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sexta-feira, 4 de setembro de 2015

COLOMBO, DESCOBRIDOR DA AMÉRICA

            Dos escritos de Cristovão Colombo, Hernán Cortez e Frei Bartolomé de Las casas podemos observar diferentes pensamentos e objetivos dentro do processo de conquista e na montagem da vasta e complicada empresa colonial, tendo este trabalho como objetivo principal a análise de como estes três cronistas/conquistadores perceberam o homem americano através de seus relatos.
         Cristovão Colombo nasceu em 1451 e faleceu em 1506, grande parte dos documentos indicam que o grande navegador era genovês, falava genovês, espanhol e português e transitava o tempo todo de região, se sabe muito pouco sobre Colombo, do que ele escreveu restaram os diários via Las casas e via o filho Fernando Colombo e alguns fragmentos da profecia que ele escreveu, enfim este navegador se trata de uma figura ambígua e contraditória que permite varias interpretações.
        A narrativa mais influente para as navegações de Colombo vem de Marco Polo, Colombo anotou sua edição do livro das maravilhas com abundantes notas às margens, a descrição de riquíssimos reinos como Cipango e Catai faz somarem-se os interesses mercantilistas com os interesses épicos de conquista.
       Ao ler os relatos de Colombo podemos perceber que a América foi inventada antes de ser descoberta, ou seja na verdade Colombo não "descobre" a América e sim ao invés de dar a conhecer, identifica e verifica a América. É curioso notar como Colombo vê muito pouco das coisas que surgem na sua viagem de 1492, sua certeza é alimentada por convicções ligadas a Marco polo, sua narrativa busca apenas aquilo que quer encontrar, não problematiza, não desenvolve possibilidades que fujam a estas estruturas de narração. Seu autoritarismo mistura-se a sua condescendência e nasce de um elemento que seria comum a muitos outros descobridores: identifica o mundo como um, e seus valores passam a ser validos em todo o universo.
       Na verdade Colombo busca o paraíso, ele chega a afirmar que encontrou vários sinais da presença do paraíso, o "paraíso" para Colombo é uma realidade física, ele constrói a realidade que ele quer ,ou seja, ele empreende uma viagem de navegação simplesmente para identificar aquilo que já conhecia de antemão, entretanto quando Colombo chega as Ilhas do Caribe a realidade é outra, por isso Colombo inventa ficcionaliza, encobre e deforma, pois Colombo não abre mão de seu esquema mental.
     Colombo era uma figura mêssianica, que acreditava ser um enviado de deus, ele achava uma missão dada a ele cristianizar os povos, e por ter chegado a "Ásia" era a confirmação de seu papel como enviado de deus .Colombo vê a cultura desses povos como uma folha em branco a qual pode se escrever a evangelização e a escravidão "eles serão bons vassalos", os relatos de Colombo passam a idéia de um povo pacífico"(...) já que os índios não são gente capaz de fazer  alguma coisa, mesmo premeditada(...)".
       A busca por riqueza esta presente desde o começo do relato " E eu estava atento, me esforçando para saber se havia ouro, e vi que alguns traziam um pedacinho pendurado num furo que têm no nariz e, por sinais, consegui entender que indo para o sul ou contornando a ilha naquela direção, encontraria um rei que tinha grandes  taças disso e em vasta quantidade", podemos ver assim a idéia do comercio neste sentido, na cabeça de Colombo ele estava na Ásia ,se ele ainda não encontrou riqueza seria porquê não estava no interior. Os habitantes da América devido ao erro histórico de Colombo são chamados de índios, um termo genérico que opera em um processo que acaba com a diferença
    Um ato fundamental para Colombo foi o de nomear e tomar posse, podemos perceber que Colombo  teve uma verdadeira verocidade em nomear e tomar posse das terras, o nomear era no sentido de apropriar, pois as terras que ele encontrou já estavam nomeadas. Colombo não dialogava com os índios  porquê achava que eles não sabiam falar, pois não tinham escrita, para Colombo a língua era uma referencia direta daquilo que era universal conforme observamos " É verdade que, como essa gente pouco se comunica entre uma ilha e outra, existe alguma diferença entre suas línguas (...)enviá-los aí para Castela só poderia fazer bem, porque se livrariam, de uma vez por todas, desse costume desumano que têm de comer gente, e aí em Castela, entendendo a língua, receberiam bem mais rápido o batismo, com grande proveito para suas almas", ou seja, Colombo recomenda que os índios sejam levados para Europa para aprenderem a falar. Não para aprenderem o espanhol ou latim, mas para aprenderem a falar.
    Hernán Cortez nasceu em Medellín, em 1485,filho de Martins cortez de monroy, que era capitão da infantaria ,sua mãe se chamava Catarina pizarro altamurano, vinda de família tradicional e religiosa, relatos da época mostram que a família de Hernán Cortez era de uma baixa nobreza. Desde pequeno aprende as atividades da nobreza ,cavalgar com precisão e caça esportiva, passando os primeiros 14 anos de sua vida em Medellín saindo rumo a Salamarca somente em 1499 e ao que tudo indica foi estudar direito, tendo assim aprendido o latin, mas permaneceu apenas 2 anos, deixando seus estudos.
