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quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

 Olá queridos !


Estou de volta!


Em breve novos artigos sobre a politica brasileira e fatos históricos estarão aqui no nosso blog.


Obrigado por toda força e curtida!!!


sábado, 3 de julho de 2021

Ajude e faça parte.

 Olá amigos !

Espero que estejam bem, como vcs sabem as temperaturas no Rio de Janeiro estão baixíssimas, e muitas pessoas moram nas ruas.

Nosso projeto consiste em levar agasalhos, cobertores, sopa quentinha, chocolate quente, pão e água, sem a qual doação de vcs não seria possível.

Sei que este blogger tem milhares de visualizações e pedimos que nos ajude e nos sigam no Instagram. Família.vagalume2018

Em breve estaremos postando novos conteúdos 


Forte abraço. Natalino Gaspar Filho







sábado, 29 de fevereiro de 2020

A VIDA É E SEMPRE SERÁ FILOSÓFICA


O que é a filosofia?
O que é filosofia? Uma forma de compreender o que é a filosofia é através de uma visão geral dos principais temas da filosofia – metafísica, epistemologia, filosofia moral, filosofia política, lógica – e dos problemas abordados em cada um deles.
A filosofia pode ser dividida, para fins didáticos, em vários temas de estudo, e dentro de cada um desses temas questões diferentes são colocadas. Conhecer isso é uma forma interessante de se aproximar da disciplina Para que serve saber isso? Imagine que você é um turista explorando uma nova cidade. Você olha o mapa para ter uma visão geral, conhecer algumas avenidas principais e onde estão os pontos de seu interesse, que deseja visitar. Conhecer os temas e problemas da filosofia é como olhar o mapa. Você terá uma visão geral da disciplina e, assim, saberá, em certo sentido, o que ela é, e poderá identificar os temas e problemas que deseja conhecer.
Metafísica
A palavra “metafísica” é o título dado por Andrônico de Rodes a um conjunto de textos aristotélicos, que literalmente significa “após a física”, mas passou a significar, devido ao conteúdo da obra de Aristóteles, “aquilo que está depois da física.” Qual o sentido dessa expressão? A física estuda a natureza e seus fenômenos. Porém isso não esgota o que pode ser questionado sobre a realidade. Existem aspectos da realidade que são ainda mais fundamentais e que servem de fundamento para a realidade estuda pela física. É essa realidade, que está “depois da física”, o objeto de estudo da metafísica. Para fazer isso, coloca questões como:
·         O que é o ser? Ou seja, quais as características fundamentais disso que chamamos de real?
  • O que é o ser? Ou seja, quais as características fundamentais disso que chamamos de real?
  • Por que existe algo em vez de não existir nada?
  • Qual a origem de tudo o que existe? Existe Deus?
  • Existe alma?
  • Existe algo como a mente? Ou os pensamento são totalmente produzidos pelo cérebro?
  • O que é a relação causal? O que é a conexão entre dois eventos de modo que um causa o outro?
  • Os seres humanos têm livre-arbítrio? Ou a liberdade não passa de uma ilusão?
  • Podemos dizer que somos a mesma pessoa que éramos quando criança?
Epistemologia
Epistemologia vem do grego episteme que significa “conhecimento” e logosque significa “teoria”. Literalmente, então, trata-se de uma teoria do conhecimento. De maneira geral, essa área da filosofia se ocupa do conhecimento e de como ele é possível.
Algumas das questões colocadas nessa área da filosofia:
·         Como sei que existo? Como saber se não está sonhando nesse exato momento?
·         O que é conhecimento? O que significa afirmar que se conhece algo?
·         Como conhecemos a realidade?
·         Quais os limites do nosso conhecimento? O que podemos conhecer e o que não podemos conhecer?
·         Qual a natureza do conhecimento produzido pela ciência?
Filosofia Moral ou ética
O ser humano vive em sociedade e para que a convivência humana seja possível existem os códigos morais. A moral, nesse sentido, da origem a uma série de discussões filosóficas. Como por exemplo:
·         Será que uma vida justa é feliz?
Além disso, dentro da filosofia moral há a chamada ética prática. Como o nome sugere, trata-se de discussões filosóficas sobre problemas práticos presentes nas sociedades contemporâneas. Algumas dessas questões são:
·         Temos o dever moral de fazer caridade?
·         Praticar um aborto é moral?
Filosofia Política
A filosofia política também pressupões a convivência do homem em sociedade. Mas nesse caso, o principal objeto de discussão é a própria forma como se da a organização social.
Algumas das questões discutidas pela filosofia política são:
·         Devemos aceitar a autoridade do Estado?
·         Quais os limites do poder do governo?
·         Os cidadãos deveriam ter direitos?
Lógica
Uma das características centrais da filosofia é seu caráter argumentativo. Um filósofo deve saber argumentar para justificar o que diz. Nada mais importante que a lógica, então, como uma espécie de ferramenta do filósofo. Isso porque a lógica estuda as formas corretas e incorretas de argumentação. Em outras palavras, como diferenciar um argumento válido de um argumento inválido. É através de seu estudo que aprendemos a avaliar melhor argumentos apresentado por outras pessoas, saber se são bons ou não e porque, além de possibilitar que melhoremos nossa capacidade de construir argumentos bons.

