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domingo, 20 de maio de 2012

IDEALISMO, O QUE É?

Idealismo
Idealismo
Na linguagem cotidiana, o termo idealismo se emprega para designar o apreço por valores e ideais. Filosoficamente, no entanto, refere-se ao conjunto de doutrinas que, por caminhos diversos, afirmam a precedência da consciência sobre o ser, ou da realidade ideal sobre a realidade material.
Em sentido amplo, o idealismo constitui uma das duas correntes filosóficas básicas. Contrapõe-se ao materialismo, para o qual toda realidade tem sempre caráter material ou corporal. Seu traço característico é tomar como ponto de partida para a reflexão filosófica o "eu", encarado sob o aspecto de alma, espírito ou mente. A maneira de entender tais conceitos determina diferentes correntes idealistas.
A teoria das idéias de Platão é historicamente o primeiro dos idealismos. Para ele, o ser em sua pureza e perfeição não está na realidade, que é o reino das aparências. Os objetos captados pelos sentidos são cópia imperfeita das idéias puras. A verdadeira realidade está no mundo das idéias, das formas inteligíveis, acessíveis apenas à razão.
O termo idealismo, na verdade, surgiu apenas no século XVII para designar o platonismo, seus derivados medievais -- doutrina dos universais -- e alguns aspectos das filosofias de Descartes e John Locke. Embora o primeiro fosse racionalista e o segundo empirista, ambos apontaram, em momentos de sua reflexão metodológica, a possibilidade de que o homem só pudesse conhecer "idéias", objetos subjetivos e exclusivos da mente humana. Caberia, assim, pôr em dúvida a própria existência de um mundo sensível.
Para o idealista inglês George Berkeley, a única existência dos objetos é a idéia que se tem deles: "existir é ser percebido". As coisas só existem como objetos da consciência. A existência do mundo como realidade coerente e regular estaria garantida por Deus, mente suprema onde tudo se produz e ordena.
No idealismo transcendental de Kant, a experiência sensorial só se torna inteligível por meio de estruturas conceituais preexistentes no espírito humano. Assim, a realidade é apreendida por formas de sensibilidade, como as noções de espaço e tempo, e certas categorias universais do entendimento, como a unidade, a totalidade, a causalidade etc. A partir da filosofia de Kant, desenvolveu-se o idealismo metafísico alemão, em que Johann Gottlieb Fichte identificou o espírito universal com o eu, e Friedrich Schelling elaborou uma forma de idealismo próximo do panteísmo religioso.
Hegel formulou um sistema filosófico que representa uma síntese do idealismo alemão e é comumente chamada de idealismo absoluto. As formas de pensar seriam também as formas do ser: "o que é racional é real e o que é real, é racional". O espírito se realiza a si mesmo, no mundo externo, num processo dialético de superação de contradições, integrado por três fases: tese, antítese ou negação, e síntese, ou negação da negação. Os sucessivos processos dialéticos conduziriam o espírito à perfeição.
Todas as doutrinas idealistas coincidem num postulado básico: a existência de uma realidade última -- quer se chame espírito, Deus ou energia vital -- que transcende o mundo físico e lhe dá sua razão de ser.
Berkeley, George; Hegel, G. W. F.; Kant, Immanuel; Idealismo; Platão
©Encyclopaedia Britannica do Brasil Publicações Ltda.

O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa.