    Nas cartas de relatos de Hernán Cortez dão conta da exploração e conquista do Mêxico, que elevou Cortez ao mais alto cargo entre os capitães e políticos de seu tempo, nesses relatos o leitor encontrará tudo que aconteceu desde seu desembarque em Yucatán até a queda de tenochtitlán, a capital Asteca. A segunda carta, uma das mais importantes para conhecer a historia da conquista do Mêxico, foi datada de 30 de outubro de 1520, na qual Cortez justifica sua liderança pelas seguintes palavras "não tenho outro pensamento senão servir a deus e ao rei", podemos perceber que Cortez era um homem de profunda fé e em segundo lugar temos o nome do rei, e a figura do rei não é simplesmente de um líder, mas de uma espécie de deus na terra, principalmente o rei da Espanha que era estandarte da fé católica, Cortez antes de um saqueador era um civilizador, antes de um destruidor era um catequizador.
     Já no inicio da segunda carta é falado em conquista e pacificação "E depois disto só não mandarei informações  por falta de navios e por estar ocupado na pacificação e conquista desta terra, pois é meu desejo que vossa alteza saiba de tudo que aqui esta ocorrendo", Cortez tinha claro em sua mente que sua função era a de conquistar aquele território e pacificar o seu povo, desde os primeiros relatos a importância da dominação política já parece bem clara.
     Cortez chama os índios de súditos e os seus senhores de vassalos de Carlos V, ou seja Cortez estava fazendo uma estrutura de dominação política aos moldes europeu ,assim Cortez via os índios como homens assim como ele era ,e tendo estes aceitado a fé cristã, são tão grande quanto os vassalos europeus(lembrando que vassalo=nobre),podemos notar que Cortez se preocupou em integrar os índios ao seu projeto e a sociedade que estava criando, ainda que fosse uma integração a força.
    Todorov nos mostra que Cortez se preocupava na comunicação, ia atrás de intérpretes, queria entender e se fazer entender "O que Cortez quer, inicialmente, não é tomar, mas compreender, são os signos que interessam a ele em primeiro lugar, não os referentes. Sua expedição começa com uma busca por informação e não por ouro. A primeira ação que executa é(...)procurar um intérprete. Ouve falar de índios que empregam palavras espanholas, deduz que talvez haja Espanhóis  entre eles, suas suposiçoes são confirmadas(...)um deles, Jerônimo de Aquilar se une á tropa de Cortez(...)esse aquilar, transformado em intérprete oficial de Cortez lhe prestara serviços inestimaveis", entretanto Aquilar só falava o Maia, e na busca por intérpretes Cortez encontra "la malinche" que lhe serviu de intérprete durante todo o processo e que também foi sua amante.
    Podemos observar que Cortez venceu os Astecas muito mais pela força das palavras, do que pela força das armas, como por exemplo o apoio dos tarcaltecas e dos cempoal, dai a grande importância de Malinche, que era sua vez para a comunicação com todos.
     O assunto mais estudado da vida de Cortez é a conquista tenochitlán e só se pode entender essa conquista ao se enxergar qual era o projeto que tinha estabelecido e quais as bases ele traçou para atingir esse objetivo, o primeiro ponto interessante é  a chegada de Hernán Cortez á cidade ,o seu espanto com a grandeza e a riqueza, podemos notar varias vezes as palavras" riqueza" e "bonito".
    Como sabemos a vitoria final foi de Cortez, não tanto pela força da espada ,mas pela força da palavra, não eram 500 contra100.000, mas 100.000 aliados a cortez contra os Astecas, que já estavam sem um lider e com revoltas internas causadas pela morte de Montezuma.
    Nos dois ultimos parágrafos da carta de Cortez percebemos a comparação feita a Espanha "Pelo que tenho visto, existe muita similaridade entre esta terra e a Espanha, tanto em sua grandeza, fertilidade e frio, alem de outras coisas", Cortez em todo o decorrer da sua carta faz essas comparações da Espanha com a nova terra encontrada.
    Frei Bartolomé de Las casas é natural de Servilha, nasceu no dia 11 de novembro de 1474 filho de um modesto comerciante chamado Pedro de Las casas e de  Isabel de Sosa. O primeiro contato de Bartolomé com o novo mundo foi através de seu pai, que embarcou na segunda expedição de Cristovão Colombo em 1493 e volta em 1499,trazendo um jovem índio que se torna amigo de Bartolomé e desperta no futuro frei o interesse pelos povos do novo mundo. Em 1522 Pedro de Las casas se alista na expedição de Ovando e leva consigo Bartolomé, que nos dois anos seguintes escreve seu primeiro livro "historia de las índias", onde retrata as ferozes matanças dos índios comandadas por Ovando, e assim por diante escreve varias obras.
    Frei Bartolomé de Las casas, considerado apóstolo dos índios ou "defensor e protetor universal de todos os povos índigenas ", foi um encomiendeiro que durante um sermão se converteu e consagrou sua vida na defesa dos índigenas do novo mundo, o frei constantemente cita que os índios são filhos de deus e tem o direito de serem evangelizados, dizendo que os Espanhóis  nunca tiveram o mínimo cuidado em procurar fazer com que essa gente fossem pregados a fé de Jesus cristo, como se os índios fossem animais e ainda proibiam os religiosos afim de que não pregassem, pois acreditavam que isso os impediriam de adquirir o ouro.