sábado, 1 de junho de 2019

Cromwell, Oliver (1599 - 1658)










foto: Archive Photos
Oliver Cromwell


Cromwell, Oliver (1599 - 1658)



                
Nascido em Huntingdon, próximo a Cambridge, no dia 25 de abril de 1599, Oliver Cromwell era descendente de uma família de pequenos proprietários de terra. Opôs-se ao rei Carlos I no Parlamento, onde esteve a partir de 1629, tornando-se um grande líder nos acontecimentos que levaram à Guerra Civil que durou de 1642 a 1648. Uma comissão especial, da qual era membro, processou e condenou o rei à morte.
Político, general e líder puritano, Cromwell reprimiu várias revoltas na Irlanda, mas soube ser compreensivo com os rebeldes escoceses, a quem também derrotou em 1649. As diferenças entre o Parlamento e o exército levaram Cromwell a fechar o Parlamento, passando a administrador da Inglaterra, Escócia e Irlanda entre 1653 e 1658, dentro de um sistema ditatorial. Sua política interna caracterizou-se pela tolerância religiosa e pelas inúmeras reformas administrativas. Com o respaldo da marinha e do exército, Cromwell usou sua política externa como suporte para a colonização e para o comércio inglês.
  Em 1654, o Parlamento foi dissolvido e, após um período de ditadura militar, foi oferecida a Cromwell a coroa. Depois de sua morte, no dia 3 de setembro de 1658, em Londres, seu filho Ricardo governou a Inglaterra até 1659, quando abdicou do trono.








ALGUNS  FATOS  DA  INGLATERRA



1534
- Henrique VIII, rei da Inglaterra, rompe com Roma e funda a Igreja Anglicana.
- O Parlamento inglês aprova um novo Ato de Supremacia, reforçando o poder de Henrique VIII.

1535
- Henrique VIII adquire o título de chefe supremo da igreja e o clero inglês repudia a autoridade do papa.

1555
- Henrique VIII adquire o título de chefe supremo da igreja e o clero inglês repudia a autoridade do papa.

1625
- No dia 27 de março, Carlos I é coroado rei da Inglaterra e da Escócia (até 1649), depois da morte de Jaime I (Jaime VI da Escócia).

1640
- Revolução Puritana na Inglaterra.

1649
- O Parlamento inglês acaba com a Câmara dos Lordes e com a monarquia. É instaurado um regime de soberania parlamentar.
- Execução de Carlos I da Inglaterra.

1650
- Em setembro, Oliver Cromwell vence os escoceses em Dunbar.

1685
- Com a morte de Carlos II, rei da Inglaterra, Escócia e Irlanda, assume o trono Jaime II (rei até 1688).

1688
- Revolução Gloriosa na Inglaterra.





A  REVOLUÇÃO  GLORIOSA



         Em meados do século XVI iniciou-se o processo de colonização. A expansão colonial e comercial Inglesa levou a um grande enriquecimento da burguesia enriquecimento burguês proporcionou o desenvolvimento do sistema capitalista em algumas cidades inglesas. No entretanto, os campos ingleses ainda viviam sob o regime de servidão.

         Essa contradição provocou alguns conflitos. De um lado estavam os senhores feudais, perdendo seus servos, que fugiam para as cidades, mas que tinham o apoio do Rei. De outro lado, a burguesia mercantil desejava a descentralização do poder e o aumento do poder do Parlamento Inglês, que era dividido em Câmara dos Lordes, composta pelos nobres e o clero e que tomava as principais decisões, e a Câmara dos Comuns, formada principalmente por burgueses.

         Os problemas começaram com a proclamação da Petição de Direitos, em 1628, que restringia o poder do Rei. Carlos I, Rei da Inglaterra, reagiu a Petição de Direitos e dissolveu o Parlamento, mas foi obrigado a reconvocá-lo em 1640, para obter recursos financeiro para combater uma Revolta na Escócia. O Parlamento, por sua vez, aprovou uma lei que proibia o Rei de dissolvê-lo. Carlos I reagiu novamente e ordenou a invasão do Parlamento, desencadeando uma terrível guerra civil, que durou de 1642 a 1649.

         Com a morte de Cromwell, seu filho Ricardo assumiu o poder. As agitações políticas aumentaram e Ricardo abandonou o poder em 1659. Em 1960, foi eleito um novo Parlamento, que entregou o governo a Carlos II (1660 – 1685), substituído por seu irmão Jaime II em 1685.

