milhões e setecentos mil reais. Eu vou repetir: oito milhões e setecentos mil reais a cada paredão.<br />
Já imaginaram quanto poderia ser feito com essa quantia se fosse dedicada a programas de inclusão social, moradia, alimentação, ensino e saúde de muitos brasileiros? (Poderia ser feito mais de 520 casas populares; ou comprar mais de 5.000 computadores). Essas palavras não são de revolta ou protesto, mas de vergonha e indignação, por ver tamanha aberração ter milhões de telespectadores.<br />
Em vez de assistir ao BBB, que tal ler um livro, um poema de Mário Quintana ou de Neruda ou qualquer outra coisa..., ir ao cinema..., estudar... , ouvir boa música..., cuidar das flores e jardins... , telefonar para um amigo... , visitar os avós... , pescar..., brincar com as crianças... , namorar... ou simplesmente dormir. Assistir ao BBB é ajudar a Globo a ganhar rios de dinheiro e destruir o que ainda resta dos valores sobre os quais foi construído nossa sociedade.<br />
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Obs.: BBB* - Big Brother Brasil<br />
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(<em> </em><a href="http://www.vitalves.com/search/label/Lu%C3%ADs%20Fernando%20Ver%C3%ADssimo" rel="nofollow" target="_blank" title="Veja mais de Luís Fernando Veríssimo"><em>Luís Fernando Veríssimo</em></a><em> )</em><br />
<a href="http://www.vitalves.com/" target="_blank">www.vitalves.com</a> | Textos e Contextos, Frases e Fases...</div>O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-74157234466072824342012-02-16T04:18:00.000-08:002012-02-16T04:18:39.557-08:00REVOLUÇÃO FRANCESA, UM EXEMPLO PARA TODOS OS POVOS<span class="title"><b>Resumo</b></span><br />
A Revolução Francesa foi um impacto no mundo inteiro porque foi um acontecimento fundador; isto é, desde 1789, ao eliminar a antiga ordem político-social baseada nos privilégios, fundou, sob princípios novos, a organização social e política, e que provocou, na história e no mundo, uma reação em cadeia. O século era o mesmo, na França e no Brasil, mas as estruturas bem diversas e, apesar de tudo, ainda bastante inter-relacionadas; mesmo que, entre as duas restrições em outras áreas do planeta. O conhecimento das novas idéias e as aspirações de reforma seria reforçado no Brasil com a revolução de independência dos Estados Unidos da América (1776), de caráter republicano, e, mais ainda, com a Revolução Francesa. Os acontecimentos de 1789 teriam grande influência, não apenas pelo grande prestígio da França e de sua cultura como, ainda, pelo maior alcance e universalidade dos princípios que defendia. Neste trabalho, assinalamos duas linhas principais de periódicos e de projetos políticos, e uma terceira menos importante ou de menor apoio, na ocasião da organização do Estado brasileiro. Conquistas e avanços que precisamos preservar e ampliar, pois constituem passos dos mais significativos, não somente para a França como para toda a humanidade. E a síntese mais evidente deste avanço foi, sem dúvida, a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, desde 1789. <br />
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<span style="color: #333333; font-size: small;"><b>Palavras chave:</b></span> Revolução Francesa; Sociedades Humanas; Direitos Naturais; Aspectos da Economia Colonial; Revoluções Burguesas; Direito do homem; Abastecimento; <br />
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Texto completo: <a href="http://www.fjp.mg.gov.br/revista/analiseeconjuntura/include/getdoc.php?id=267&article=140&mode=pdf">PDF</a>O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-64615708168188534092012-02-03T13:13:00.000-08:002012-02-03T13:13:02.652-08:00BOA NOITE AMIGOS DO MEU BLOG!!!!Se sua vitsita neste blog tem como objetivos buscar fontes seguras sobre assuntos históricos, você estar no lugar certo!!!<br />
Neste você tem a possibilidade de solicitar um estudo atraves dos comentários que aparecem direto no meu email, pode contar comigo a qualquer momento que precisar, abraços!!<br />
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Natalino Gaspar - O mundo só se faz com a históriaO mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-39363338453007335952012-01-30T15:00:00.000-08:002012-01-30T15:00:52.524-08:00CAPITALISMO E O SOCIALISMOI – Introdução<br />
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O capitalismo e o socialismo são dois tipos de sistema sócio-econômico bastante diferentes um do outro.<br />
O capitalismo sistema mais antigo caracteriza-se por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo nascido com o objetivo de derrubar o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia planificada e uma sociedade sem classes.<br />
Com teorias opostas, esses dois sistemas econômicos acabou dividindo o mundo em dois, o países capitalistas e os países socialistas.<br />
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II – Capitalismo<br />
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1 – O que é o capitalismo<br />
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Capitalismo é um sistema sócio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados perlo livre jogo da oferta e da procura.<br />
Neste sistema o capitalista, que são os proprietários dos meio de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter lucro.<br />
O objetivo principal dos capitalistas é o lucro, que leva à acumulação de capital e ao crescimento de suas propriedades.<br />
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2 – Origem do capitalismo<br />
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O capitalismo teve seu início na Europa e começou a brotar por volta do século XV com a decadência do sistema feudal, e começou a florescer por volta do século XIII, com o aparecimento da burguesia, classe social que possuía os meios de produção e com a expansão comercial, neste período várias cidades cresceram, foram abertas novas rotas marítimas, que permitiram o contato com novos centros comerciais, descoberta de metais preciosos no novo mundo e ampliação do comércio entre as cidades européias.<br />
A expansão do capitalismo comercial, ocorreu entre os séculos VIII e XVII, <br />
com a difusão das idéias mercantilista, no qual estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comercio e criou condições para o surgimento do modo de produção capitalista.<br />
As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, deixaram de funcionar como capital comercial e capital usurário ( empréstimos a juros), para assumir a forma de capital industrial.<br />
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3 – Evolução do capitalismo<br />
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O capitalismo toma seu grande3 impulso a partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, e estendendo-se nos países da Europa Ocidental e posteriormente aos Estados Unidos.<br />
A Revolução Industrial iniciou um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucros e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia, acabando com o privilégio de nascimento e a força do capital se impõe e começam a surgir as primeiras teorias econômicas.<br />
Essas teorias conhecidas como liberalismo econômico defendia a livre iniciativa e a não interferência do Estado na economia.<br />
Em pouco tempo, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições e as empresas passaram a enfrentar dificuldades para comercializar os seus produtos, pois o mercado consumidor não cresciam na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria. <br />
Para solucionar o problema os países industrializados lançaram-se à conquista de mercado externo para comercializar seus produtos . Com a repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase do imperialismo.<br />
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4 – O capitalismo no século XX<br />
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No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à política.<br />
No século XX, a partir da primeira guerra mundial, o capitalismo passou <br />
por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos passa a liderar o <br />
mercado capitalista, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser <br />
capitalismo monopolista, essa transformação deu-se através de dois processos principais:<br />
Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram ( surge a sociedade anônima). AS grandes empresas passaram a controlar sozinha um ramo de atividade.<br />
Com as grandes crises econômicas ocorrida principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia , exercendo influências decisiva em todas as atividades econômicas. Agora o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas sempre levando em conta os interesses das grandes empresas capitalistas.<br />
O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos , a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.<br />
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5 – As principais características do capitalismo<br />
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Este sistema caracteriza em linhas gerais, pela propriedade privada ou particular dos meios de produção. As pessoas individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção; pelo trabalho assalariado, onde quem não é dono é obrigado a trabalhar em troca de um salário; acumulação de capital, o dono do capital produz por menor custo e vende pelo maior preço possível, para obter lucro; a definição de preços é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura, é o mercado que orienta a economia;<br />