   A "Brevissíma relação de destruição das índias" é seguramente, a obra mais importante de frei Bartolomé, foi lançado em 1552 transformando-se em um best-seller e é um texto onde o autor descreve província por província, as violências realizadas pelos Espanhóis durante a conquista em meio á qual foram mortos perto de 20 milhões de índios, a partir do livro criou-se a chamada "leyenda negra", neste livro las casas chama os conquistadores de "sujos","tiranos crueis", "sangrento destruidores" conforme podemos observar: "os Espanhóis com seus cavalos, suas espadas, suas lanças começaram a praticar crueldades estranhas...Arrancavam os filhos dos seios da mãe e lhes esfregavam a cabeça contra os rochedos....Outros mais furiosos, passavam as mães e os filhos a fio de espada...faziam certas forças baixas, de forma que os pés tocavam quase a terra treza, em honra e reverencia de nosso senhor e de seus 12 apóstolos(como diziam) e, deitando-lhes fogo, queimavam vivos todos". Este é basicamente o contéudo do livro que leva o leitor a criticar a conquista da América e todos os tipos de violência praticados contra o índigena.
   Das obras de Las casas podemos apreciar sua dedicação aos índios, descrevem ainda a excepcional doçura humildade, pobreza, sensibilidade e generosidade dos índigenas e em função destas características buscava na medida do possível uma catequização pacifica e humana dentro do processo de conquista, demonstrando as qualidades humanas e culturais dos índios e as possibilidades pacificas de sua cristianização. O intuito de Las casas era utilizar procedimentos  pacíficos para conseguir a transformação das culturas índigenas, procurando sua ocidentalização, ao menos em alguns aspectos, como as crenças religiosas, sua única concessão para o planejamento dominante da cultura conquistadora era a relativa evangelização daquela nova humanidade e isso não deveria ser entendido como processo de dominação mas como um meio de liberação.
    De 1574 a 1566, Las casas leva adiante sua luta cada vez mais radical, fazendo dezenas de denúncias, protestos, pedidos, exigindo que os índigenas fossem encarados como os verdadeiros proprietários daquela terra, conseguindo na pratica duas importantes vitórias (mas que ele sempre considerou insuficientes): as novas leis de 1492, que praticamente acaba com as encomiendas e as doutrinas jurídicas expostas na Universidade de Salamanca pelo reformador da teologia Francisco de vitória, que lhe garantiu a vitória contra Juan gines de Sepulveda, o qual pregava a "servidão natural" dos índios da América. Las casas morre aos 92 anos, deixando suas obras no colégio de San gregorio, firmado e assinado no testamento escrito em 1564 deixando também uma quantia para ser repartida entre os índios de tepetlaoztoc de um convento do mêxico e de Vera paz.
    Podemos assim analisar grandes diferenças entre Colombo, Cortez e Las casas. Enquanto Colombo não se interessou por conhecer mais a terra conquistada e saber mais sobre a população que vivia lá, optando por inventar e modificar de acordo com seu esquema mental. Hernán Cortez já teve uma visão muito mais avançada do que seus contemporaneos vendo os índios como homens e procurando saber mais sobre eles conforme a citação de Todorov:" A diferença entre Cortez e os que o precederam talvez esteja no fato de ter sido ele o primeiro a possuir uma consciência política e até mesmo histórica de seus atos", dai se explica o fato deste conquistador obter muito mais sucesso no processo de conquista, do que o processo de conquista de Colombo.
     Outro aspecto interessante é a comparação entre as três narrativas, Colombo se destaca pela admiração pela natureza e em rebatizar os lugares encontrados, enquanto Cortez constrói uma narrativa épica parecendo assim um herói, já Las casas denuncia o sistema das encomiendas, a exploração e o massacre espanhol sobre os índigenas.
      Uma coisa em comum nos três cronistas é a busca pela catequização dos povos dominados, apesar de grau diferente de interesse, podemos perceber que os projetos de Las casa eram éticos e estavam fora do tempo com suas concepções de liberdade, autodeterminação e relativismo cultural, enquanto para Colombo e Cortez o significado da colonização seria muito mais um meio para realizar os mandamentos da escritura na qual pregava que todos os povos da América precisava ouvir o evangelho, e isso deveria ocorrer mesmo que fosse necessário usar a violência. O intuito de Las casas era utilizar procedimentos pacíficos para conseguir a transformação das culturas índigenas. Percebemos que Las casas quer deixar de mostrar os índios como ser inferior ou irracional como eram tachados, e sim mostrar seu potencial através da riqueza dos seus mitos, sua arte e literatura e tantos outros componentes de sua cultura.
       Como vimos estes três cronistas escreveram obras importantes que contam a história da colonização espanhola, em três visões diferentes. Os estilos de exposição escolhidos pelos autores dizem muito sobre seu objetivo, como por exemplo o titulo da obra de Las casas " O paraíso destruído", essa proposição empregada fomenta a idéia de que os índios mexicanos seriam vitimas da conquista espanhola, nos mostrando assim que o autor trabalha com a visão dos dominados, enquanto Colombo e Cortez exalta a conquista por trabalhar com a visão dos dominantes.
    Quanto aos estilos em si, nos escritos de Colombo, Cortez  e Las casas, percebemos a existência de dois tipos básicos de narração (entendida  como uma série de acontecimentos articulados cronologicamente dentro de um trama principal) e a análise(ou seja uma exposição que procura explicar os mecanismos de inter-relação dos fenômenos), diferentemente dosados em cada um deles.