         Jaime II tomou uma série de medidas que desagradaram o Parlamento; este por sua vez, fez acordos com o genro de Jaime II, Guilherme de Orange, que acabou recebendo o trono em troca da promessa de respeitar o Parlamento.
        
O novo governo substituiu a monarquia absoluta pela Constitucional, na qual o Rei se comprometer a respeitar a declaração dos Direito. (Bill of Rights)

Guilerme de Orange invadiu Londres e assumiu o poder em 1689 e, segundo alguns historiadores, durante a invasão nenhuma gota de sangue foi derramada. Por este motivo, esse período ficou conhecido como Revolução Gloriosa.
              


A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA


I - A CIVILIZAÇÃO MESOPOTÂMICA

A Mesopotâmia é uma região histórica do Oriente Médio (Ásia), incluída no Iraque  e banhada pelos rios: Tigre e Eufrates. A palavra mesopotâmia, em grego, significa região entre rios. Estendendo-se desde o Deserto da Síria , a N.O,até as margens do Golfo Pérsico, a S.E., compreende duas áreas distintas:
1.   O Planalto ou Alta Mesopotâmia , de constituição geológica complexa, onde predominam formas muito eruditas;
2.   A Planície  ou Baixa Mesopotâmia , de origem rudimentar recente, cheia de lagoas, pântanos  e canais naturais.
Uma elevação de 75 metros de altura, situada nas proximidades da cidade de Bagdá, marca o limite entre ambas.
É exatamente nesse ponto que se aproximam bastante os cursos dos dois famosos rios: o Tigre, que desce das montanhas do Curdistão, e o Eufrates, que procede do Planalto da Anatólia, entrelaçando suas águas através de pântanos , lagos e canais. Afastam-se a seguir, para reencontrarem-se  pouco antes da foz, fundindo-se num só: o Chat-el-Arab (Rio dos Árabes), que se lança no Golfo Pérsico.
Em junho e julho, as águas desses rios avolumam-se, devido à fusão das galerias existentes nas cabeceiras e pelas fortes chuvas que caem nos cursos superiores e transbordam  por sobre a planície, fertilizando-se nas cabeceiras.
Essa rica planície atraiu uma série de povos, que se encontraram  e se misturaram , empreenderam  guerra e dominaram uns aos outros , formando o que denominamos  "civilização mesopotamica". Entre esses povos temos:
1.   Os Sumérios
2.   Os Babilônicos
3.   Os Assírios
4.   Os Caldeus

II – RELAÇÕES SOCIAIS NA MESOPOTÂMIA
A sociedade mesotâmica era dividida em castas. Os sacerdotes, os aristocratas, os militares e os comerciantes formaram castas privilegiada (a minoria). A maioria da população era formada pelos artesões, camponeses e escravos.

III – A RELIGIÃO
Os mesopotâmicos adoravam diversas divindades e acreditavam que elas eram capazes de fazer tanto o bem quanto o mal. Os deuses diferenciavam-se dos homens por serem mais fortes, todo-poderosos e imortais. Cada cidade tinha um deus próprio, e, quando uma alcançava predomínio político sobre as outras, seu deus também se tornava mais cultuado.
No tempo  de Hamurábi, por exemplo, o deus Marduc da Babilônia foi adorado por todo o império.
A divindade feminina mais importante era Ihstar, deusa da natureza e da fecundidade. Os Sumérios consideravam como principal função a desempenhar na vida, o culto a seus deuses e quando interrompiam as orações, deixavam estatuetas de pedra que os representavam  diante dos altares, para rezarem em seu nome.

IV – ORGANIZAÇÃO POLÍTICA
Os pântanos da antiga Suméria (hoje sul do Iraque), foram  o berço  das cidades-estados do mundo. As cidades-estados pertenciam  a um Deus, representado pelo Rei. A autoridade do Rei estendia-se a todas as cidades-estados. Ele era auxiliado por sacerdotes , funcionários e  ministros .
Legislava em nome das divindades, assegurava as práticas religiosas, zelava pela defesa de seus domínios, protegia e regulamentava a economia.
O mais ilustre soberano da Mesopotâmia foi Hamurábi, por volta de 1750 A.C., um Rei Babilônico, que conseguiu conquistar toda a Mesopotâmia . Hamurábi fundou um vasto Império, ao qual impôs a mesma administração e as mesmas leis. Era uma legislação baseada na lei de Talião (Olho por Olho, Dente por Dente, Braço por Braço, etc)
É o famoso código de Hamurábi, o primeiro conjunto e leis escritas da História.