a livre concorrência , onde todos são igualmente livres para produzir, comprar, vender, etc.; a interferência do Estado nos negócios é pequena; a sociedade capitalista divide-se em duas classes sociais básicas a dos capitalistas e a dos assalariados, onde os capitalistas são os donos dos meios de produção e os assalariados possui apenas a sua força de trabalho.<br />
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6 – Países que fazem parte do sistema capitalista.<br />
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O capitalismo abrange cerca de 16% da população mundial, os Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia e os países da <br />
Europa Ocidental, são países superindustrializados e suas características principais são:<br />
Possuem uma estrutura industrial completa, ou seja possuem em grande quantidade todos os tipos de industria, tanto de bens de consumo como de bens de capital além de uma tecnologia avançada;<br />
Sua população urbana é maior que a rural;<br />
Sua agropecuária é em geral intensiva e moderna;<br />
São países que exportam produtos manufaturados e importam produtos primários;<br />
Nesses países estão situadas as sedes das empresas conhecidas como multinacionais e os grandes bancos internacionais.<br />
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7 – O capitalismo gera uma sociedade de consumo<br />
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As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são chamados de sociedade de consumo. Esta expressão é usada porque os habitantes desses países usam intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno, esse intenso consumo leva a população a realizar grande desperdício. Pois a cada ano sob pressão da violenta propaganda, compram-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso.<br />
Esse consumo excessivo poderá provocar futuramente o esgotamento de matérias primas não renováveis como o petróleo.<br />
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III – Socialismo<br />
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1 – O que é socialismo<br />
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Socialismo é um termo que, desde o início do século XIX, significa as teorias e ações políticas que apoiam um sistema econômico e político baseado na socialização dos sistemas de produção e no controle estatal parcial ou completo dos setores econômicos, opondo-se frontalmente aos princípios do capitalismo.<br />
Embora o objetivo final dos socialistas fosse estabelecer uma sociedade comunista ou sem classes, eles tem se voltado cada vez mais para as reformas sociais realizadas no seio do capitalismo.<br />
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2 – Origem do socialismo<br />
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Com a Revolução Industrial aumentou a produção, os lucros e também a exploração do trabalho humano. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem, no início eram revoltas isoladas, mas depois, os operários se organizaram em sindicatos para lutar pelos seus interesses.<br />
A crescente inquietação social decorrente da industrialização, atraiu a atenção de vários pensadores humanistas, que propuseram reformas com a finalidade de acabar com as desigualdade econômicas e sociais. <br />
Propuseram a tomada do poder pelos operários e a abolição da propriedade privada como as vias para implantação de uma sociedade socialista.<br />
Porém coube aos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels lançarem as bases do chamado socialismo científico, regime que deveria ser implantado, não simplesmente com o objetivo de promover a justiça, mas como solução racional para as condições que apontavam na sociedade capitalista.<br />
O socialismo seria alcançada quando a classe operaria, organizada, tomasse o poder e suprimisse a propriedade privada dos meios de produção. O movimento socialista ganhou força na Segunda metade do século XIX e internacionalizou-se nas primeiras décadas do século XX.<br />
<br />
3 – Evolução do socialismo<br />
<br />
Graças a Karl Marx e a Friedrich Engels que o socialismo adquiriu um suporte teórico e prático.<br />
Os socialistas ou social-democratas eram membros de partidos centralizados ou de base nacional organizados, de forma precária sob o estandarte da Segunda Internacional Socialista, que foi dissolvida com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa e se dividiram em os partidos dos bolcheviques de Lenin, que ficariam conhecidos como comunistas e os social democratas reformistas que foram dominantes do movimento socialista europeu.<br />
Na União Soviética e mais tarde, nos países comunistas surgidos depois de 1945, o termo socialista fazia referência a uma fase de transição entre capitalismo e comunismo, onde os socialistas aceitaram todas as normas básicas da democracia liberal: eleições livres, os direitos fundamentais e liberdades públicas, o pluralismo político e a soberania do Parlamento.<br />
No final da década de 50, os partidos socialistas da Europa Ocidental começaram a descartar o marxismo, aceitaram a economia mista, <br />
diminuíram os vínculos com os sindicatos e abandonaram a idéia de um setor nacionalizado em continua expansão. Esse movimento, chamado de revisionismo proclamava que os novos compromissos do socialismo eram com a redistribuição da riqueza de acordo com os princípios de igualdade e justiça social. <br />
No final do século XX , o socialismo, perdeu tanto a perspectiva anti-capitalista original, que passou a aceitar que o capitalismo não pode ser controlado de um modo suficiente e muito menos abolido.<br />
<br />
4 – As principais características do socialismo<br />
<br />
Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema onde não existe propriedades privada ou particular dos meios de produção, a economia é controlada pelo Estado com o objetivo de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da sociedade, o trabalho é pago segundo a qualidade e a quantidade do mesmo.<br />
<br />
5 – Países socialistas<br />
<br />
Os chamados países socialistas abrangem atualmente um terço da população mundial.<br />
No início do século XX não havia nenhum país socialista, que adotasse uma economia planificada. O primeiro a fazê-lo foi a União Soviética em 1917, que acabou se dissolvendo na última década.<br />
Após a Segunda guerra mundial ( 1939 – 1945), outros países se tornaram socialistas, como a Iugoslávia, Polônia, China, Vietnã, Coréia do Norte, Cuba, Albânia, Bulgária, Romênia, Checoslováquia, Hungria, etc.<br />
<br />
6 – Socialismo uma economia planificada<br />
<br />
O que existe em comum entre os países socialistas é a aplicação rigorosa da economia planificada, onde tornaram-se publicas todas as empresas desses países, que antes eram particulares.<br />
Dessa forma, as decisões econômicas cabem ao Estado, por intermédio dos técnicos que elaboram os planos econômicos.<br />
Porém existem diferenças econômicas entre esses países de economia planificada. Há nações super-industrializadas, por outro lado, há nações agrícolas e de pouca industrialização. Apesar dessas diferenças, os países <br />
de baixa industrialização possuem rendas nacionais bem distribuídas e sua população apresenta menos desigualdade sociais.<br />
<br />
7 – A dissolução da União Soviética provoca o fim do “socialismo real”<br />
<br />
Na última década do século XX chegou ao fim, de forma inesperada, o modelo socialista criado pela União Soviética. O próprio país, herdeiro do antigo império russo, deixou de existir. Nos anos que se seguem cientistas políticos das mais diversas tendências se dedicaram a estudar as causas e conseqüências de um fato histórico e político de tanta relevância. Dentre os fatores explicativos do fim do chamado “socialismo real” da União Soviética destacam-se a incapacidade do país de acompanhar a revolução tecnológica contemporânea, especialmente na área da informática, a ausência de práticas democráticas e a frustração das expectativas de progresso material da população. As explicações sobre o colapso da União Soviética abrangem os demais países do leste europeu que, apesar de suas especificidades, partilharam das mesmas carências.<br />
A crise econômica mundial das duas últimas décadas do século XX, que teve papel preponderante no colapso da União Soviética, afetou também os países europeus de governo socialista ou social-democrata. Na França, Suécia, Itália e Espanha os partidos socialistas e social-democratas foram responsabilizados pelo aumento do desemprego e do custo de vida. Políticos e ideólogos neoliberais conservadores apressaram-se em declarar a morte do socialismo, enquanto os lideres socialistas tentavam redefinir suas linhas de atuação e encontrar caminhos alternativos para a execução das idéias socialistas e a preservação do estado de bem-estar social.<br />
<br />
8 - Os principais desafios do próximo milênio para o socialismo europeu.<br />
<br />
As características com as quais o socialismo europeu se prepara para fazer frente aos desafios do próximo milênio são: <br />
reconhecer que o controle estatal das atividades capitalistas deve se dar junto com o desenvolvimento correspondente das formas de regulamentação supranacionais a União Européia, à qual a maioria dos socialistas se opôs no início, é considerada como terreno controlador <br />
