Na atualidade muito se discute de quanto deveria ser o salário mínimo do trabalhador. A todo momento e principalmente em época de eleição, os partidos políticos propõe seus valores e lançam diante da sociedade como se fosse um leilão "de quem dá mais", levando em consideração critérios da economia de nosso pais. Mais não levam em consideração que o trabalhador é mais despresado, nesse instante, do que um presidiário que cumpre uma pena por ter cometido um delito contra a sociedade ou que assim foi julgado e condenado.
Na Legislação do Brasil o preso ou detido pela justiça que cumpre sua pena no Estado custa aos cofres públicos estaduais em média R$ 1.200,00 e o preso Federal custa cerca de R$ 4.800,00 mil reais (de acordo com a fonte: http://g1.globo.com/Noticias/Brasil/0,,MUL1276476-5598,00-PRESO+NO+SISTEMA+FEDERAL+CUSTA+QUATRO+VEZES+MAIS+DO+QUE+NOS+ESTADOS.html) .
Além disso a Legislação contempla com os benefícios os familiares dos mesmos. Veja o site da Previdência Social: http://www.previdenciasocial.gov.br/conteudoDinamico.php?id=22.
Ou seja somando o valor de R$ 1,200 por cada preso e em média (aproximadamente) R$ 800,00 aos seus dependentes, mais o salário do trabalhador quer é de R$ 545,00 é igual a R$ 2.545,00.
Chegamos então no valor que um trabalhador no Brasil deveria ganhar R$ 2.545,00.
Se um detento absorve dos cofres públicos cerca de R$ 2.000,00 mensais, inverteram se os valores da ética da moral do trabalho honesto. Nesse patamar é melhor ser preso.
Por exemplo: Um professor do governo do Estado do Rio de Janeiro ganha em média de R$ 700,00
Será que os professores necessitariam serem presos para atingirem o patamar de R$ 2.000,00?
Com essa informação fica claro ao leitor que o sistema político-econômico, no Brasil, não tem interesse em modificar as estruturas sociais construidas ao longo dos séculos, cabe a nós lutarmos por uma qualidade de vida melhor para que as gerações vindoras não sejam massacradas por um sistema que permite essa desigualdade.