V - A ECONOMIA
A Mesopotâmia manteve sempre permanente contato com os povos vizinhos. Babilônia e Nínive eram ligadas entre si por canais e eram as duas cidades mais importantes. A navegação nos rios Tigre e Eufrates era feita em barcos. As principais atividades econômicas eram a agricultura e o comércio. Os mesopotâmios desenvolveram também a tecelagem, fabricavam armas, jóias e objetos de metal; mantinham escolas profissionais para o aprimoramento de fabricação de armas e cerâmicas.
Os comerciantes andavam em caravanas, levando seus produtos aos países  vizinhos e às regiões mais distantes. Exportavam armas, tecidos de linho, lã e tapetes, além de pedras preciosas e perfumes.
Dessas terras traziam as matérias-primas que faltavam na Mesopotâmia, como o Marfim da Índia, o Cobre de Chipre e a madeira do Líbano.

VI - A CIÊNCIA
Embora a roda do oleiro tivesse sido inventada nos tempos pré-históricos, foram os Sumérios que construíram os primeiros veículos de rodas.
Desenvolvendo os conhecimentos adquiridos pelos Sumérios, os Babilônicos fizeram novas descobertas, como o Calendário e o relógio de Sol.
Os Caldeus, sem dúvida, os mais capazes cientistas de toda a história mesopotâmica, tendo deixado importantes contribuições no campo da astronomia. Os mesopotâmios também conheciam pesos e medidas.
Podemos citar como legado Mesopotâmico:
Devemos aos Mesopotâmicos, vários elementos  de nossa própria civilização, como:
ü  O ano de 12 meses e a semana de 07 dias,
ü  A divisão do dia em 24 horas,
ü  A crença nos horóscopos e os dozes signos do zodíaco,
ü  O habito de fazer o plantio de acordo com as fases da lua,
ü  O círculo de 360 graus,
ü  O processo aritmético da multiplicação.

VII - A ESCRITA
A invenção da escrita é atribuída aos Sumérios.
Eles escreviam na argila mole com o auxílio de pontas de vime. O traço deixado por essas pontas tem a forma de cunha (V), daí o nome de " escrita cuneiforme" .
Com cilindros de barro, os mesopotâmicos faziam seus contratos , enquanto no Egito se usava o papiro.
Em 1986, foi descoberta por arqueólogos, perto de Bagdá, Capital do Iraque, uma das mais antigas bibliotecas do mundo, datada do século X - A.C..
A biblioteca continha cerca de 150.000 tijolos de argila com inscrições sumerianas. A literatura  caracterizava-se pelos poemas religiosos e de aventura.

VIII - A ARQUITETURA
O edifício característico da arquitetura suméria é o zigurate, depois muito copiado pelos povos que se sucederam na região. Era uma construção em forma de torre, composta de sucessivos terraços e encimada por um pequeno templo.
Nas obras arquitetônicas os mesopotâmicos usavam tijolos cozidos (pois a pedra era muito cara) e ladrilhos esmaltados. Preferiam  construir palácios. As habitações de escravos e homens de condições  mais humildes eram às vezes, simples cubos de tijolos crus, revestidos de barro. O telhado era plano e feito com troncos  de palmeira e argila comprimida. As casas simples não tinham janelas e à noite eram iluminadas por lampiões de óleo de gergelim.