das novas economias interdependentes; <br />
criar um ‘espaço social’ europeu que possa ser precursor de um Estado do bem-estar europeu harmonizado; <br />
reforçar o poder do consumidor e do cidadão para compensar o poder das grandes empresas e do setor público; <br />
4) melhorar a posição da mulher na sociedade para superar a imagem e as práticas do socialismo tradicional, excessivamente centradas no homem, e enriquecer seu antigo compromisso em favor da igualdade entre os sexos; 5) descobrir uma estratégia destinada a assegurar o crescimento econômico e a aumentar o emprego sem danificar o meio ambiente;<br />
6) organizar uma ordem mundial orientada de modo a reduzir o desequilíbrio existente entre as nações capitalistas desenvolvidas e os países em vias de desenvolvimento.<br />
<br />
<br />
IV – Capitalismo X socialismo causaram uma grande disputa econômica no mundo.<br />
<br />
<br />
A competição pela liderança econômica do mundo foi muito serrada entre Estados Unidos um país capitalista e União Soviética um país socialista. Ambos queriam a manutenção e a expansão de áreas de influência de seus interesses. <br />
Essa competição teve início na Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. No pós-guerra intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos capitalista e Unido Soviética socialista pela liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua liderança sobre outros países e ampliar sua área de influência.<br />
De um lado a potência socialista conseguem influenciar muitos países do leste europeu que deixam de ser capitalistas e se tomaram socialistas como a Iugoslávia que tomou-se socialista em 1945; a Albânia e a Bulgária, em 1946;a Polônia e a Romênia, em 1947; a Checoslováquia, em 1948;a Hungria, em 1949;a República Democrática Alemã Oriental, em 1949. Também na Ásia, alguns países optaram pelo socialismo: o Vietnã do Norte, em 1945; a Coréia do Norte, em 1948; a China, em 1949; o Tibet, em 1950, como província da China e, depois, em 1953, independente.<br />
Outros países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80. <br />
Por outro lado os Estados Unidos com receio do avanço do socialismo sobre os países da Europa ocidental que estava destruída devido a guerra e temendo perdê-los de sua área de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países pudessem recuperar sua economia. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália. <br />
A partir de 1945 após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos também prestou ajuda militar e economicamente ao Japão,. aplicando vultosas somas de dinheiro para recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar seu apoio .<br />
Essa disputa pela superioridade internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.<br />
A Guerra Fria , foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.<br />
Essa guerra fria gerou durante anos muitos acordos , tratados e apoio estabelecendo um clima de competição, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro. Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A Unido Soviética procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências, além de difundir o socialismo. <br />
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.<br />
Em 1956 os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre as duas superpotências.<br />
Tanto a OTAN tratado criado pelos capitalistas, quanto o Pacto de Varsóvia criado pelos socialistas constituíram, alianças militares que se opuseram. Esses tratados são resultados da disputa entre as duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais. <br />
E muitas disputas ocorrem entre essas duas potências ao longos dos anos. <br />
Porém a União Soviética começa a perder campo, primeiramente em 1991 <br />
e dissolvido o Pacto de Varsóvia e em 21 de dezembro de 1991, a URSS deixou formalmente de existir. Onze das doze repúblicas que permaneceram concordaram em criar a chamada Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Gorbatchov renunciou em 25 de dezembro e no dia seguinte o Parlamento soviético proclamou a dissolução da URSS. <br />
No momento os Estados Unidos lidera a economia Mundial predominando assim o sistema capitalista. <br />
<br />
V - Conclusão<br />
<br />
Tomando como critérios o regime político e o sistema econômico, formado pelas nações capi¬talistas desenvolvidas os Estados Unidos, Canadá, países da Europa Ocidental, Japão, Austrália e Nova Zelândia;<br />
A expansão do capita¬lismo sistema sócio-econômico que nasceu na Europa Ocidental e se difundiu por todo o planeta, criando um mundo unificado. <br />
O capi¬talismo trouxe grande progresso material para a humanidade e desenvolveu a tecnologia moderna, , mas também gerou enormes desi¬gualdades entre pessoas e entre países.<br />
Atualmente a economia mundial é manipulada pelos países capitalistas, principalmente pelo os Estados Unidos, onde os países subdesenvolvidos ficam dependentes economicamente deles.<br />
Para corrigir essas desigualdades, foram propostas novas formas de organização da sociedade, especialmente na economia. Nesse sentido, os países denominados socialistas pro¬curam planejar as atividades econômicas de maneira que não ocorram diferenças sociais tão grandes entre as pessoas. Eles surgiram, portanto, como uma tentativa de superar as contradições do capitalismo. <br />
Após a Segunda Guerra Mundial ocorrem muitas disputas entre os países capitalistas e os países socialistas, cada um querendo ampliar suas influências e se estabelecer no mercado mundial. Nesta disputa quem acabou vencendo foi o capitalismo que ainda é dirigido totalmente pelos Estados Unidos.<br />
Atualmente os países socialistas como a ex - União Soviética, Europa Oriental, Cuba, Vietnã, entre outros vem sofrendo uma profunda crise na sua economias planificadas obrigando-os a passam por grandes transformações.<br />
<br />
<br />
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<br />
VI – Bibliografia<br />
<br />
<br />
1 - Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda.<br />
<br />
2 – Enciclopédia Encarta – da Microsoft.<br />
<br />
3 – Grande Enciclopédia Larousse Cultural<br />
<br />
4 – Enciclopédia do Estudante<br />
<br />
5 – Internet ( dois sites)<br />
<br />
6 –Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil. <br />
<br />
– Geografia Crítica – volume 4<br />
<br />
I – Introdução<br />
<br />
O capitalismo e o socialismo são dois tipos de sistema sócio-econômico bastante diferentes um do outro.<br />
O capitalismo sistema mais antigo caracteriza-se por apresentar uma economia de mercado e uma sociedade de classes. O socialismo nascido com o objetivo de derrubar o capitalismo caracteriza-se por apresentar uma economia planificada e uma sociedade sem classes.<br />
Com teorias opostas, esses dois sistemas econômicos acabou dividindo o mundo em dois, o países capitalistas e os países socialistas.<br />
<br />
<br />
II – Capitalismo<br />
<br />
1 – O que é o capitalismo<br />
<br />
Capitalismo é um sistema sócio-econômico adotado por vários países, onde possuem propriedade privada dos meios de produção, como máquinas, matérias-primas, instalações, etc., a sua produção e a distribuição das riquezas são regidas pelo mercado, no qual, os preços são determinados perlo livre jogo da oferta e da procura.<br />
Neste sistema o capitalista, que são os proprietários dos meio de produção, compra a força de trabalho de terceiros para produzir bens que, após serem vendidos, lhe permitem recuperar o capital investido e obter lucro.<br />
O objetivo principal dos capitalistas é o lucro, que leva à acumulação de capital e ao crescimento de suas propriedades.<br />
<br />
2 – Origem do capitalismo<br />
<br />
O capitalismo teve seu início na Europa e começou a brotar por volta do século XV com a decadência do sistema feudal, e começou a florescer por volta do século XIII, com o aparecimento da burguesia, classe social que possuía os meios de produção e com a expansão comercial, neste período várias cidades cresceram, foram abertas novas rotas marítimas, que permitiram o contato com novos centros comerciais, descoberta de metais preciosos no novo mundo e ampliação do comércio entre as cidades européias.<br />
A expansão do capitalismo comercial, ocorreu entre os séculos VIII e XVII, <br />
com a difusão das idéias mercantilista, no qual estimulou os sentimentos nacionalistas, provocou o florescimento do comercio e criou condições para o surgimento do modo de produção capitalista.<br />
As riquezas acumuladas durante o período mercantilista, deixaram de funcionar como capital comercial e capital usurário ( empréstimos a juros), para assumir a forma de capital industrial.<br />
<br />
3 – Evolução do capitalismo<br />
<br />
O capitalismo toma seu grande3 impulso a partir da segunda metade do século XVIII, com a Revolução Industrial iniciada na Inglaterra, e estendendo-se nos países da Europa Ocidental e posteriormente aos Estados Unidos.<br />
A Revolução Industrial iniciou um processo ininterrupto de produção coletiva em massa, geração de lucros e acumulo de capital. Na Europa Ocidental, a burguesia assume o controle econômico e político. As sociedades vão superando os tradicionais critérios da aristocracia, acabando com o privilégio de nascimento e a força do capital se impõe e começam a surgir as primeiras teorias econômicas.<br />