O BÁCULO E O CETRO: a questão religiosa
Considerada muitas vezes uma questão menor, sem importância. a chamada questão religiosa, ao contrario, evidenciou uma série de tensões que estava presentes na sociedade do segundo Reinado, contribuindo decisivamente para um certo desencantamento com a forma monárquica de governo.
    Aparentemente, um conflito de jurisdição entre alguns bispos e o poder civil, logo após o desgaste ocasionado pela guerra do Paraguai.
    Sobretudo num mundo crescentemente secularizado, trouxe à tona as dificuldades do relacionamento, pautado em princípios ainda herdados dos tempos coloniais entre a Igreja e a Coroa. O desprestigio da Igreja no Brasil era crescente.
    Por força da manutenção do padroado na constituição de 1824, aquela permaneceu estreitamente dependente do poder civil, garantindo, ao mesmo tempo, o predomínio da politica regalista, que tendia  a considerar a religião um assunto do Estado.
Neste momento a Igreja passa por vários problemas, entre eles é cristianização superficial da população, que continuava a praticar uma religião exterior voltada para o cumprimento dos ritos.
    Em 1850, há uma preocupação das autoridade religiosa em  geral preparadas de acordo com normas mais estritas do que o clero em geral, de questionar tal estado de coisa  e de promover uma reforma eclesiástica e das praticas religiosa dos fieis. Ao adotarem essa atitude, identificaram-se com orientações emanadas de Roma, opondo-se ao regalismo dominante (também chamado de galicanismo)
“neste momento na Itália o movimento de afirmação nacional, é tipicamente liberal” natalino
    Havia republicano, com Mazzini, e exaltados liberais radicais, com Garibaldi, que se organizaram por meio de sociedades secretas, de inspiração maçônica, ou carbonários. Este ultimo, que lutara do lado dos farrapos do Rio Grande do Sul, chegou a fazer em1860 e 1867, três tentativas de tomar Roma com milícias que organizara.
    Embora os Estados da Igreja tenha ficado protegidos por tropas francesas, Pio IX 1846-1878 sentiu-se completamente ameaçado e revidou, opondo-se qualquer acordo  com o Piemonte e procurando reafirmar sua autoridade. Através da bula Quanta Cura e o  Syllabus 1864, que a acompanhava o pontífice considerou o Liberalismo um erro e reafirmou a tradicional posição da Igreja como autoridade suprema sobre a sociedade.
No ano seguinte, em alocução, condenou fortemente a maçonaria, mesmo nos países que o poder civil admitia. Em 1869,reuniu o I concilio Vaticano, do qual resultou, em 1870. A proclamação  da infalibilidade papal em matéria de dogma. Neste momento as tropas francesas tem que se retirar devido a guerra Franco-Prussiana. O Piemonte aproveitando faz de Roma a capital da Itália Pio, recusando as garantias que lhe fora oferecida preferiu considerar-se prisioneiro no Vaticano.
    Tais acontecimentos não poderiam deixar de abalar profundamente os católicos em especial aqueles mais afinados com a postura ultramontana.
    Neste momento, no Brasil frei Vital  é escolhido pelo imperador  Pedro II, bispo de Olinda, indicação confirmada pelo papa no ano seguinte.
    Depois de se sagrasse em São Paulo, foi para Pernambuco em maio se 1872. A província tinha a tradição de rebeldia que datava das guerras contra holandeses no século XVII, cuja a chama fora mantida pelas revoltas de 1817 e 1824 e pela chamada rebelião Praieira, de 1848, todas de inspiração liberal.
    A elite pernambucana, como, aliais, a do resto do Brasil, tendia a encontrar na maçonaria um espaço de reunião e discursão de ideias, mas não se mostrava hostil a religião tradicional congregando inúmeros eclesiásticos. Em 1866, novamente instituída a Companhia de Jesus pelo papa em 1814, chegaram a Pernambuco os primeiros jesuítas, o que provocou protestos na imprensa regalista, inclusive da parte de clérigos.
    Com a implantação da diretrizes ultramonas houve alguns episódios de confrontação além disso nas províncias começaram a aparecer missionários protestantes distribuindo Bíblias e folhetos, os mesmos foram classificados por deão Farias com emissários de satanás, estavam pervertendo a fé católica, corrompendo amoral evangélica, insultando a religião do Estado e minando os alicerces da sociedade.
    De fato como argumenta o mencionado autor, há uma serie de evidencias que apontam a atividade dos protestantes no Brasil desta época como um fator importante para compreender a questão religiosa.
    A constituição de 1824, embora reconhecesse o catolicismo como religião de Estado, concedia a liberdade de culto, desde que praticado em local privado, sem aparência exterior de templo para atender em particular aos comerciantes estrangeiros no país. No entanto a imigração alemã para o sul do Pais criou novos problemas o mais importantes dos quais era o casamento, uma vez que a legislação só reconhecia o casamento religioso, realizado perante um sacerdócio católico.
    Com a introdução de colonos do norte da Europa, brancos e protestantes. Tavares Bastos 1839-1875, amigos dos missionários protestantes no Brasil, por exemplo, escreveu em 1861 que os males do país decorriam da herança portuguesa, caracterizada para “simonia, ignorância e brutalidade do clero” pelo rei beato e corrupto pelo fato de que a classe industriosa, ou raça hebraica tinha sido perseguida em vez de protegida e pela dependência em que  Portugal estava do maior foco da peste moral nesse tempo, a corte de Roma
    O liberalismo,  o protestantismo e a maçonaria tornavam-se em sua percepção, manifestações de um mesmo complô para desprestigiar e, talvez, ameaçar a própria sobrevivência da Igreja. Nesse clima crescia a intolerância de parte a parte.
    Dois meses antes de dom Vital tomar posse da Sé de Olinda, em março de 1872, o Grande Oriente do Lavradio, loja maçônica no Rio de Janeiro, organizou uma sessão de homenagem ao seu grão-mestre, o visconde do Rio Branco, então presidente do Conselho de Ministros, para celebrar a assinatura da Lei do Ventre Livre, em setembro de 1871, entre eles estava o padre Almeida Martins.
    Assim quando dom Vital assumiu seu episcopado em Pernambuco, havia grande tensão no ar., tanto que em sua posse a imprensa que era ligada a maçonaria não demonstrou maior entusiasmo.
    Começara então ao ataque pela imprensa tantos maçônicas como a jesuítica, defensores da religião verdadeira, é neste momento que, dom Vital tenta reorganizar a igreja trazendo mais para perto os católicos com a criação da união ortodoxa de Pernambuco onde passou doutrinar os religiosos em que depositavam confiança
Em 9 de novembro de 1872, A Verdade  uma serie de artigos do também protestante Laurence Bungener, intitulada Controvérsia evangélica: a perpetua virgindade de Maria em que defendia atese que depois do nascimento  virginal de Jesus, maria teve outro filhos, cujo pai era José.
    Era demais para dom Vital. Menos de duas semanas depois o bispo divulgava uma pastoral denunciando a aluvião de erros e heresias, propagada por uma imprensa ímpia assalariada pela seita tenebrosa que agora ousava ferir e ultrajar o que no catolicismo há de mais doce, mais suave, mais consolador a santíssima e imaculada Virgem Maria.
    Alguns dia antes em 27 de novembro, em um sermão dom Vital atacara a maçonaria, o próprio bispo exigiu que também as advertência se aplicavam a muitos filiados religiosos que estavam ligados à maçonaria, não obtendo resultados mandou que os vigários em 28 de dezembro admoestassem os irmãos maçom. Diante da resistência de algumas irmandades decidiu, em 19 de janeiro de 1873, lançar um interdito espiritual sobre duas capelas de associações. A essa altura os jornais maçônicos já tinha partidos para a campanha de difamação de dom Vital, em a Verdade, garantia que o bispo passava a maior parte de seu tempo fazendo unhas e penteando a barba e de frequentar com demasiada frequência os conventos femininos da cidade.
Em 1873, a policia invadiu a casa de um dos vereadores protestantes de Bíblias, em que se realizava um culto e proibiu novas atividade, a União , noticiou com sendo a descrença  na virgindade de  Maria e que pregavam sandices contra a religião católica. A partir daí os protestantes se aliaram aos maçons.
ESSE ESTUDO SEGUIRÁ MAIS ADIANTE, OBRIGADO.