IX - A ARTE NA MESOPOTÂMIA – CONCLUSÃO
Para falarmos da arte desta civilização que é um aglomerado de vários povos como os Sumérios, Assírios, Babilônios, Hebreus, Fenícios, Medos, Persas e Hititas, devemos dizer que a Bíblia nos conta dos Tribunais de Justiça entre os Assírios, da Torre de Babel e da faustosa Nínive.
Do cativeiro de 60 anos dos judeus e da conquista de Nabucodonosor. Da sentença de Deus contra a grande prostituta  e das salvas da sua ira, que sete dos seus anjos derramaram sobre as terras do Eufrates. Os profetas Isaías e Jeremias pintaram suas visões terríveis da destruição do mais famoso entre os reinos.
Há pouco mais de um século, toda a ciência Assíria era para nós um livro fechado. Hoje, será possível escrever a história de mais de dois mil anos de Mesopotâmia e pintar os verdadeiros caracteres de seus senhores.
A cólera do Senhor está situada exatamente entre os rios Tigre e Eufrates.
Falar sobre a civilização  nos faz perceber um mistério que envolve todo um povo e uma história.
Esta civilização foi profeticamente condenada a desaparecer. " Ele estenderá a mão contra o Norte e destruirá a Assíria e fará de Nínive uma desolação e a terra árida como um deserto onde tudo se deitará".
A terra entre os dois rios, escondeu durante séculos, palácios, templos e estátuas de reis e deuses. Foi uma civilização rica e cheia de mistérios. Os palácios suspensos , jardins afrodisíacos ornados com tijolos vitrificados e alabastro, leões alados, touros, águia e estatuas gigantescas denominadas de guerreiros de Jeová. Era para nós um livro fechado e a poucos decênios os soberanos assírios nos pareciam lendas e fantasmas.
Somente a Bíblia nos mostrava a verdade desta civilização e não os fatos comprovados que a ciência necessita. Passagens significativas como o Livro dos Mortos, Sodoma e Gomorra, Noé, Moisés, Golias, Guerra de Tróia, a Ilíada e a Odisséia se eram estórias ou lendas, realidade ou fantasia, o que podemos concluir é que nos foi deixado um grande legado em esculturas, escritas, baixo relevo e pintura nas escavações realizadas em 1840.
O povo desta época atingiu um alto nível de desenvolvimento na matemática , astronomia, medicina e nas ciências.
A pintura era subsidiária da escultura e a decoração colorida era um poderoso elemento de complementação das atitudes religiosas.
A pintura tinha ausência das três dimensões , onde ignoravam a profundidade.
Nos baixos relevos, o uso de conchas, mosaicos vitrificados e madrepérolas se sobressaiam nas colunas e muros.
Na música encontram-se instrumentos gravados em pedras e do seu sistema musical nada chegou até nós.
Na decoração a pedra era esculpida em frisos com motivos circulares e as combinações decorativas obtidas com suas disposições variadas, descendem dos motivos  antigos e bizantinos. O gesso entalhado e o estuque, cujo emprego foi amplamente utilizado na Pérsia para revestir as paredes.
A madeira era esculpida e com um sistema de marchetaria encontravam-se nsa portas e sarcófagos.
Na cerâmica os jarros de bronze eram criados com relevos ora lavrados, ora rendilhados com frisos e medalhões em azuis-lazurita, verdes-turquesa, ouro, cinábrios, granadas e rubis.
O vidro era esmaltado, moldado e entalhado na cor vermelha e dourado sobre fundo claro.
O bronze  e o cobre e às vezes o ouro eram muito usados nos utensílios ou para simples enfeite para portas.
Na religião os deuses deram destaques

ü  Anou - deus do Céu
ü  Enki – deus da Terra
ü  Nin-ur-sag – deus da Montanha
ü  Assur – deus Supremo

A relação com os deuses era marcada pela total submissão às suas vontades.

X - MÚSICA E DANÇA
A música na Mesopotâmia, principalmente entre os babilônicos, estava ligada à religião.
Quando os fiéis estavam reunidos, cantavam hinos em louvor dos deuses, com acompanhamento de música. Esses hinos começavam muitas vezes, pelas expressões: " Glória, louvor tal deus; quero cantar os louvores de tal deus", seguindo a enumeração de suas qualidades, de socorro que dele pode esperar o fiel.
Nas cerimônias de penitência, os hinos eram de lamentação: "aí de nós", exclamavam eles, relembrando os sofrimentos de tal ou qual deus ou apiedando-se das desditas que desabam sobre a cidade. Instrumentos sem dúvida de sons surdos, acompanhavam essa recitação e no corpo desses salmos, vê-se o texto interromper-se e as onomatopéias  "ua", "ui", "ua", sucederem-se em toda uma linha. A massa dos fiéis devia interromper a recitação e não retomá-la senão quando todos, em coro tivessem gemido bastante.
A procissão, finalmente, muitas vezes acompanhava as cerimônias religiosas e mesmo as cerimônias civis. Sobre um baixo-relevo assírio do British Museum que representa a tomada da cidade de Madaktu em Elam, a população sai da cidade e se apresenta diante do vencedor, precedida de música, enquanto as mulheres do cortejo batem palmas à oriental para compassar a marcha.
O canto também tinha ligações com a magia.
Há cantos a favor ou contra um nascimento feliz, cantos de amor, de ódio, de guerra, cantos de caça, de evocação dos mortos, cantos para favorecer, entre os viajantes, o estado de transe.
A dança, que é o gesto, o ato reforçado, se apóia em magia sobre leis da semelhança. Ela é mímica, aplica-se a todas as coisas:- há danças para fazer chover, para guerra, de caça, de amor etc.
Danças rituais têm sido representadas em monumentos da Ásia Ocidental, Suméria. Em Thecheme-Ali, perto de Teerã; em Tepe-Sialk, perto de Kashan; em Tepe-Mussian, região de Susa, cacos arcaicos reproduzem filas de mulheres nuas, dando-se as mãos, cabelos ao vento, executando uma dança. Em cilindros-sinetes vêem-se danças no curso dos festins sagrados (tumbas reais de Ur).
Em casos de possessão os serviços religiosos contavam com dançarinos, natores e músicos.