Essas teorias conhecidas como liberalismo econômico defendia a livre iniciativa e a não interferência do Estado na economia.<br />
Em pouco tempo, o liberalismo econômico mostrou suas primeiras imperfeições e as empresas passaram a enfrentar dificuldades para comercializar os seus produtos, pois o mercado consumidor não cresciam na mesma proporção que a capacidade produtiva da indústria. <br />
Para solucionar o problema os países industrializados lançaram-se à conquista de mercado externo para comercializar seus produtos . Com a repartição da África e a divisão do mundo inteiro em esferas de influência dos diferentes países industrializados completaram o quadro da expansão do capitalismo, na fase do imperialismo.<br />
<br />
4 – O capitalismo no século XX<br />
<br />
No século XIX a economia capitalista vivia a fase do capitalismo competitivo, onde cada ramo de atividade econômica era ocupada por um grande numero de empresas, normalmente pequenas, que concorriam intensamente entre si. O Estado quase não interferia na economia, limitando-se apenas à política.<br />
No século XX, a partir da primeira guerra mundial, o capitalismo passou <br />
por várias mudanças, primeiramente os Estados Unidos passa a liderar o <br />
mercado capitalista, o capitalismo deixou de ser competitivo para ser <br />
capitalismo monopolista, essa transformação deu-se através de dois processos principais:<br />
Várias empresas foram a falência, as maiores compraram a menores e outras se unificaram ( surge a sociedade anônima). AS grandes empresas passaram a controlar sozinha um ramo de atividade.<br />
Com as grandes crises econômicas ocorrida principalmente entre 1929 e 1933 o Estado passou a interferir na economia , exercendo influências decisiva em todas as atividades econômicas. Agora o Estado passou a controlar os créditos, os preços, as exportações e importações, mas sempre levando em conta os interesses das grandes empresas capitalistas.<br />
O capitalismo do século XX passou a manifestar crises que se repetem a intervalos. O período que as separam tornam-se progressivamente mais curtas. O desemprego, as crises nos balanços de pagamentos , a inflação, a instabilidade do sistema monetário internacional e o aumento da concorrência entre os grandes competidores caracterizam as chamadas crises cíclicas do sistema capitalista.<br />
<br />
5 – As principais características do capitalismo<br />
<br />
Este sistema caracteriza em linhas gerais, pela propriedade privada ou particular dos meios de produção. As pessoas individualmente ou reunidas em sociedade, são donas dos meios de produção; pelo trabalho assalariado, onde quem não é dono é obrigado a trabalhar em troca de um salário; acumulação de capital, o dono do capital produz por menor custo e vende pelo maior preço possível, para obter lucro; a definição de preços é feita pelo mercado, com base na lei da oferta e da procura, é o mercado que orienta a economia;<br />
a livre concorrência , onde todos são igualmente livres para produzir, comprar, vender, etc.; a interferência do Estado nos negócios é pequena; a sociedade capitalista divide-se em duas classes sociais básicas a dos capitalistas e a dos assalariados, onde os capitalistas são os donos dos meios de produção e os assalariados possui apenas a sua força de trabalho.<br />
<br />
6 – Países que fazem parte do sistema capitalista.<br />
<br />
O capitalismo abrange cerca de 16% da população mundial, os Estados Unidos, Canadá, Japão, Israel, Austrália, Nova Zelândia e os países da <br />
Europa Ocidental, são países superindustrializados e suas características principais são:<br />
Possuem uma estrutura industrial completa, ou seja possuem em grande quantidade todos os tipos de industria, tanto de bens de consumo como de bens de capital além de uma tecnologia avançada;<br />
Sua população urbana é maior que a rural;<br />
Sua agropecuária é em geral intensiva e moderna;<br />
São países que exportam produtos manufaturados e importam produtos primários;<br />
Nesses países estão situadas as sedes das empresas conhecidas como multinacionais e os grandes bancos internacionais.<br />
<br />
<br />
7 – O capitalismo gera uma sociedade de consumo<br />
<br />
As sociedades dos países capitalistas desenvolvidos são chamados de sociedade de consumo. Esta expressão é usada porque os habitantes desses países usam intensamente todos os bens e serviços existentes no mundo moderno, esse intenso consumo leva a população a realizar grande desperdício. Pois a cada ano sob pressão da violenta propaganda, compram-se coisas novas e abandonam-se objetos ainda em boas condições de uso.<br />
Esse consumo excessivo poderá provocar futuramente o esgotamento de matérias primas não renováveis como o petróleo.<br />
<br />
<br />
III – Socialismo<br />
<br />
1 – O que é socialismo<br />
<br />
Socialismo é um termo que, desde o início do século XIX, significa as teorias e ações políticas que apoiam um sistema econômico e político baseado na socialização dos sistemas de produção e no controle estatal parcial ou completo dos setores econômicos, opondo-se frontalmente aos princípios do capitalismo.<br />
Embora o objetivo final dos socialistas fosse estabelecer uma sociedade comunista ou sem classes, eles tem se voltado cada vez mais para as reformas sociais realizadas no seio do capitalismo.<br />
<br />
2 – Origem do socialismo<br />
<br />
Com a Revolução Industrial aumentou a produção, os lucros e também a exploração do trabalho humano. Essa situação levou os trabalhadores a se revoltarem, no início eram revoltas isoladas, mas depois, os operários se organizaram em sindicatos para lutar pelos seus interesses.<br />
A crescente inquietação social decorrente da industrialização, atraiu a atenção de vários pensadores humanistas, que propuseram reformas com a finalidade de acabar com as desigualdade econômicas e sociais. <br />
Propuseram a tomada do poder pelos operários e a abolição da propriedade privada como as vias para implantação de uma sociedade socialista.<br />
Porém coube aos filósofos alemães Karl Marx e Friedrich Engels lançarem as bases do chamado socialismo científico, regime que deveria ser implantado, não simplesmente com o objetivo de promover a justiça, mas como solução racional para as condições que apontavam na sociedade capitalista.<br />
O socialismo seria alcançada quando a classe operaria, organizada, tomasse o poder e suprimisse a propriedade privada dos meios de produção. O movimento socialista ganhou força na Segunda metade do século XIX e internacionalizou-se nas primeiras décadas do século XX.<br />
<br />
3 – Evolução do socialismo<br />
<br />
Graças a Karl Marx e a Friedrich Engels que o socialismo adquiriu um suporte teórico e prático.<br />
Os socialistas ou social-democratas eram membros de partidos centralizados ou de base nacional organizados, de forma precária sob o estandarte da Segunda Internacional Socialista, que foi dissolvida com a Primeira Guerra Mundial e a Revolução Russa e se dividiram em os partidos dos bolcheviques de Lenin, que ficariam conhecidos como comunistas e os social democratas reformistas que foram dominantes do movimento socialista europeu.<br />
Na União Soviética e mais tarde, nos países comunistas surgidos depois de 1945, o termo socialista fazia referência a uma fase de transição entre capitalismo e comunismo, onde os socialistas aceitaram todas as normas básicas da democracia liberal: eleições livres, os direitos fundamentais e liberdades públicas, o pluralismo político e a soberania do Parlamento.<br />
No final da década de 50, os partidos socialistas da Europa Ocidental começaram a descartar o marxismo, aceitaram a economia mista, <br />
diminuíram os vínculos com os sindicatos e abandonaram a idéia de um setor nacionalizado em continua expansão. Esse movimento, chamado de revisionismo proclamava que os novos compromissos do socialismo eram com a redistribuição da riqueza de acordo com os princípios de igualdade e justiça social. <br />
No final do século XX , o socialismo, perdeu tanto a perspectiva anti-capitalista original, que passou a aceitar que o capitalismo não pode ser controlado de um modo suficiente e muito menos abolido.<br />
<br />
4 – As principais características do socialismo<br />
<br />
Em linhas gerais, podemos caracterizar o socialismo como um sistema onde não existe propriedades privada ou particular dos meios de produção, a economia é controlada pelo Estado com o objetivo de promover uma distribuição justa da riqueza entre todas as pessoas da sociedade, o trabalho é pago segundo a qualidade e a quantidade do mesmo.<br />
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5 – Países socialistas<br />
<br />
Os chamados países socialistas abrangem atualmente um terço da população mundial.<br />
No início do século XX não havia nenhum país socialista, que adotasse uma economia planificada. O primeiro a fazê-lo foi a União Soviética em 1917, que acabou se dissolvendo na última década.<br />
Após a Segunda guerra mundial ( 1939 – 1945), outros países se tornaram socialistas, como a Iugoslávia, Polônia, China, Vietnã, Coréia do Norte, Cuba, Albânia, Bulgária, Romênia, Checoslováquia, Hungria, etc.<br />
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6 – Socialismo uma economia planificada<br />
<br />