A Nova República


1.     A eleição de Tancredo Neves

            Com a derrota da emenda que propunha eleições diretas para a presidência, os partidos políticos começaram a lançar os seus candidatos.
O Partido democrático social (PDS) lançou o candidato Paulo Maluf, mas os representantes a ala Liberal (Marcos Maciel, José Sarney e Aureliano Chaves) discordaram da decisão e criaram um novo partido, o PFL ( Partido da Frente Lidberal)
            PMDB lançou como candidato a presidência Tancredo Neves. O PMDB foi apoiado pelo PFL, formou-se então a Aliança Democrática.
            Com a aliança e um acordo Político o PFL lançou José Sarney como vice-presidente de Tancredo Neves.
            O Partido dos Trabalhadores e o Partido Comunista do Brasil, negaram-se a participar das eleições, pois consideravam os candidatos ilegítimos.
            Em 15 de Novembro de 1985 Tancredo Neves foi eleito Presidente da República do Brasil acabando assim com a ditadura militar.
            Em 14 de Março, um dia antes da sua posse Tancredo Neves foi internado, seu caso foi se agravando e o mesmo faleceu no dia 21 de Abril. Tancredo Neves nem chegou a tomar posse do Cargo de Presideneda República. José Sarney que era o Vice Presidente tomou posse do cargo dando início a uma nova fase Nova República


2.     O Governo de Sarney

José Sarney compôs o seu ministério com pessoas indicadas por Tancredo Neves. Para acabar com seu caráter autoritário ele mandou ao Congresso várias emendas à Constituição de 1967. As emendas aprovadas foram aquelas eu estabeleciam eleições diretas para presidente e para os prefeitos das capitais e das áreas de segurança nacional; mandato de cinco anospara presidente; o direito de voto aos analfabetos; a liberdade para formação de partidos políticos e representação política para o Distrito Federal.
Sarney convocou uma Assembléia Nacional Constituinte e coube ao Congresso Nacional elaborar uma nova Constituição para o país.