BIBLIOGRAFIA – CONSULTADA e CITADA

GEORGES CONTENAU – A Civilização de Assur e Babilônia
p. 108-110 e 204-205

ENCICLOPÉDIA BARSA – v.9 – p. 167-169

SISTEMA BRASILEIRO DE CONSULTA (SIBRAC) – v.4, p.1775

PILETTI, N. & PILETTI, C. – História E Vida - v.3, p. 33-38

quinta-feira, 24 de maio de 2018

Crise de 1929, queda do índice geral da bolsa de Nova York em 1929. Em 1927, após um período de fortes investimentos no estrangeiro e com uma economia crescente, os financistas norte-americanos que operavam em Wall Street centraram-se no mercado interno. Quanto mais compravam, maior era a subida dos preços, o que atraía mais investimentos. Em 24 de outubro de 1929, conhecido como “quinta-feira negra”, iniciou-se um forte movimento vendedor, que produziu o colapso das cotações na referida bolsa. Embora muitos analistas pensassem, no princípio, que se tratava de um ajuste passageiro do mercado, o crack de Wall Street marcou o início da Grande Depressão, assentando as bases para a criação do New Deal de Franklin D. Roosevelt, em 1933.


A instabilidade do capitalismo

A palavra "crise" sempre traz apreensão. Em 1929, os países capitalistas enfrentaram a maior crise da sua história. A crise de 1929 foi grave tanto pelos problemas sociais que ela causou quanto pela dimensão mundial que assumiu.

Para entender a natureza dessa crise, devemos perceber que a economia industrial capitalista é composta de várias atividades interdependentes.

Quando a economia de um país se encontra num momento de funcionamento normal, as coisas procedem mais ou menos desta forma: os industriais, para produzir, necessitam comprar matéria-prima e máquinas de outros empresários. A produção de uma fábrica estimula a produção de outras. Os empresários pagam salários aos seus empregados. Estes compram alimentos e produtos industrializados. Com isso, o comércio cresce. Outros setores, como o bancário, de transporte, de diversão e de serviços, também são incentivados pelo aumento da produção e do consumo.

Da mesma maneira que há uma interdependência entre as atividades econômicas de um país, ela existe também entre as economias de vários países. Com a expansão do capitalismo industrial, essa interação passou a ser cada vez maior. Os países importam e exportam. Os capitalistas de um país fazem investimentos em outros países.

Nas fases de expansão, o crescimento econômico atinge vários países. Nas fases de crise, isto é, de recessão, os efeitos negativos também se alastram igualmente.

Assim, por exemplo, se um determinado setor da indústria não conseguir vender a sua produção, é muito provável que ele terá de demitir funcionários e deixar de comprar matéria-prima e equipamentos. A crise se alastrará para esses dois outros setores. Novas demissões serão feitas. Sem emprego, os assalariados diminuirão o consumo. Isso levará a crise para as fazendas, fábricas de bens de consumo e para o comércio. Com as atividades produtivas e comerciais em declínio, os bancos, os setores de diversões e de serviços perderão os seus clientes.

0 resultado desse processo de recessão é triste e doloroso. A maior parte da população sente na pele os efeitos do desequilíbrio econômico.

A história do sistema capitalista tem apresentado fases de expansão seguidas de fases de recessão. Isso mostra que ele não é um sistema estável, mas sempre sujeito a crises cíclicas. 0 próprio processo de expansão cria as condições para a crise, e as medidas para solucioná-la criam as condições para uma nova fase de expansão.

O dólar dominou o mundo


Para muitos países da Europa, a Primeira Guerra Mundial significou morte e destruição. Alguns países chegaram a perder 10% da sua população ativa. Muitos tiveram grande parte do seu parque industrial, rodovias e ferrovias destruída. A inflação alcançava índices elevados. 0 cenário era de desolação. Para os governantes desses países, a tarefa prioritária consistia em recuperar a economia.

Se para os europeus a guerra trouxe enormes prejuízos, para os Estados Unidos resultou em progresso. 0 país, que já vinha se consolidando como uma das mais poderosas nações industriais do mundo, aumentaram ainda mais à distância que o separava das demais nações.

Divisão do trabalho na indústria

A divisão do trabalho é um princípio básico da industrialização. Na divisão do trabalho, cada trabalhador é designado a uma tarefa diferente, ou fase, no processo de fabricação, resultando daí um aumento da produção total. Como mostra a ilustração superior, se uma pessoa realizar as cinco fases na fabricação de um produto, poderá produzir uma unidade ao dia. Cinco trabalhadores, cada um especializado em uma das cinco fases, poderão produzir 10 unidades no mesmo tempo.





Os EUA só entraram na guerra quando faltava um ano para que ela terminasse. Tiveram poucas perdas humanas e, além disso, não houve guerra em seu território. Porém, a vantagem maior dos EUA foi ter fornecido matérias-primas, alimentos e armas, momentos para os vencedores impulsionando a sua economia.