O que existe em comum entre os países socialistas é a aplicação rigorosa da economia planificada, onde tornaram-se publicas todas as empresas desses países, que antes eram particulares.<br />
Dessa forma, as decisões econômicas cabem ao Estado, por intermédio dos técnicos que elaboram os planos econômicos.<br />
Porém existem diferenças econômicas entre esses países de economia planificada. Há nações super-industrializadas, por outro lado, há nações agrícolas e de pouca industrialização. Apesar dessas diferenças, os países <br />
de baixa industrialização possuem rendas nacionais bem distribuídas e sua população apresenta menos desigualdade sociais.<br />
<br />
7 – A dissolução da União Soviética provoca o fim do “socialismo real”<br />
<br />
Na última década do século XX chegou ao fim, de forma inesperada, o modelo socialista criado pela União Soviética. O próprio país, herdeiro do antigo império russo, deixou de existir. Nos anos que se seguem cientistas políticos das mais diversas tendências se dedicaram a estudar as causas e conseqüências de um fato histórico e político de tanta relevância. Dentre os fatores explicativos do fim do chamado “socialismo real” da União Soviética destacam-se a incapacidade do país de acompanhar a revolução tecnológica contemporânea, especialmente na área da informática, a ausência de práticas democráticas e a frustração das expectativas de progresso material da população. As explicações sobre o colapso da União Soviética abrangem os demais países do leste europeu que, apesar de suas especificidades, partilharam das mesmas carências.<br />
A crise econômica mundial das duas últimas décadas do século XX, que teve papel preponderante no colapso da União Soviética, afetou também os países europeus de governo socialista ou social-democrata. Na França, Suécia, Itália e Espanha os partidos socialistas e social-democratas foram responsabilizados pelo aumento do desemprego e do custo de vida. Políticos e ideólogos neoliberais conservadores apressaram-se em declarar a morte do socialismo, enquanto os lideres socialistas tentavam redefinir suas linhas de atuação e encontrar caminhos alternativos para a execução das idéias socialistas e a preservação do estado de bem-estar social.<br />
<br />
8 - Os principais desafios do próximo milênio para o socialismo europeu.<br />
<br />
As características com as quais o socialismo europeu se prepara para fazer frente aos desafios do próximo milênio são: <br />
reconhecer que o controle estatal das atividades capitalistas deve se dar junto com o desenvolvimento correspondente das formas de regulamentação supranacionais a União Européia, à qual a maioria dos socialistas se opôs no início, é considerada como terreno controlador <br />
das novas economias interdependentes; <br />
criar um ‘espaço social’ europeu que possa ser precursor de um Estado do bem-estar europeu harmonizado; <br />
reforçar o poder do consumidor e do cidadão para compensar o poder das grandes empresas e do setor público; <br />
4) melhorar a posição da mulher na sociedade para superar a imagem e as práticas do socialismo tradicional, excessivamente centradas no homem, e enriquecer seu antigo compromisso em favor da igualdade entre os sexos; 5) descobrir uma estratégia destinada a assegurar o crescimento econômico e a aumentar o emprego sem danificar o meio ambiente;<br />
6) organizar uma ordem mundial orientada de modo a reduzir o desequilíbrio existente entre as nações capitalistas desenvolvidas e os países em vias de desenvolvimento.<br />
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IV – Capitalismo X socialismo causaram uma grande disputa econômica no mundo.<br />
<br />
<br />
A competição pela liderança econômica do mundo foi muito serrada entre Estados Unidos um país capitalista e União Soviética um país socialista. Ambos queriam a manutenção e a expansão de áreas de influência de seus interesses. <br />
Essa competição teve início na Segunda Guerra Mundial, em 1945, os Estados Unidos consolidaram sua oposição de superpotência capitalista, e a União Soviética, que tinha implantado o socialismo em 1917, surgia como nação forte e respeitada por todas as demais. No pós-guerra intensificaram-se as disputas entre Estado Unidos capitalista e Unido Soviética socialista pela liderança do mundo. Cada uma das superpotências procurou consolidar sua liderança sobre outros países e ampliar sua área de influência.<br />
De um lado a potência socialista conseguem influenciar muitos países do leste europeu que deixam de ser capitalistas e se tomaram socialistas como a Iugoslávia que tomou-se socialista em 1945; a Albânia e a Bulgária, em 1946;a Polônia e a Romênia, em 1947; a Checoslováquia, em 1948;a Hungria, em 1949;a República Democrática Alemã Oriental, em 1949. Também na Ásia, alguns países optaram pelo socialismo: o Vietnã do Norte, em 1945; a Coréia do Norte, em 1948; a China, em 1949; o Tibet, em 1950, como província da China e, depois, em 1953, independente.<br />
Outros países optaram pelo socialismo nos anos 60, 70 e 80. <br />
Por outro lado os Estados Unidos com receio do avanço do socialismo sobre os países da Europa ocidental que estava destruída devido a guerra e temendo perdê-los de sua área de influência, elaboraram um plano de ajuda econômica para que esses países pudessem recuperar sua economia. Os países europeus que mais receberam ajuda dos Estados foram: Reino Unido, França, Alemanha e Itália. <br />
A partir de 1945 após o lançamento das bombas atômicas em Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos também prestou ajuda militar e economicamente ao Japão,. aplicando vultosas somas de dinheiro para recuperar a economia japonesa e, assim, assegurar seu apoio .<br />
Essa disputa pela superioridade internacional entre os Estados Unidos e a União Soviética, logo após a Segunda Guerra Mundial, gerou a Guerra Fria.<br />
A Guerra Fria , foi uma disputa não declarada. Cada uma das nações procurava ampliar suas áreas de influência sobre o mundo, Foi também uma disputa ideológica, isto é, em que se defrontavam os dois tipos de organização econômica, política e social: o capitalismo e o socialismo.<br />
Essa guerra fria gerou durante anos muitos acordos , tratados e apoio estabelecendo um clima de competição, entre as duas superpotências. Estas que rivalizaram-se em poder militar e econômico, procurando ultrapassar um ao outro. Os Estados Unidos combatiam o avanço do socialismo. A Unido Soviética procurava dificultar a expansão americana na formação de áreas de influências, além de difundir o socialismo. <br />
Posteriormente, as superpotências passaram a dispor da bomba de hidrogênio. Sabiam que numa guerra nuclear não haveria vencidos nem vencedores. Essa realidade criou um novo equilíbrio, o equilíbrio de terror.<br />
Em 1956 os Estados Unidos reconheceram as áreas de influência da União Soviética, fato que marcou o declínio da Guerra Fria. Contudo, não terminaram as disputas entre as duas superpotências.<br />
Tanto a OTAN tratado criado pelos capitalistas, quanto o Pacto de Varsóvia criado pelos socialistas constituíram, alianças militares que se opuseram. Esses tratados são resultados da disputa entre as duas superpotências e seus aliados pela preservação de seus interesses no mundo. O mundo pós-guerra formou um sistema de dependência no qual as duas superpotências tornaram-se os países centrais. <br />
E muitas disputas ocorrem entre essas duas potências ao longos dos anos. <br />
Porém a União Soviética começa a perder campo, primeiramente em 1991 <br />
e dissolvido o Pacto de Varsóvia e em 21 de dezembro de 1991, a URSS deixou formalmente de existir. Onze das doze repúblicas que permaneceram concordaram em criar a chamada Comunidade dos Estados Independentes (CEI). Gorbatchov renunciou em 25 de dezembro e no dia seguinte o Parlamento soviético proclamou a dissolução da URSS. <br />
No momento os Estados Unidos lidera a economia Mundial predominando assim o sistema capitalista. <br />
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V - Conclusão<br />
<br />
Tomando como critérios o regime político e o sistema econômico, formado pelas nações capi¬talistas desenvolvidas os Estados Unidos, Canadá, países da Europa Ocidental, Japão, Austrália e Nova Zelândia;<br />
A expansão do capita¬lismo sistema sócio-econômico que nasceu na Europa Ocidental e se difundiu por todo o planeta, criando um mundo unificado. <br />
O capi¬talismo trouxe grande progresso material para a humanidade e desenvolveu a tecnologia moderna, , mas também gerou enormes desi¬gualdades entre pessoas e entre países.<br />
Atualmente a economia mundial é manipulada pelos países capitalistas, principalmente pelo os Estados Unidos, onde os países subdesenvolvidos ficam dependentes economicamente deles.<br />
Para corrigir essas desigualdades, foram propostas novas formas de organização da sociedade, especialmente na economia. Nesse sentido, os países denominados socialistas pro¬curam planejar as atividades econômicas de maneira que não ocorram diferenças sociais tão grandes entre as pessoas. Eles surgiram, portanto, como uma tentativa de superar as contradições do capitalismo. <br />
Após a Segunda Guerra Mundial ocorrem muitas disputas entre os países capitalistas e os países socialistas, cada um querendo ampliar suas influências e se estabelecer no mercado mundial. Nesta disputa quem acabou vencendo foi o capitalismo que ainda é dirigido totalmente pelos Estados Unidos.<br />