TEMA TRANSVERSAL, NECESSÁRIO EM CASA E NA ESCOLA!.

Este trabalho tem como finalidade mostrar os aspectos das transversalidades elaboradas dentro das áreas pedagógicas no que se diz respeito as relevância que um tema transversal pode modificar uma estrutura educacional elaborada didaticamente dentro dos parâmetros escolares.
É sabido que os Temas Transversais são temas com proposito de agregar valores que no cotidiano estão em constantes debates na sociedade e através da interdisciplinaridade podem ser adequados de forma que o educando, tanto quanto ao professor possam agregar metodologias que modifiquem a estrutura escolar, levando-os a uma reflexão dos temas abordados.
Vale ressaltar que, para que possam funcionar os temas transversais devem ser elaborados previamente para que possam ser adaptados junto à grade escolar para não haver choque entre ambos.
Exemplos de Temas Transversais: A sexualidade na adolescência
Tema: Gravidez precoce.
Autor: Natalino Gaspar
Tema Transversal: Virgindade
A sociedade atual se diferenciou um tanto quanto da mesma dos anos 70, onde dentro das camadas sociais a sexualidade não era abordada frequentemente.
Hoje com um maior acesso a esse tipo de informação os adolescentes e jovens enfrentam grandes dificuldades por não estarem suficientemente conscientizado, mesmo que sejam informados dos ricos que correm quando se tem um primeiro relacionamento prematuro sem nenhum tipo de proteção.
    Isso pode ser comprovado pelas estatísticas que há um crescimento de adolescentes gravidas no inicio de sua puberdade
O que precisa ser feito é uma interação maior entre a escola e a família para que possa existir uma educação sexual programada para que essa estatística possa diminuir, pois o adolescente não está preparado para assumir funções que, não lhe compete, nesse caso a orientação sexual é de suma importância para que não haja uma gravidez indesejada por ambos e os pais se tornem refém dessa criação.
    A escola nesse caso seria de suma importância, pois esses adolescentes e jovens passam boa parte de sua vida interagindo com o seu grupo escolar, onde esse relacionamento pode acontecer com mais frequência.
    Hoje há uma maior preocupação do sistema de educação, mais ainda não é o suficiente, a distribuição de preservativos não significa que o adolescente ou a jovem não irá engravidar ou contrair doenças. É preciso saber descrever para que, ou porque deve se ter um relacionamento sexual no inicio da adolescência, as vantagens desvantagem, tudo isso engloba um grande esforço e uma tomada de consciência de ambas as partes envolvidas, os pais, os adolescentes e a escola.