Na década de 1920, a economia americana estava em plena expansão. Cidades cresciam por todo o território americano. 0 carro-chefe do crescimento industrial eram as fabrica de automóveis. A Ford e a General Motors fabricavam mais de 1 milhão de carros por ano. Isso estimula o crescimento de siderúrgicas, metalúrgicas, fábricas de pneus, vidros e estofamentos.

0 sistema de linha de montagem multiplicava rapidamente a produção. Nesse sistema, um operário especializava-se em executar apenas uma tarefa. 0 carro resultava, então, do trabalho combinado de centenas de operários.

A produção em massa na indústria americana abrangeu também novos produtos, que, aos poucos, foram ganhando destaque na vida moderna. Na década de 1920, milhões de geladeiras, fogões, rádios e gramofones saíam das linhas de montagem. Esses produtos já existiam anteriormente, mas, com a massificação, ficaram ao alcance das famílias de classe média.

Os produtos industriais americanos eram exportados para a Europa e para o resto do mundo. Ao mesmo tempo, seus produtos culturais conquistavam amplos espaços. A música americana, especialmente o jazz, era admirada por um público cada vez maior. Astros e estrelas do cinema americano, ainda mudo, faziam bater mais rápido o coração dos fãs. As comédias de Carlitos causavam explosões de gargalhadas e, ao mesmo tempo, ajudavam a refletir sobre a sociedade moderna.


Count Basie
Nas décadas de 1930 e 1950, quando as big bands estavam no auge da popularidade, o pianista Count Basie criou um estilo com raízes no blues e no jazz em Nova Orléans. Sua obra One o'clock jump é uma homenagem às longas noites que passava com seu grupo.




As danças americanas, como o charleston, tomavam conta dos salões. Lentamente, o modo americano de vida ia sendo difundido.

Os Estados Unidos, na década de 1920, nadavam num mar de prosperidade. Enquanto isso, do outro lado do Atlântico, na Europa, a reconstrução caminhava a duras penas.

Os europeus necessitavam de dinheiro para recuperar a economia do continente. Uma grande parte dos recursos veio sob a forma de empréstimos dos Estados Unidos. Aumentava, assim, a interdependência entre a economia européia e a americana.

A prosperidade trouxe a crise

A saúde do capitalismo, em nível mundial, dependia da economia dos Estados Unidos. Entretanto, a prosperidade americana apresentava pontos fracos. Um deles era a enorme concentração da renda. Durante a década de 1920, a prosperidade fez os ricos ficar mais ricos e os pobres, mais pobres. A renda se concentrou nas mãos dos grandes industriais, banqueiros e negociantes.

A economia era controlada pelas grandes empresas. Elas elevavam artificialmente os preços e rebaixavam os salários.

Para os capitalistas, isso era bom, mas para a economia isso era ruim, pois a capacidade de consumo da população, e, conseqüentemente, a possibilidade de venda dos empresários, diminuía.

No campo, a situação também não estava boa. A mecanização das fazendas e a ampliação das terras cultivadas provocaram uma superprodução, fazendo o preço dos produtos agrícolas despencar. A cada ano, crescia o número de agricultores endividados junto aos bancos. Esses agricultores passaram a comprar menos produtos industriais.

Apesar dessa gradativa redução interna do consumo, a euforia no mundo dos negócios era imensa, pois as exportações para a Europa e para a América do Sul garantiam a expansão das vendas.

A idéia de fazer fortuna rapidamente passou a ser o principal objetivo de muitos americanos. A Bolsa de Valores parecia ser o caminho mais curto para o enriquecimento.

Normalmente, quando um empresário quer ampliar o seu negócio, ele recorre a um empréstimo bancário ou à venda de ações da sua empresa na Bolsa de Valores. As pessoas compram essas ações porque acreditam que a empresa dará lucro.

E, se isso vier a acontecer, o lucro será dividido proporcionalmente entre os acionistas. Diariamente, as ações são negociadas segundo as expectativas de lucro dos investidores. Se a expectativa é de alta, as ações sobem. Caso contrário, caem.
Contudo, há momentos em que o preço das ações pode subir artificialmente, isto é, acima das possibilidades reais de lucro. Nos últimos anos da década de 1920, era 'isso que estava ocorrendo nos EUA. Alguns empresários, aproveitando-se da euforia econômica e do desejo de lucro imediato, lançavam no mercado um número cada vez maior de ações. Assim, foram construindo um castelo de areia, que só se manteria de pé se o público continuasse a investir em ações e a confiar no mercado.

No verão de 1929, a Bolsa de Nova York operava em ritmo frenético. Embora se percebesse a gravidade da situação, nenhuma atitude era tomada. Essa omissão se explica pelo fato de que, nessa época, nos EUA, predominavam as idéias do liberalismo econômico. Segundo elas, o governo jamais deveria intervir nas atividades econômicas, pois o próprio mercado se encarregaria de encontrar a melhor solução.