Atualmente os países socialistas como a ex - União Soviética, Europa Oriental, Cuba, Vietnã, entre outros vem sofrendo uma profunda crise na sua economias planificadas obrigando-os a passam por grandes transformações.<br />
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VI – Bibliografia<br />
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1 - Enciclopédia Britânica do Brasil Publicações Ltda.<br />
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2 – Enciclopédia Encarta – da Microsoft.<br />
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3 – Grande Enciclopédia Larousse Cultural<br />
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4 – Enciclopédia do Estudante<br />
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5 – Internet ( dois sites)<br />
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6 –Sociedade e Espaço – Geografia Geral e do Brasil. <br />
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– Geografia Crítica – volume 4O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com3tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-44393378686470403922012-01-18T07:12:00.000-08:002012-01-18T07:12:17.291-08:00NATALINO GASPAR.Aos amigos que querem me adicinar, estou no Facebok e hotmail com o mesmo enderço.<br />
<a href="mailto:natalino.gaspar@hotmail.com">natalino.gaspar@hotmail.com</a><br />
abraços a todos!!!O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-62688599669745526772012-01-18T06:43:00.000-08:002012-01-18T06:43:44.688-08:00ESTUDO DIRECIONADO.Geografia<br />
Geografia<br />
É muito antiga a preocupação do homem em conhecer o meio no qual se desenrola sua vida, algumas vezes por curiosidade, outras com fins econômicos ou políticos. A abordagem sistemática do conhecimento da Terra é precisamente o objetivo da geografia, disciplina cujo nascimento pode ser situado na própria origem do homem, embora só tenha alcançado a categoria de ciência com o florescimento da civilização grega.<br />
Geografia é o estudo da superfície da Terra. Sua denominação procede dos vocábulos gregos geo ("Terra") e graphein ("escrever"). A superfície terrrestre, que compreende a atmosfera, a litosfera, a hidrosfera e a biosfera, é o habitat, ou meio ambiente, em que podem viver os seres humanos.<br />
A área habitável da superfície terrestre apresenta várias características, das quais uma das mais importantes é a complexa interação dos elementos físicos, biológicos e humanos, como relevo, clima, água, solo, vegetação, agricultura e urbanização. Outra característica é a grande variabilidade do ambiente de um lugar para outro, dos trópicos às frias regiões polares, de áridos desertos a úmidas florestas equatoriais, de vastas planícies a montanhas escarpadas, de superfícies geladas e desabitadas a metrópoles densamente povoadas. Outra característica ainda é a regularidade com que se registram determinados fenômenos, como os climáticos, o que permite generalizações sobre sua distribuição espacial. Os exemplos mais óbvios são as medidas de temperatura e precipitação, principais elementos climáticos para a agropecuária e outras atividades humanas.<br />
A geografia se preocupa particularmente com a localização de seu objeto, com as inter-relações dos fenômenos (especialmente a relação entre a sociedade humana e a terra, da mesma forma que a ecologia), com a regionalização e com as afinidades entre as áreas. Pesquisa a respeito dos lugares onde as pessoas vivem, sua distribuição sobre a superfície da Terra e os fatores -- ambientais, culturais, econômicos e relativos a recursos naturais -- que influem nessa distribuição. Tenta responder a questões sobre a possibilidade de reconhecer uma região pela população, meio de vida e cultura e sobre os movimentos e relações que ocorrem entre os diferentes lugares.<br />
Evolução da geografia<br />
Os primeiros registros de conhecimentos geográficos se encontram em relatos de viajantes, como o grego Heródoto, no século V a.C. A percepção dos gregos sobre a Terra era bastante avançada, e filósofos como Pitágoras e Aristóteles acreditavam que ela tinha a forma esférica. No século III a.C., Eratóstenes de Cirene, na Geographica, primeira obra a usar a palavra geografia no título, calculou a circunferência da Terra com assombrosa aproximação.<br />
Posteriormente, o geógrafo e historiador grego Strabo compilou todo o conhecimento clássico sobre geografia numa obra de 17 volumes sobre a época de Cristo, que se tornou a única referência sobre obras gregas e romanas desaparecidas. Outra importante contribuição, apesar dos erros que seus estudos apresentavam, foi a do astrônomo e geógrafo Ptolomeu, do século II da era cristã.<br />
Com a queda do Império Romano no Ocidente, o conhecimento geográfico greco-romano perdeu-se na Europa, mas, durante os séculos XI e XII foi preservado, revisto e ampliado por geógrafos árabes. As adições e correções que estes fizeram, no entanto, foram ignoradas pelos pensadores europeus que, na época das cruzadas, retomaram as primeiras teorias. Assim, os erros de Ptolomeu se perpetuaram no Ocidente até que as viagens realizadas dos séculos XV e XVI começaram a reabastecer a Europa de informações mais detalhadas e precisas sobre o resto do mundo. Em 1570, o cartógrafo flamengo Abraham Ortelius organizou vários mapas sob a forma de livro, no primeiro atlas de que se tem notícia.<br />
Uma importante figura da retomada dos estudos de geografia foi o alemão Bernhardus Varenius (Bernhard Varen), cuja Geographia generalis (1650; Geografia geral) foi várias vezes revisada e permaneceu como principal obra de referência durante um século ou mais. Também era de Flandres o cartógrafo mais importante do século XVI, Gerardus Mercator (Gerard de Cremer), que criou um novo sistema de projeções, aprimorando os que usavam longitudes e latitudes.<br />
No século XVIII, James Cook fixou novos padrões de precisão e técnica em navegação. Realizou viagens com fins científicos e, na segunda delas, a mais famosa, de 1772 a 1775, circunavegou o globo. Na França surgiu a primeira pesquisa topográfica detalhada de um grande país, levada a cabo entre os séculos XVII e XVIII por quatro gerações de astrônomos e pesquisadores da família Cassini. Em seu trabalho se baseou o atlas nacional da França, publicado em 1791.<br />
Como muitos que o antecederam, Alexander von Humboldt se propôs conhecer outras partes do mundo, mas acabou se distinguindo pela cuidadosa preparação que antecedia suas viagens, pelo alcance e precisão de suas observações. São de especial interesse seus estudos sobre os Andes (feitos durante uma viagem às Américas Central e do Sul, entre 1799 e 1804), em que pela primeira vez se fez uma descrição sistemática e inter-relacionada da altitude, temperatura, vegetação e agricultura em montanhas situadas em regiões de baixa latitude.<br />
Surgimento da geografia moderna. Humboldt lançou as bases da geografia moderna, com ênfase na observação direta e nas medições acuradas como base para leis gerais. O filósofo Immanuel Kant, por sua vez, em Kritik der reinen Vernunft (1781; Crítica da razão pura), definiu satisfatoriamente o lugar da geografia entre as diferentes disciplinas: afirmou que a geografia lida com os fenômenos associados no espaço da mesma forma que a história lida com os fatos que ocorrem durante uma mesma época. Tanto Kant quanto Humboldt lecionaram geografia física e foram contemporâneos de Carl Ritter, que ocupou a primeira cadeira de geografia criada numa universidade moderna.<br />
Três inovações institucionais do século XIX também desempenharam importante papel no surgimento da geografia moderna: o novo perfil das universidades, a criação de sociedades geográficas e as pesquisas sobre características e recursos naturais patrocinadas por governos de diversos países. O estabelecimento de estações dirigidas à observação geográfica sistemática auxiliou o mapeamento de muitos fenômenos físicos.<br />
A geografia como disciplina acadêmica, ou seja, como campo de pesquisas e estudos avançados em universidades, estabeleceu-se na Alemanha na década de 1870. Seguiram-se a Prússia, a França e outros países da Europa. Entre os principais estudiosos desse período de expansão e definição do objeto da geografia estavam o geógrafo e geólogo alemão Ferdinand Paul Wilhelm, barão de Richthofen, que escreveu um monumental estudo de cinco volumes sobre a geografia chinesa e influenciou o desenvolvimento da metodologia geográfica na Alemanha e em outros países. Outro alemão, Friedrich Ratzel, escreveu trabalhos pioneiros em geografia humana e política.<br />
O crescimento da quantidade de geógrafos com formação acadêmica avançada levou ao surgimento de diferentes correntes dentro da disciplina. Embora diferissem quanto aos pontos de vista e na ênfase dada a determinados aspectos, cada uma dessas escolas se preocupava com as questões propriamente humanas e suas diferenças de região para região. Paul Vidal de La Blache foi um dos principais responsáveis pelo surgimento da geografia moderna na França. Deve-se a ele a definição do campo da geografia regional, com ênfase no estudo de áreas pequenas e relativamente homogêneas. Foi o primeiro professor de geografia da Sorbonne e planejou uma obra monumental, que cobria a geografia regional em todo o mundo, mas não viveu o bastante para concluí-la. Géographie universelle (1927-1948) foi completada por seu aluno Lucien Gallois e é uma das mais bem-sucedidas publicações sobre o tema.<br />