A Constituição de 1998


            Foi no 5 de Outubro de 1988, a Constituição mais democrática que o Brasil já teve. A participação da população contou muito através de baixo assinados que foi orientado por segmentos da sociedade.
            Com essa Constituição o povo doi muito beneficiado, o trabalhador conquistou o direito de ampliação da licença maternidade para 120 dias, a licença paternidade para 5 dias, a redução da jornada de trabalho de 48 horas semanais para 44 horas, o direito de greve, a liberdade sindical o abono de férias de um terço do salário e o 13º salário dos aposentados.
            O voto tornou-se facultativo entre 16 e 18 anos, também foi estendido aos analfabetos. As eleições passaram a ser em dois turnos para os cargos de presidente, governados, prefeito das cidades com mais de 200 mil eleitores. O mandado presidencial foi reduzido para 4 anos. Foi também abolida censura em relação a família, aprovado o divórcio e também o direito da criança e do adolescente, o racismo passou a ser crime inafiançável sujeito a pena de redução; os indígenas tiveram a sua cultura, proteção e também a demarcação de suas terras, suas riquezas.

O Plano Cruzado


No governo Sarney houve uma grave crise inflacionaria no país cujos índices chegaram a atingir 25% ao mês. Em 28 de Fevereiro de 1986, o presidente anúnciou um Plano de Estabilização Econômica, que ficou conhecido com Plano Cruzado do Dilson Funaro, ministro da Fazenda foi quem substituiu o cruzeiro pela nova moeda, o cruzado. Esse novo plano acabou fracassando e a inflação voltou a subir.    
Tentaram equilibrar a situação com novos plano econômicos, com o plano Bresser que surtiu uma desvalorização da moeda e congelamento dos preços por 90 dias, o Plano Verão que entrou em vigor em 1989, a moeda passou a se chamar Cruzado Novo, foi outro plano que também não deu certo e a inflação voltou a subir.
Com a alta da inflação, greves, assassinatos de trabalhadores rurais, constantes denúncias de corrupção no governo este começou a enfraquecer  e a fortalecer a oposição. Com isso o presidente convocou eleições presidenciais no qual saiu vitorioso Fernando Collor de Melo. Já na sua campanha voltou-se para a “caça aos marajás” com a moralização de vida pública, melhorias de condições de vida da população e ao apelo a modernização tecnológica, abertura do capital internacional. Collor com grande apoio da imprensa principalmente de rdes de televisão venceu as eleições.


3.     O governo Collor

O governo Collor começou com uma mudança econômica muito rápida, pois assim que foi lançado o seu plano econômico , pois logo congelou os preços e o salário e houve uma mudança de moeda que passou ser o cruzeiro e a poupança foi bloqueada por 18 meses.
Nos primeiros meses a inflação foi baixa mas com o passar do tempo passou a subir e com as denuncias de corrupção de seus seguidores, e isso afetou em muito a sua popularidade e as denúncias de corrupção por parte de Pedro Collor e Paulo César fez com que os políticos instaurasse um CPI para apurar os fatos contra o presidente, fazendo com que houvesse um pedido de impeachment e o povo começou a sair na rua para manifestar o seu mandato e em seu mandato os senadores reunisse para julgar o presidente e assim ele renunciasse.



4.     O governo de Itamar Franco

Ao assumir, Itamar Franco tentou reduzir a inflação, mas os resultados não foram significativos.
Em maio de 1993, escolheu Fernando Henrique Cardoso para ocupar o ministério da Fazenda, onde Fernando Henrique se agrupou com uns economistas, e elaborou o plano real, criou uma nova moeda, o cruzeiro real que foi substituída pelo plano Real.
Fernando Henrique que deixou o ministério da fazenda para concorrer às eleições presidenciais de 3 de Outubro de 1994, onde prometeu dar continuidade às reformas econômicas e com o apoio de grandes empresários, latifundiários e muitas empresas de comunicação.
Fernando Henrique venceu as eleições ainda no primeiro turno.


5.     O governo de Fernando Henrique Cardoso

Fernando Henrique Cardoso tomou posse no dia 1º de Janeiro de 1995, sua meta de governo era: manter a inflação baixa, sanear as contas publicas, privatizar as empresas estatais e privilegiar as áreas de educação, saúde, agricultura e buscar a integração da economia brasileira no mercado internacional.
No período de 1995 e 1998 o seu governo privatizou as empresas estatais tentando conter o déficit público, no entanto o resultado foi um aumento enorme da dívida pública.
Para estabilizar a moeda gera um custo social muito grande.
Os problemas sociais se agravaram a população fica mais empobrecida e o projeto da reforma agrária fica mais lenta.
No final de 1998 ocorreram eleições no Brasil e o povo confirma a reeleição de Fernando Henrique Cardoso por mais 4 anos (1999 – 2003)