A prosperidade norte-americana estava assentada em bases precárias. Um abalo levou-a ao chão.

O dia em que o Bolso quebrou

0 crescimento da economia americana revelou os seus problemas. No segundo semestre de 1929, eles já estavam bastante visíveis. A produção das fábricas já não encontrava compradores com tanta facilidade. A concentração de renda na sociedade americana, entre outros efeitos, diminuía o consumo. As indústrias européias voltavam a produzir num ritmo acelerado. Conseqüentemente, voltaram a fazer concorrência aos produtos americanos. Delineou-se, assim, um processo de superprodução, provocando a queda dos preços e do lucro empresarial.

0 efeito disso sobre as cotações das ações na Bolsa de Valores foi catastrófico. No dia 29 de outubro de 1929, o rosto dos corretores e dos investidores revelava o desespero da situação. Com os lucros em queda livre, a cotação das ações despencou vertiginosamente. Milhões de pessoas, que acalentavam o sonho de se tornar milionárias, ficaram na miséria do dia para a noite. A economia americana entrava em um processo acelerado de desorganização.

Todos passaram a ter medo de investir. Os empresários evitavam até mesmo aplicar mais dinheiro nas suas fábricas. Milhares delas fechara.m as portas e despediram os empregados. 0 desemprego atingiu milhões de trabalhadores e agravou ainda mais a situação das empresas que sobreviveram. 0 mercado se restringiu. Os trabalhadores não tinham dinheiro para comprar mercadorias. A crise atingiu intensamente o comércio e o setor de serviços, se alastrando por toda a economia.

Os agricultores chegaram a queimar a produção, a pois os preços dos produtos a não compensavam o custo do transporte, A falta de abastecimento levou a fome para cidades americanas. As filas para conseguir comida, distribuída gratuitamente pelo governo, tornaram-se comuns nos grandes centros. A economia americana mergulhou na recessão.
A crise se espalhou pelo mundo capitalista

Em virtude da enorme importância da economia americana na economia mundial, a crise logo atingiu outros países. Rapidamente, os empréstimos e investimentos americanos foram retirados do continente europeu. Para a Europa, nada poderia ser pior. Na Áustria, o principal banco faliu. Na Alemanha, o povo, com medo da inflação, correu aos bancos para retirar dinheiro e estocar mercadorias em casa. Isso abalou as finanças e colocou por terra os esforços que vinham sendo feitos para reerguer a economia alemã, tão prejudicada pela Primeira Guerra.

A saída, americano para a crise

A recuperação das economias capitalistas se deu em ritmos diferentes. Até então, as crises do capitalismo tinham sido resolvidas com a conquista de novos mercados em regiões distantes. Entretanto, agora, com o mundo já dividido e com a criação de numerosos países, isso se tornava perigoso. As chances de conflito eram grandes. Assim, a solução teria de vir de uma reorganização econômica interna de cada país.
A recuperação americana é um bom exemplo de como Isso se deu. Com algumas diferenças, as medidas adotadas nesse país foram as mas utilizadas em outras nações capitalistas.
A crise de 1929 teve efeitos de   vazadores sobre a sociedade americana. Quinze milhões de desempregados, fábricas fechadas, agricultores vendo as suas propriedades tomadas pelos banqueiros, greves e revoltas agitando o país. A América estava à beira de uma revolução social. 0 povo culpava o presidente pela crise. Assim, nas eleições de 1932, votou no candidato da oposição, o representante do Partido Democrata, Franklin Roosevelt. Ele prometeu fazer a  economia voltar a crescer. Seu programa ficou conhecido como New Deal. Esse programa implicou uma maior intervenção do Estado na economia. Foram criadas agências governamentais para administrar as inúmeras obras públicas, destinadas a reerguer a economia. Para dar emprego a milhões de desempregados, o governo mandou construir estradas, barragens, usinas hidrelétricas, reflorestar florestas etc. Com isso, esses homens, agora empregados, voltam a consumir. As indústrias, o comércio e os bancos retomaram lentamente suas atividades.

A agricultura foi beneficiada com muitos créditos e energia barata. Além disso, o governo implementou obras em áreas até então inaproveitadas. Com a ampliação do mercado consumidor nas cidades e com a reorganização dos transportes e da economia, os agricultores se sentiram novamente estimulados a plantar. As cidades voltavam a ser abastecidas regularmente.

A situação dos pobres melhorou. Estabeleceu-se o salário desemprego e um salário mínimo para os trabalhadores. Garantiu-se aos operários o direito de ter seus sindicatos e de lutar por melhores salários.

Os resultados dessas medidas foram bastante satisfatórios. Tanto que, em 1936, os indicadores econômicos mostravam que a recessão já tinha passado. A expansão se dava lentamente. De qualquer forma, os tempos de crise profunda tinham ficado para trás.