Século XX. Durante o século XX, a geografia evoluiu rapidamente e ganhou novos conceitos e metodologias. No princípio, a geomorfologia foi o campo geográfico mais atraente, com predominância das teorias do americano William Morris Davis que, na primeira metade do século, desenvolveu o conceito de ciclo de erosão e formou uma nova geração de geógrafos.<br />
Até meados do século, enfocou-se particularmente a geografia regional e a grande diversidade de lugares e povos do mundo. Após a segunda guerra mundial, os geógrafos regionais eram freqüentemente associados com a implementação de programas econômicos em áreas menos desenvolvidas. Na década de 1960, a atenção se voltou para o desenvolvimento de métodos quantitativos e a construção de modelos de sistemas físicos e humanos. No final dessa década e início da seguinte, voltaram à discussão as preocupações com o meio ambiente, após um período de relativo esquecimento.<br />
Nas décadas de 1970 e 1980, o surgimento de modelos quantitativos baseados em grandes conjuntos de dados apurados em censos e outros tipos de levantamento foi entendido por alguns geógrafos como um excesso de preocupação com o espaço abstrato, em detrimento da localização terrestre. Reivindicou-se, então, uma abordagem mais comportamental, que envolvesse percepções e escolhas individuais, além de uma geografia mais humanística. Outras correntes reivindicaram abordagens mais radicais, mas, permeando todas as mudanças, havia o propósito comum de privilegiar os seres humanos e suas sociedades, o meio ambiente físico e biológico, o caráter regional de certos fenômenos e as associações e relações que se verificam em cada região, vistas tanto do ponto de vista ecológico como sistêmico.<br />
Ainda nesse século, se multiplicaram as fontes de dados estatísticos, especialmente com a realização de censos nacionais em muitos países. A fotografia aérea mostrou ser um novo e importante instrumento de trabalho, mas ainda mais poderosas e promissoras foram as possibilidades abertas pelo sensoriamento remoto a partir de satélites artificiais e pela utilização de computadores no tratamento de enormes volumes de dados.<br />
O objetivo central do estudo da geografia -- a superfície da Terra -- mudou rapidamente na segunda metade do século XX. Os geógrafos, assim como os cientistas e acadêmicos de muitas outras áreas, passaram a se preocupar com vários outros problemas: a desertificação, causada tanto pelas repetidas secas quanto pela ação do homem; o desmatamento de florestas equatoriais, que afeta negativamente o delicado equilíbrio biológico; a ameaça de desastres naturais de todos os tipos e também acidentes causados pelo homem, particularmente nucleares; a poluição ambiental, como a chuva ácida e a poluição atmosférica nas cidades; as altas taxas de crescimento populacional, que criam problemas de sobrevivência em alguns países de recursos limitados; o problema da desigualdade regional na distribuição dos recursos e das riquezas; e a ameaça da fome e da miséria, exacerbada por problemas econômicos e políticos.<br />
Entre os campos potenciais de desenvolvimento da geografia encontram-se a exploração de recursos minerais e de outros tipos nos oceanos, a utilização da engenharia genética para aumentar a produtividade agrícola e solucionar problemas criados pelas pragas que inibem a expansão das culturas em muitas regiões do mundo e o aperfeiçoamento da supercondutividade para melhorar o problema da distribuição de energia elétrica. Todos esses problemas e perspectivas envolvem questões geográficas -- já que estão ligados a fatores naturais e humanos e a sua distribuição espacial -- e apresentam sempre novos desafios para os estudiosos.<br />
Métodos da geografia<br />
Mapeamento e medições. O mapa é o banco de dados por excelência do geógrafo. Como a geografia lida particularmente com localização, distribuição, características regionais e inter-relação de fenômenos no espaço, a observação e a medição acuradas da superfície da Terra, bem como o registro e a localização nos mapas são de primordial importância.<br />
Comumente, utilizam-se as medidas de latitude e longitude para localizar um ponto da superfície do globo. Medidas razoavelmente exatas de latitude foram feitas na antiguidade pelos estudiosos gregos, mas as medidas de longitude esbarraram sempre no problema dos fusos horários (o Sol se "desloca" em média um grau a cada quatro minutos). O aperfeiçoamento do cronômetro resolveu esse problema, mas, durante muito tempo, cada país teve seu próprio sistema de numeração dos meridianos. Um acordo internacional de 1884 finalmente reconheceu como primeiro meridiano (ou seja, 0o de longitude) uma linha imaginária traçada de pólo a pólo, passando por Greenwich, perto de Londres.<br />
A medição de grandes distâncias se fazia, primitivamente, em dias de viagem a pé, de camelo, a cavalo ou por outros meios. Uma forma prática de medir distâncias marítimas foi desenvolvida no século XVI, quando se jogava uma tora de madeira na água e se media o tempo que a tora estacionária levava para cobrir uma certa distância sobre uma linha marcada com nós. A navegação controlada por satélite tornou-se comum no fim do século XX, mas a velocidade de um navio ainda é medida em nós. O metro foi adotado como medida padrão na França no fim do século XVIII e gradualmente substituiu antigas unidades de medida na maior parte do mundo ao longo dos séculos XIX e XX.<br />
O mapeamento de áreas menores pode ser feito por um método denominado triangulação, usado, por exemplo, nos mapas topográficos. Toma-se uma linha de referência, medida em qualquer unidade, como um dos lados de um triângulo cujos dois outros lados são calculados pelos ângulos medidos nas duas extremidades da linha de referência. Os ângulos permitem medidas mais exatas que as distâncias, por meio de instrumentos como o teodolito. Esse método foi utilizado em grandes levantamentos realizados na Europa e no continente americano do século XVIII ao XX. A representação da Terra como um todo, ou mesmo de grandes áreas em mapas, porém, constituiu sempre um grande problema.<br />
Em 1492, o navegador e geógrafo alemão Martin Behaim concluiu a construção de um globo terrestre. Os navios que seguiam em linha reta orientados por mapas desenhados no plano não chegavam aos pontos esperados. Mercator criou um sistema de projeção -- conhecido como projeção de Mercator -- pelo qual os navios que seguissem linhas retas chegavam aos pontos indicados no mapa. Embora fosse excelente para a navegação, o método era insuficiente para muitas comparações geográficas, uma vez que o tamanho das áreas em latitudes mais altas apresentava-se grosseiramente aumentado. A Groenlândia, por exemplo, parecia maior que a América do Sul, embora tenha de fato menos de um oitavo da superfície daquele subcontinente. Sob nenhum aspecto a Terra pode ser representada com precisão no papel, pois é necessário distorcer o ângulo, a distância ou a escala. Os geógrafos modernos usam mapas desenhados com uma projeção que privilegia as proporções das superfícies, mas mesmo essa projeção distorce formas e distâncias, especialmente nos extremos do mapa.<br />
Com a crescente especialização do saber, a medição da forma da Terra ficou a cargo da disciplina conhecida como geodésia. A construção de mapas com projeções adequadas evoluiu para o campo da cartografia, disciplina que se ocupa da representação dos fenômenos espaciais sobre um plano. Apesar disso, os mapas se mantiveram como os principais instrumentos da geografia na representação gráfica e na análise de uma vasta gama de dados físicos, biológicos, históricos, econômicos, políticos e sociais. Além da cartografia, de especial importância para o geógrafo, são também importantes a estatística e a informática.<br />
Aerofotogrametria e sensoriamento remoto. Durante o século XX, fizeram-se grandes progressos na observação da superfície terrestre graças ao emprego da aerofotografia e, mais tarde, pelas imagens captadas por satélite. A primeira foi utilizada inicialmente durante a primeira guerra mundial e deu origem a um novo campo profissional, voltado para a interpretação das fotos. Atualmente, são inúmeras as modalidades e aplicações da fotografia aérea, inclusive com o uso de raios infravermelhos.<br />
Ainda mais revolucionária foi a rápida evolução, a partir do fim da década de 1950, do sensoriamento remoto por meio de satélites artificiais. O primeiro satélite para monitoramento do clima foi o Nimbus, lançado em 1964 e, desde então, seu uso combinado ao de satélites de comunicação permite estudar simultaneamente o clima em diversas regiões do mundo. Os satélites também contribuíram para uma determinação mais exata da forma da Terra e revelaram muitas irregularidades ainda não reconhecidas.<br />
Disciplinas da geografia moderna<br />
Quanto a seu objeto de estudo, a geografia mantém muitas afinidades com outras ciências, como a meteorologia, a geologia, a biologia, a economia, a sociologia e a história. Apresenta, além disso, pontos em comum com a psicologia, a filosofia e a teologia, já que tanto as idéias como os fatos humanos se manifestam espacialmente. A ecologia é a ciência mais afim com a geografia, e chegou-se até a definir essa última como ecologia humana. Não obstante, uma grande diferença as separa, já que a primeira se encarrega do estudo do ecossistema, entendido como unidade funcional dos seres vivos e do meio a sua volta, enquanto a segunda estuda e interpreta a distribuição espacial dos ecossistemas.<br />
A semelhança com outras ciências levou muitos a considerarem a geografia como uma soma de elementos que individualmente pertenceriam a outras ciências. Contudo, o caráter de síntese e a busca da interação entre os fenômenos que conformam a realidade terrestre outorgam à geografia características próprias. A geografia se divide em campos sistemáticos e especializações regionais, que podem ser reunidas em três grupos principais: geografia física, geografia humana e geografia regional.<br />
Geografia física. As principais atividades do geógrafo físico -- observação, medição e descrição da superfície da Terra -- são os aspectos da geografia geral mais perceptíveis ao não especialista. A crescente complexidade das questões geográficas, porém, exigiu uma progressiva especialização, o que deu margem à criação de novas disciplinas, como ocorreu com a geomorfologia, a climatologia, a biogeografia e a geografia dos solos, ramos da geografia física. Com o aumento da capacidade humana de alterar as paisagens e a ecologia mundial, dois novos ramos surgiram: o manejo de recursos e estudos ambientais.<br />
Os temas do manejo de recursos e dos estudos ambientais são de especial interesse para os geógrafos, pois envolvem tanto sistemas físicos quanto biológicos, por um lado, e sistemas humanos, por outro, e todos eles têm relações específicas com o espaço que ocupam. O manejo de recursos tende a direcionar a utilização dos recursos naturais em benefício da humanidade, geralmente com exploração sustentada ou planejamento de longo prazo, como, por exemplo, no uso de recursos aquáticos de um curso d'água para múltiplas finalidades (energia, irrigação e lazer).<br />
Os estudos ambientais abordam a ameaça imposta a animais e vegetais pela atividade humana; a degradação da atmosfera, da hidrosfera e da litosfera por poluição de muitos tipos; e a combinação desses dois aspectos, como ocorre no caso da chuva ácida resultante da produção de energia a partir de hidrocarbonetos, e no caso da redução da camada de ozônio pelo uso de clorofluorcarbonos. Em todos esses estudos os geógrafos levam em conta tecnologias alternativas, custos, impactos sobre outros sistemas, políticas alternativas e distribuição espacial do benefício ou do problema.<br />
Geografia humana. Um dos problemas centrais da geografia humana é explicar a distribuição e as características dos povos -- área de estudo específica da geografia das populações. Essa distribuição, porém, somente pode ser compreendida quando se presta atenção à forma como os povos satisfazem suas necessidades e garantem sua subsistência; a seus valores culturais e sociais, ferramentas e organização, que são os campos de estudo da geografia cultural e social; à forma como se concentram em cidades e áreas metropolitanas, objeto da geografia urbana; a sua organização política, estudada pela geografia política; a sua saúde e às doenças que os afetam, campo da geografia médica; e à evolução de seus hábitos, matéria da geografia histórica.<br />
Geografia das populações. No estudo da distribuição da população, a geografia das populações leva em conta várias características, como crescimento, quantidade, densidade, idade, sexo, fertilidade, mortalidade, crescimento natural e ocupação; divisão em grupos rurais e urbanos, étnicos, lingüísticos ou religiosos; e migrações. Em geral, os geógrafos não se contentam com médias nacionais, que freqüentemente encobrem fortes contrastes regionais. Em lugar disso, tentam medir e descrever variações regionais e locais. Em algumas regiões, por exemplo, a população aumenta, enquanto em outras declina, e essas variações são quase sempre acompanhadas de fluxos migratórios substanciais.<br />
Alguns estudos geográficos abordam a distribuição espacial, a mobilidade espacial, ou a diversidade espacial em relação ao meio ambiente e aos recursos, freqüentemente representados nos mapas. Outros estudos se preocupam mais com fertilidade, mortalidade, crescimento populacional e previsões apoiadas em modelos demográficos. Outros ainda abordam questões de política populacional.<br />
Geografia econômica. O conhecimento do modo como as pessoas garantem sua sobrevivência em termos econômicos é básico para a compreensão da distribuição da população. É de especial interesse geográfico a localização da atividade econômica em sua evolução histórica dentro de contextos culturais e tecnológicos específicos, baseada em combinações particulares de recursos físicos, biológicos e humanos, condições econômicas e políticas, bem como de ligações e movimentos inter-regionais. Por exemplo, no estudo do surgimento de centros metalúrgicos de um país, é preciso considerar não apenas a localização e disponibilidade das matérias-primas, mas também fatores como a disponibilidade, qualificação e custo da mão-de-obra; distâncias e custos de distribuição para os mercados; custos de implantação; e até mesmo mudanças nas taxas de câmbio dos países competidores, entre outros fatores.<br />
Geografia cultural e social. Cinco temas principais caracterizam a geografia cultural: cultura, área cultural, paisagem cultural, história cultural e ecologia cultural. O primeiro deles refere-se à distribuição no espaço e no tempo de culturas e dos elementos da cultura, como artefatos e ferramentas, técnicas, atitudes, costumes, línguas e crenças religiosas. A área cultural diz respeito aos complexos culturais em sua organização espacial e a paisagem cultural aborda a associação de características humanas, biológicas e físicas sobre a superfície da Terra (especialmente as que são visualmente perceptíveis), alteradas ou não pela ação humana. Esse campo tende a concentrar seus estudos nas sociedades tradicionais, e sua principal preocupação tem sido os aspectos espaciais dos grupos minoritários, como mulheres, idosos e pobres.<br />
Geografia urbana. Bem mais abrangente que a geografia cultural, a geografia urbana é um campo de grande importância em nações com economias mais desenvolvidas e altos níveis de urbanização, como os países da Europa ocidental e da América do Norte, a Austrália e o Japão. Entre outros tópicos, estuda os fatores que influenciam a localização de determinadas cidades, sistemas urbanos, diferenças regionais em urbanização, expansão de áreas metropolitanas, problemas sociais e habitacionais etc.<br />
Geografia política. Os estudos de geografia política em nível internacional se concentram na organização do mundo em estados; nas alianças regionais entre países, de um lado, e sua subdivisão político-administrativa, de outro; na delimitação e demarcação de fronteiras; na escolha de locais para as capitais etc. Em nível nacional, estuda movimentos separatistas e distribuição dos votos conforme interesses regionais, entre outros temas.<br />
Geografia médica. Três tipos diferentes de estudos estão incluídos sob a especialidade da geografia médica. Um deles é o estudo da difusão de doenças infecciosas a partir dos centros de ocorrência, que incluem o mapeamento da distribuição de determinada doença. Em segundo lugar estão os estudos da relação entre desnutrição e problemas médicos. O terceiro campo inclui as pesquisas sobre disponibilidade de serviços médicos e sua distribuição ótima.<br />
Geografia histórica. A geografia de épocas passadas e suas mudanças ao longo do tempo é o tema da geografia histórica. O primeiro aspecto analisado é o estudo horizontal dos padrões apresentados em épocas específicas; o outro é a análise vertical do processo de mudança ao longo do tempo. Esse campo cresceu muito na segunda metade do século XX.<br />
Geografia regional. Em contraste com os campos sistemáticos da geografia, que enfocam categorias particulares de fenômenos, na forma como se distribuem pelo globo, a geografia regional estuda as associações regionais de todos ou alguns desses elementos e, especialmente, sua evolução histórica. Trata-se de uma abordagem relativamente recente -- os trabalhos pioneiros nesse campo datam do fim do século XIX e início do século XX -- à qual muitos geógrafos têm se dedicado, mas que algumas vezes apresenta-se como claramente subordinada a outros campos da geografia sistemática. Uma das questões metodológicas a superar é a forma como o mundo deve ser dividido do ponto de vista da geografia regional. A divisão em continentes foi adotada por algum tempo. Mais recentemente, contudo, as regiões com semelhanças culturais ganharam maior reconhecimento, como por exemplo América Latina, Oriente Médio, Mediterrâneo etc. A divisão em função de fatores climáticos ou de vegetação podem ser muito úteis em alguns casos, uma vez que estão estreitamente ligadas ao tipo de agricultura praticado e demais atividades humanas.<br />
Biogeografia; Cartografia; Clima; Geodésia; Geomorfologia; Humboldt, Alexander von; Ritter, Carl<br />
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-3273989795980166816.post-43480030203696899302012-01-04T03:57:00.000-08:002012-01-04T03:57:40.019-08:00UM ANO NOVO DE MUITA LUZ E ESPERANÇA!!!!Caro amigo leitor, é com imensa satisfaçao que agradeço por visitarem meu blog no ano de 2011, peço que continuem visitando e me dando a honra de te-los com parceiros nesse projeto.<br />
Esse ano que se inicia disponibilizarei dos melhores conteudos históricos possiveis para sua satisfação.<br />
Sem mais agradeço, um forte abraço a todos!!!O mundo só se faz com a Históriahttp://www.blogger.com/profile/18070540589669883667noreply@blogger.com0